A LIÇÃO RUBRO-NEGRA.
E o híbrido Campeonato Carioca chegou ao final, insosso , inodoro, impessoal, inglório, injusto para com o estado que desde sempre amou o grande jogo. Creio ser desnecessário analisar, comentar tecnicamente os dois jogos finais, a partir do momento que em nada representaram às tradições cariocas, com as camisas históricas de alguns de seus mais representativos clubes servindo de coletes de treinos para equipes sem um quinto das tradições dos mesmos, numa apropriação indébita perpetrada por indivíduos que se lixam para a importância que esses clubes representam para todos aqueles que vêem no esporte um horizonte de esperanças em dias melhores, na valorização de seus jovens e nas oportunidades de vida que os guiarão vida a fora, e não se espelhando no péssimo exemplo de desamor aos seus mais recônditos valores, pela preservação das tradições representadas por suas gloriosas cores e símbolos. Vislumbrar com esforço uma minúscula cruz de malta perdida em um uniforme descaracterizado, um uniforme tricolor trajados por jogadores visivelmente constrangidos com a situação, pesa muito no imaginário de quem realmente conhece e presa a importância social desses clubes, que não deveriam ser usados de forma tão canhestra e vil.
Por tudo isso, é que devemos prestar as maiores homenagens ao CR Flamengo, que se manteve íntegro perante sua história de glorias e conquistas, jamais traindo o legado sempre lembrado do grande Togo Renan Soares, o Kanela, e dos grandes campeões que tantas e tantas glórias cobriram a camisa rubro-negra, que não foi e continua sendo propriedade daqueles que a defenderam e a defenderão por todo o sempre, não sendo jamais conotada de moeda de troca entre maus políticos travestidos de desportistas.
Que a experiência fajuta que ontem terminou não seja repetida no futuro, pois incorreremos no erro maior, aquele que deflagra o fim inexorável de um ciclo, de uma tradição, e que acena para o perigo definitivo da exclusão e do desaparecimento do basquetebol como um bem a ser mantido e preservado, e não como balcão de aluguel daqueles que almejam o prestigio, mesmo que fugaz, de representarem um papel imerecido e fictício. Mas há quem se passe a esse papel, sempre existirão, são e fazem parte da história do relacionamento humano, para os quais vale o que compram ou escambam, nunca o que conquistam, pois conquistas são para os trouxas, os incautos, os bem-intencionados, figuras anacrônicas num mundo consumista e imediatista.
Fico e opto pela grandeza do desporto, como educação e instrumento confiável na antevisão da vida, com seu aprendizado revelador nas derrotas e no prazer fugaz das vitorias, motivos mais do que suficientes para mantê-lo presente e vivo em nossas vidas, e não permitindo que seja desvirtuado por quem dele somente requer a gloria interesseira e lucrativa.
Parabéns a equipe do CR Flamengo pelo seu brilhante papel de defensor honrado do basquetebol carioca, clube que tive a honra de trabalhar como técnico em duas ocasiões, o que muito me enriqueceu cultural e esportivamente.
Amém.
Prezado Professor Paulo Murilo,
Meu meng?o tem tradi?o e n?o se vende, o Vasco apesar de ser uma camisa que merece todo respeito das finais memoraveis do passado, parece que foi envolvido pelo senador sem voto, que teve os filhos jogando l? na epoca do Jos? Luiz Velho, que la de cima deve ter mexido os pauzinhos com as for?as ocultas e conseguido esta parceria, ? o comentario nas rodas de basquete do Rio. Comenta-se aqui no Rio que o Bcalhau queria ser campe?o carioca, mineiro e brasiliense com o mesmo time e como sempre arrotar caviar quando come arroz e feij?o, mas as coisas nunca acontecem por acaso, veja aqui no Rio e l? em minas os times barriga de aluguel n?o arrumaram nada nos campeonatos, aqui no Rio Fluminense, barriga de aluguel do Minas, perdeu do Vasco, barriga de aluguel da universo, l? em Minas foram campe?es mineiros vencendo na final o Uberlandia, barriga de aluguel da universo, vamos ver se os caras se mancam que basquet ? coisa s?ria e acabam com este amadorismo de jogar no rio na quinta viajar no sabado para minas para jogar outra final, ser? que n?o pensam o mal que est?o fazendo aos jogadores, mas dirigente com apelido de bacalhau, n?o podiamos esperar nada mais do que isto.
Gustavo Silva
Prezado Gustavo,a experiência válida é a experiência vivida.
Vamos ver se após tanta falta de organização,primarismo técnico,ambições descabidas,aventura adolescente,inúteis e constangedoras participações,alguns de nossos dirigentes ponham as mãos na conciência no reconhecimento de que muito têm ainda que aprender ante ações destituidas dos mais tênues princípios do bom-senso e da lógica.
Um abraço,Paulo Murilo
Prof.Paulo Murilo,
Fica minha sugestão para facilitar nós que acessamos seu excelente blog, poderia toda vez que houvesse novo comentario no artigo piscar algo como NOVO, para sabermos que ali tem novos comentarios em vez de entrarmos em todos para encontrarmos novos comentarios.
Gustavo Silva
Infelismente Gustavo,não possuo dominio suficiente de técnicas computacionais para promover inclusões da ordem sugerida por você.No entanto,tentarei me informar melhor a respeito.Obrigado pela sugestão.Paulo Murilo.