Terminada a Copa, dou uma relida nos blogs, nos comentários e principalmente nos articulistas e comentaristas da mídia em geral. E uma unanimidade é pacífica, o Moncho fez a seleção jogar como nunca jogou, e mais, classificou-a para o Mundial, e de quebra abiscoitou o titulo.
Consagração e reconhecimento unânime, irretocável, indiscutível. Mas o inesquecível Nelson Rodrigues ainda nos lembra do alto de sua sabedoria –“Toda unanimidade é burra”, no que ouso acrescentar – Sem dúvida alguma.
A unanimidade absoluta restringe o raciocínio do contraditório, aquele que busca as verdades contidas no âmago de duas, várias, muitas verdades conflitantes, cujas vertentes, se discutidas, confrontadas e analisadas à luz da razão e do bom senso levará ao conhecimento da verdade verdadeira, ou bem próxima da mesma.
Ao precisarmos de forma urgente de resultados internacionais, colocamo-nos sob o domínio de tal sentimento de urgência, que tudo mais de falho que possa vir a ocorrer durante o processo de conquista é dirimido e até esquecido na presença do titulo e da classificação ansiada. Esse fator humano, e por isso naturalmente falível, é que deve ser conveniente e coerentemente considerado à luz da razão, à luz da humilde, porém cristalina verdade.
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E o Moncho fechou a seleção, e o fez determinando a forma com que irá jogar a Copa América, forma esta em torno de um único armador, que deverá enfrentar duplas armações por parte dos adversários mais ferrenhos, e que sofrerá combate desigual, já que dobrado (é o que eu faria se enfrentasse o Brasil com somente um único armador de qualidade, desgastando-o para ver em quadra um Duda, ou um Marcelo driblando numa nota só, prontinhos para perderem a bola num momento decisivo, como num replay já visto e testemunhado por todos nós…), e que será dobrado sistematicamente na forma ensaiada pelos uruguaios no inicio do jogo no Rio, com resultados não esquecidos, apesar da ilusória surra que demos nos cisplatinos.
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“Fizemos um bom primeiro tempo. Entramos com uma proposta de jogo com uma defesa fechada, pressionando a jogadora com a bola, uma vez que as americanas têm no rebote um de seus pontos fortes. Nos dois períodos finais, rodei mais o time para dar ritmo para quem estava jogando menos e descansar as jogadoras para o jogo decisivo de sexta-feira. Tivemos inteligência nas finalizações e, apesar da derrota, saímos com moral, pois tivemos vários momentos bons na partida, com ótimas situações de cesta. Canadá e Argentina têm estilos diferentes. As argentinas jogam com mais contato e, como as atletas são baixas, atacam mais aberto. As canadenses contam com pivôs muito altas, têm um bom aproveitamento nos arremessos de dois e três pontos e jogam mais leve na defesa. Nós estamos confiantes para conseguir a vaga para o Mundial e não importa se o adversário será o Canadá ou a Argentina. Temos que fazer a nossa parte, jogando com garra e determinação para vencer”, comentou o técnico César Guidetti.( Databasket em 13/08/2009).
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O Moncho tem um instigante problema a resolver, a real forma de como sua seleção irá jogar na Copa América. Com a ausência de todos os pesados pivôs, exceto o J P Batista, uma possibilidade que levantou em sua entrevista no SPORTV logo que foi contratado pela CBB, de fazer a equipe atuar com três pivôs móveis e dois armadores, nunca chegou tão perto de sua realização, haja vista o recente torneio Super Four, onde dois pivôs ágeis e rápidos, como o Spliter e o Varejão se juntaram, ora com o Alex, ora com o Leandro, numa movimentação interior que levou seus adversários a loucura, e com somente um armador em quadra. Imaginemos tais ações com dois armadores experientes e de qualidade interagindo em dupla fora do perímetro e com os outros três dentro do mesmo, onde os tão ansiados passes de dentro para fora transformariam os sonhos do Moncho em realidade?
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Numa época em que executivos empresariais e de administração são disputados acirradamente pelo mercado, onde qualificação, experiência de campo, estudos atualizados, postura de comando e decisões se tornam moedas de altíssimo valor, nosso esporte, na contra mão da realidade evolutiva, ainda se prende aos antigos padrões coronelistas e paternalistas, onde uma outra moeda se faz dolorosamente presente, a do escambo e do QI da mais rasteira política.
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Gente.
Vamos parar e pensar.
Nós não somos autoridade sanitaria para discutir este gravissimo assunto.
Não se trata de responsabilidade ou irresponsabilidade de Diretor, Presidente,
Treinador, Jogador etc. etc. etc..
Trata-se de uma Pandemia que vem matando pessoas em todo o Mundo e inclusive,
diariamente, no Brasil.
Não podemos a luz das informações da Imprensa julgar os perigos desta competição para
os componentes da delegação e da possibilidade deles trazerem mais doenças para o
nosso País.
Mas as autoridades sanitarias podem, porquanto, teem dados concretos e meios corretos
de avaliação. Assim, o que deve ser feito é: libera-se oficialmente, através do
Ministerio do Esporte (é o reponsável por isto), a ida de uma Equipe Nacional
(qualquer que seja) à Argentina ou não se libera, porque existe risco.
Não pode ter mais conversa.
A FIBA que se lasque, o Torneio que feche ou transfira.
O Brasil que não dispute Copa America, Mundial e o escambau.
Trata-se de segurança nacional, saude de um povo.
Tem que ser tratado por autoridades competentes e capacitadas, ou IN.
Ponto Final.
E como diria meu amigo o grande Professor Paulo Murilo, Amém.
Prof. Heleno Lima
Heleno, assino embaixo.
Colaborando com a CBB e sua Supervisão Técnica das seleções de base masculinas, cujo trabalho nos últimos anos visando uma padronização técnico tática, divulgada exaustivamente através clinicas de atualização pelo país, e que tem levado nossos jovens jogadores a um patamar nunca alcançado, publico esse check list onde progressivamente poderá ir assinalando seus indiscutíveis resultados negativos, na busca insensata de seus objetivos.
Para facilitar já estão assinalados os paises que nos tem vencido regularmente. Claro, que com um pouco mais de esforço completarão a lista muito em breve.
Portanto, mãos a obra!
Amém.
PS-Com a terceira derrota em três jogos, Para Estados Unidos, Porto Rico e Venezuela na Copa America, nossa seleção sub-16 não se classificou para o turno final, ficando ausente do Mundial da categoria.
Concordo inteiramente com o posicionamento do Fabio Balassiano em seu artigo de hoje sobre a convocação da seleção brasileira adulta (http://balanacesta.blogspot.com/) que já deveria estar se preparando para a Copa America sem maiores protelações. Esse erro já havia sido cometido quando do Sul Americano que antecedeu o Pré Olímpico, onde um tempo precioso de treinamento foi perdido, em contraste aos rogos da comissão por mais datas e espaço para treinamentos.
E o mais importante e impactante é o fato de ser tratar de uma seleção brasileira, tão carente de autênticos valores, mas que esnoba o mundo com uma seleção B, como se a riqueza de talentos vicejasse aos borbotões entre nós. Realmente, não é qualquer país basqueteiro que se dá ao luxo de formar duas seleções adultas, o que nos deixa pretensa e arrogantemente na dianteira técnica mundial.
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