UM POSSÍVEL AMANHÃ? TENHO DÚVIDAS…

Campeões com a máxima justiça.

Chegou ao final este surpreendente mundial, com a queda de alguns conceitos dogmáticos tão ao gosto de um certo público que, decididamente, pôs na cabeça que o grande jogo nasceu, ou mesmo foi criado, no dia de suas vindas a essa terra, tal a desfaçatez de o qualificarem de “basquete moderno”, numa alusão pretensiosa de que nada, absolutamente nada, existiu antes de seus parcos conhecimentos sobre a história, tradição e a riqueza deste que, com a mais absoluta certeza, possui a mais extensa bibliografia dentre todos os desportos coletivos (duvido muito que a maioria de nossos estrategistas tenha lido algo a respeito…), quiçá os individuais, se constituindo num ótimo estratagema, para sequer tentar estudá-lo, conhecê-lo, como  fazem os verdadeiros artífices do mesmo, os verdadeiros professores e técnicos deste grande, grandíssimo jogo. As cabeças brancas que dirigiram as grandes equipes que brilharam neste mundial, não deixa a menor dúvida sobre quem tem gabarito e estrutura técnica e didático pedagógica para orientá-las com a precisão dos líderes de verdade, aqueles que sabem os porquês, descobertos e compreendidos em suas andanças por pedregosos caminhos, onde aprenderam e apreenderam como fazer acontecer uma verdadeira, coletiva, uníssona, solidária, e consequentemente, confiável e consistente equipe de basquetebol…

Foram muitas as cabeças brancas neste mundial, lugar perene dos mais preparados, dos mais experientes.

As equipes semifinalistas jamais convergiram seus arremessos de 2 com os de 3 pontos, finalizaram seus ataques majoritariamente dentro do perímetro (busquem as estatísticas, pois já me cansei de fazê-las públicas aqui neste humilde blog, mas as tenho todas, e que tal acessá-las e estudá-las um pouco?), apresentando, talvez, a maior de todas as conquistas, defesas excepcionais, na linha da bola, e mesmo zonais de extrema eficiência, combatendo ferozmente os armadores, e contestando com ardor e permanente presença os longos arremessos, que poucas vezes foram realizados em completa liberdade, provando por mais uma vez , e espero que fique razoavelmente entendido e aceito pelos defensores da chutação desenfreada, que tanto tem nos empobrecido no contexto internacional, que de 2 em 2 e de 1 em 1 podem ser concebidos placares vencedores, economizando precioso esforço físico, perdido nos muitos ataques com arremessos de três falhados, como provaram os finalistas deste icônico mundial, onde estes arremessos complementavam suas ações ofensivas, mas nunca como prioridade absoluta, como muitos ainda os priorizam por aqui…

Ataque alemão incidindo fortemente no jogo interior, duelando com a forte defesa sérvia.

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 Porque icônico?   Porque ajuda a derrubar o mito do sistema único, divulgado, globalizado, padronizado e formatado por um corporativismo que se instalou na formação de base, seleções municipais, estaduais e nacionais deste imenso, desigual e injusto país, por uma plêiade de profissionais (?), colonizados repetidores de um conceito larga e mundialmente difundido e dominante de que, o utilizando, advindo de uma centralista NBA, técnica e economicamente dominante, estaria o grande jogo fadado ao sucesso e as vitórias ansiadas…

Com rígida defesa interior, e eficiente contestação aos arremessos de fora, os alemães diminuiram bastante a precisão do ataque sérvio, sua arma mais letal.

Pois é, e por mais uma vez esse conceito ruiu, bastando constatar a representatividade do quinteto eleito pela FIBA como o ideal, onde constam três, e não dois armadores, somados a dois alas pivôs de enorme e poderosa mobilidade. Até mesmo alguns dos grandes pivôs se impuseram nesta competição pela enorme mobilidade atlética, onde o conhecimento e domínio dos fundamentos básicos se fizeram presentes de forma decisiva, fatores em que falhamos lamentavelmente, e continuaremos a falhar, pela constrangedora ausência de conhecimentos técnicos, táticos, estratégicos, não só sobre o grande jogo, como o sociológico e político de nosso povo, propositalmente mal educado, e pior ainda, terrivelmente mal orientado no sentido e representatividade do desporto como fator educacional e inclusivo, miserável e covardemente ferido com o despejo abjeto da ministra Moser, substituída por um fufuca qualquer…

Premiação de armadores e alas pivôs não deixa margem a quisquer dúvidas sobre o quanto o sistema único foi contestado.

O desporto reflete a grandeza de uma nação, em conjunto com sua cultura, seu sistema educacional, sua estabilidade democrática, a saúde e segurança de seu povo. Creio que claudicamos muito em alguns, ou todos estes importantes e esclarecedores parâmetros, logo…

DISSE TUDO!!!!

Que os deuses se apiedem de nós.

Amém.

Fotos – Reproduções da TV e O Globo. Clique duplamente nas mesmas para ampliá-las.

O ENTER-DEZENOVE ANOS DE BASQUETE BRASIL…

Dezenove anos atrás, 11 de setembro de 2004, às 4hs da madrugada, hesitei em dar um Enter, iniciando a saga do Basquete Brasil. Não por receio de não ser compreendido, ou mal compreendido, haja vista meus sempre contestados posicionamentos e pontos de vista, mas pelo forçado afastamento das quadras, pelo distanciamento movido pelas decepções e pelas injustiças cometidas com o basquete pátrio, pelo avesso sentimento ao que de pior vinha se apossando do comando do grande jogo nesse imenso e pobre país. Pensei muito, e considerei ser profundamente injusto guardar só para mim o pouco que sei e  amealhei pelas andanças da vida, sempre estudando, pesquisando, e trabalhando muito, dentro e fora das quadras, nas salas de aula, do primário à universidade, nos clubes, nas seleções, aqui e lá fora.

A primeira matéria ali estava, na brilhante tela já a algum tempo, como me enfrentando, mais um dos incontáveis desafios que enfrentei por toda a vida, ganhando e perdendo, mas sempre aprendendo, sempre transferindo o saber, sempre buscando novos rumos, novos desafios.

Fui a cozinha e peguei uma xícara de café, voltei ao escritório, e lá estava a página incólume, brilhando, e uma imagem me desafiando com um sorriso no canto da boca, olhando bem dentro de meus próprios olhos.

Não vacilei, e com firmeza e determinação dei o ENTER, e graças aos deuses nunca me arrependi de tê-lo feito.

Amém.

NOTA IMPORTANTE – Muito em breve algumas sensíveis mudanças no blog, na apresentação e nova página técnica.

EM SE TRATANDO DE COMANDO…

Estratégia de véspera compartilhada com comissão é válida? Funciona? Claro que não…

Sim, sem dúvida, a Letônia nos venceu convergindo seus arremessos com 22/33 nos 2 pontos (66.7%), e 16/33 nos 3 pontos (48.5%), e de quebra 12/12 (100%) nos lances livres, números alcançados em conformidade ao seu preciso jogo coletivo, dentro e fora do perímetro, criando condições de arremessos não forçados próximos da perfeição, tal a coordenação exibida em sua movimentação ofensiva, onde todos os jogadores se deslocavam permanentemente, com e sem a bola, abrindo generosos espaços para conclusões precisas e letais. Defensivamente, exerciam um frenético combate individual, com coberturas magistrais, onde as contestações se fizeram presentes por todo o jogo, provocando números insuficientes para equilibrarmos a partida a partir do terceiro quarto, quando deslancharam para a vitória de 20 pontos de diferença…

Começamos bem com intensa movimentação, resistindo por somente dois quartos, por falta de treinamento forte e prolongado. Conceitos de jogo não são mudados e fixados de véspera…

Arremessamos 22/40 (55%) bolas de 2 pontos, 7/24 (29.2%) de 3, e 19/24 (79.2%) em lances livres, percentuais muito aquém do exigido para uma partida daquele nível, pegamos 36 rebotes (foram 26 para os lituanos), e erramos 11 fundamentos contra 6, logo desperdiçando a vantagem reboteira. Pecamos pela imprecisão nos arremessos, forçados pela sufocante defesa, e não respondemos na mesma moeda, exatamente por não possuímos um domínio dos fundamentos básicos similar ao apresentado pelos letões, principalmente na técnica defensiva, e dos arremessos, curtos, médios e longos, que coroavam um vasto domínio no conceito de equipe coesa, solidária e profundamente comprometida com um altíssimo grau de criatividade e improvisação consciente, fatores de tal complexidade, que somente podem ser alcançados com treinamento pesado, constante e rigorosamente detalhista, onde o perfeccionismo tem de ser o objetivo buscado com dedicação a cada sessão de treinamento…

Ataque interior letão, exemplo não seguido por nossa seleção, que optou pelas falhadas bolinhas…

Sempre propugnei  por uma radical mudança em nossa forma de jogar o grande jogo, começando pela formação de base, a fim de procurarmos  formas diferenciadas de praticá-lo, abrindo mão do sistema único que nos tem prejudicado no cerne de muito tempo para cá, nos levando ladeira abaixo, como neste mundial. Na véspera do jogo contra o Canadá, salientei a necessidade de mudarmos algo para enfrentá-lo, como diminuir a chutação inconsequente de fora do perímetro, incentivar uma movimentação dos homens altos  mais presente dentro do mesmo, lutando pelos preciosos rebotes, e uma defesa a mais contestatória possível aos longos arremessos. A comissão técnica, após a vitória revelou sua estratégia, desacelerar o jogo, como o maior motivo para a boa e convincente vitória. Então veio o jogo contra a Letônia…

Cesta final de três pontos da Lituânia, com posicionamento interior postado…

O que se viu não deve ser esquecido por um longo tempo, o suficiente para honesta e humildemente tentar algo para nos aproximarmos dessas equipes que ousam peitar a maior liga do mundo, cujos vencedores se intitulam arrogantemente campeões mundiais, mas que ontem mesmo perderam para uma Lituânia vizinha fronteiriça com a Letônia, tão brilhante quanto ela, na prática de um basquetebol bem mais evoluído do que a mesmice endêmica que se apossou globalmente de todas as nações praticantes, e que agora se vêem ante algo de novo, inusitado, crescer cada vez mais no cenário mundial, o Steve Keer que o diga…

Desde muitas décadas em que me inseri no grande jogo, estudei, ensinei e orientei equipes e jogadores no sentido contrário ao sistema único, solidificando a dupla armação (ontem ridicularizada, hoje adotada por todas as franquias), e a utilização de três homens altos atuando dentro do perímetro (mais um pouco e estarão todos empregando) em constante movimentação, priorizando as curtas e médias finalizações, e utilizando os longos arremessos como complementos do sistema, jamais como prioridade do mesmo. Aos poucos muitos técnicos passaram a adotar a dupla armação, forma mais segura e confiável na levada da bola, e no apoio direto aos homens grandes enfiados no perímetro, otimizando os arremessos, o tempo disponível a cada ofensiva, para de 2 em 2 , e 1 em 1 pontos, estabelecer robustos placares, tendo como alternativa complementar os longos arremessos, jamais prioritários…

Lituânia, Letônia, Sérvia atuam declaradamente dessa forma, e por conta disso vem obtendo ótimos resultados neste mundial…

Nossa seleção cometeu graves erros, como relacionar jogadores que pouco ou nada jogaram, sequer um minuto, como no caso do Filipe, e um Felício nitidamente fora de forma, em detrimento de outros futurosos esquecidos em convocações equivocadas ou parciais, assim como armadores veteranos que bem poderiam ceder espaço a outros mais jovens que por aqui ficaram, enquanto seleções gabaritadas os apresentavam na faixa dos 20 anos, ou menos, com excelentes resultados…

Convocar um jogador por ter 2,18 m e não acioná-lo por um minuto sequer, fica parecendo uma vitrine para impressionar, lamentável…

Devemos sempre lembrar que, para mudar formas de jogar, substituindo sistemas enraizados por longuíssimo tempo, um correlato tempo se torna necessário para implementar novos rumos, novas concepções de jogo, que devem ser desenvolvidas primordialmente na formação de base, como, só para exemplificar, o veto a defesas zonais até a idade de 15 anos, o aumento de posse de bola dos atuais 24 seg para 30, e a validação de somente 2 pontos para qualquer arremesso de quadra, para a mesma faixa, aspectos técnicos que em muito aprimoraria o sentido defensivo dos mais jovens, assim como o ofensivo, quando priorizariam o jogo interno, a eficiência dos arremessos curtos e médios, e o sentido coletivista, solidário e cúmplice do grande jogo…

Enfim, muito ainda por fazer, criar mesmo, desenvolver e ensinar uma modalidade desportiva riquíssima em elementos educacionais e sociais, valores hoje tão esquecidos em nossa sociedade, em vez de nos apresentarmos com mudanças estratégicas de véspera, sem o mais comezinho tempo de fixação, quiça compreensão de como e quando utilizá-las com um mínimo de competência e firmeza. Convicções se estabelecem durante um longo período de esperimentações, estudo e muito suor derramado em exaustivos treinos, jamais através uma prancheta de véspera, daí a “responsabilização coletiva” de uma comissão técnica, quando tal e vital responsabilidade deverá ser sempre de um comando, solitário e decisivo comando, verdadeiro nascedouro de robustas e estratégicas convicções, pois todo comando é indivisível, quando muito delegando ações, pequenos detalhes, nada mais…

Sem a menor dúvida precisamos do apoio e compreensão dos deuses, pelo menos aqueles que apreciam um grande, grandíssimo jogo, para inspirarem os poderosos dirigentes na correta e justa escolha de seus comandantes, principalmente na base,  aqueles verdadeiros e experientes comandantes, e não aspirantes atemporais e em alguns casos, oportunistas com Q.I. elevado…

Amém.

Fotos – Reproduções da TV. Clique duplamente nas mesmas para ampliá-las.

A ORTODOXIA DE UM INORTODOXO CARGO…

Sou um incorrigível curioso profissional, e por sê-lo me surpreendi com uma declaração do técnico da seleção masculina que disputa o mundial, publicada no O Globo de hoje, após a vitória sobre a seleção do Canadá: (…) que adotou uma estratégia “não ortodoxa” para vencer a partida: desacelerar o jogo (…) – Foi um ótimo jogo, assim como nossa estratégia. Assim que fizemos o relatório de análise e observação, decidimos desacelerar o ritmo da partida. É um pouco inortodoxo de nossa parte fazer isso, mas foi um grande trabalho dos jogadores na execução. (…)

Mas não foi o que vimos na quadra, e sim uma grande redução na chutação de fora, que depois de muito tempo não convergiu com os arremessos de 2, assim como um incremento substancial no jogo interno valorizando os curtos e médios arremessos, pendurando os pivôs canadenses, e acima de tudo, lutando com ardor pelos rebotes defensivos e ofensivos, vencendo uma importante partida , mesmo cometendo 17 erros de fundamentos básicos do jogo…

Todo este esforço mudando a ortodoxia do treinador, baseada na velocidade extrema, chutação de fora, ao menor vestígio de liberdade defensiva, e a tática de postar sempre a equipe em formação ofensiva aberta, onde os corners players têm espaço cativo, não foi mudada, mas sim freada nos deslocamentos em quadra, principalmente pela posse de bola mais extensa por parte dos armadores participantes, todos eles. Torna-se óbvio que uma cadência mais moderada reduz a frequência nos arremessos, e se estes forem os longos, automaticamente os curtos e médios sobressairão, tornando a equipe mais precisa e objetiva, assim como pronta, pelo posicionamento interior, aos rebotes ofensivos, que foram vitais nessa vitória…

Então, não foi uma estratégia de mudança no andamento do jogo, e sim uma verdadeira mudança de comportamento técnico, tático, estratégico dos jogadores, fatores estes  que por não comporem a bagagem e o conhecimento, e por conseguinte, a convicção sistêmica e antagônica aos seus princípios, resolveu adotar a camuflagem a uma ortodoxia que jamais pensou em renegar, mas utilizou algo de influência exógena, e se deu muito bem..

Logo mais sua equipe disputa o jogo chave para a classificação às quartas deste mundial duríssimo, e quem sabe, a vaga olímpica um pouco mais adiante. Mas para tanto terá de estimular algumas outras mudanças técnicas e táticas na equipe, e principalmente reconhecer e aceitar que nunca é tarde demais para adotar comportamentos que primem pelo bom senso, o respeito a ética, que são fatores básicos a ortodoxia do cargo, o que ocupa atualmente…

Amém. 

Foto – Reprodução do O Globo. Clique duplamente na mesma para ampliá-la.

SE EFETIVAMENTE MUDARMOS, TALVEZ…

Vitória e estatística elucidativa…

Talvez (ê) Adv. Indica possibilidade ou dúvida, acaso. (Dicionário Aurélio)

No artigo de ontem, assim o concluí – (…) Venceremos? Se não mudarmos, certamente não. Mudando? Talvez…(…)

Neste mesmo artigo comentei em dois parágrafos:

(…) Uma delas, e talvez a mais importante é a de substituir o excesso de arremessos de três por outros de dois, mais trabalhados perto da cesta, não só pela maior efetividade dos mesmos, otimizando os ataques, e que mesmo de 2 em 2 pontos poderá alcançar placares bem mais eficientes do que a enorme perda de tentativas nos de longa distância…(…)

Chutação indiscriminada tem de ser contida, não prioritária, preterindo arremessos curtos e médios num poderoso e seguro jogo interno…

(…) Enfim, a seleção pode obter sua classificação diversificando sua atuação ofensiva e dedicando-se mais nas situações defensivas, principalmente no domínio dos rebotes, defensivos e  ofensivos, definido no palavrório popular como “indo em todas”…Não se trata de uma fórmula vencedora, e sim uma tentativa de inovar um carcomido sistema de jogo, imutável, repetitivo, cuja mesmice endêmica, lamentável e terrivelmente se cristalizou no âmago de nosso basquetebol…(…)

Jogo aberto e direcionado ao arremesso de três tem de ser repensado, em função de um sistema mais voltado ao jogo interior, estatisticamente mais seguro e objetivo…
Jogo iterior potente e invasivo, necessidade vital para nossas pretenções…

O dever de casa foi quase bem feito, e o seria melhor se tivesse toda a equipe substituído,  ao menos pela metade os arremessos desperdiçados de três pontos (6/27), por tentativas incisivas de 2 pontos, muito mais precisas e eficientes,  que neste jogo foram inferiores em número às de 2 pontos (20/36}, acrescidas pela enérgica e brigada superioridade nos rebotes (43 contra 37 dos canadenses), e a diminuição nos erros de fundamentos (9), mesmo número da turma do norte, ou seja, de 2 em 2 e de 1 em 1 (14/16 nos lances livres) venceram um duríssimo jogo, se contrapondo aos erros de bolinhas severamente contestadas, nas quais o Yago, Gui, Leo, e George, zeraram suas 17 tentativas, com somente o Benite, Tim, Caboclo e Lucas acertando 5, ou seja, mesmo diminuindo a artilharia de fora que atingiu somente 18.8% de efetividade, acertamos mais nas de 2 pontos, corroborando em números absolutos o que tanto defendo para o bem do nosso maltratado basquetebol, radicais mudanças técnico táticas, que se fazem tardias depois de três décadas de histérica e descontrolada chutação, jogo periférico e desleixo nos fundamentos defensivos e ofensivos básicos do grande jogo, minorados hoje com uma bem postada e lutadora defesa, e um ataque mais pensado, contido e objetivo. Enfim, uma boa vitória, numa bem vinda mudança conceitual, que espero seja avaliada com o rigor do bom senso…

Bom senso e coragem em mudar, precisamos muito…

Que o talvez do início, se transforme em certeza, bastando somente sedimentar as mudanças efetuadas e valorizadas na vitória contra o favorito Canadá.

Que os deuses de plantão nos conceda uma ajudinha…

Amém.

Fotos – Reproduções da TV. Clique duplamente nas mesmas para ampliá-las.