CAÇANDO MARAJÁS…

Para todos aqueles que não estão levando muito à serio o fato de que a Comissão do Congresso Americano para o controle do doping não esteja chegando nos calcanhares das duas ligas profissionais que mais resistem ao mesmo, a NHL e a NBA, ai está um artigo publicado no NYT de ontem, no qual o David Stern se sai com essa perola de cinismo – “Esta é uma área onde a legislação federal não é necessária”. Vamos ver até onde conseguirá protelar as investigações, que demoliram o futebol americano e o beisebol, sem contar com o atletismo, caçando medalhas olímpicas e recordes alcançados desleal e desonrosamente. Ai está a matéria:

Stern Urges Congress Not to Pass Testing Law

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Doug Mills/The New York Times

The commissioners and top union officials of the major professional sports leagues testifying at a House hearing on drug testing.

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By THE ASSOCIATED PRESS

Published: February 28, 2008

WASHINGTON (AP) — N.B.A. Commissioner David Stern was not about to back down.

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Doug Mills/The New York Times

Donald Fehr, left, the head of the major league players union, with Commissioner Bud Selig.

Summoned to Capitol Hill to discuss whether Congress should legislate drug testing in the major professional sports leagues, Stern took exception Wednesday to lawmakers’ remarks and stood up for his colleagues from the N.F.L., the N.H.L. and Major League Baseball.

“This is an area where federal legislation is not necessary,” Stern told the House Energy and Commerce Subcommittee on Commerce, Trade and Consumer Protection.

The hearing was upstaged by another panel. The Committee on Oversight and Government Reform asked the Justice Department to investigate whether Roger Clemens lied when he denied using steroids and human growth hormone at a sworn deposition Feb. 5 and at a hearing Feb. 13.

Wednesday’s hearing produced the rare appearance of the four commissioners sitting side by side with their sport’s union chiefs: Bud Selig sat near Donald Fehr, and Stern was next to Billy Hunter. Then there was the N.F.L.’s Roger Goodell and Gene Upshaw, and the N.H.L.’s Gary Bettman and Paul Kelly.

All tried to convince skeptical lawmakers that their leagues had taken steps to thwart steroid use and were awaiting a dependable way to detect human growth hormone, preferably through a urine test and not a blood test.

“In spite of the fact that they want to pronounce that they have it under control, I still think that it’s not fully under control,” said the subcommittee’s chairman, Representative Bobby Rush, Democrat of Illinois. “And we have to do more.”

Baseball had the most to prove, having implemented a stringent steroids policy only in the past few years. The N.F.L. began addressing the problem two decades ago, and the N.B.A. and the N.H.L. said steroid use was virtually nonexistent in their sports.

All four leagues have toughened their drugs policies since 2005, when many of the same witnesses — including Stern — testified before the same subcommittee. Several bills were introduced in the House and the Senate after that session, but none came close to becoming law.

“Let’s get it right this time,” Representative Joe Barton, Republican of Texas, said. “Let’s go ahead and get something into law that is acceptable. It’s no fun having this hearing every two to three years.”

That was when Stern interrupted, breaching protocol to point out the progress that had been made. “The sports leagues have gotten it right in the intervening three years,” he said.

Representative Marsha Blackburn, Republican of Tennessee, said: “Mr. Stern, I would suggest that we have not gotten it right enough. If we had gotten it right — if you all had gotten it right — we would not be here again today.”

Blackburn said the leagues should be doing more to stem substance abuse at the grass-roots level, and her comment to the witnesses that “you all have been very well coached” piqued Stern further.

“Enormous progress has been made,” said Stern, who referred to the “voluminous, uncoached record” of material made available to the subcommittee.

The commissioners and the union heads agreed that collective bargaining was the best way to address the drug problem, rather than a law from Congress that would apply to all sports.

Rush disagreed, saying the subcommittee would continue to pursue legislation. But he was not specific. “At the Olympics, they deal with a multitude of sports,” Rush said. “And they seem to come up with a pretty good way of looking at the differences but also the similarities.”

Selig said he met with Fehr and a group of players to discuss the recommendations of George Mitchell’s report. Selig said he hoped the “ongoing” talks produced a more transparent and flexible drug-testing program.

Rush said he was “extremely disappointed” that Vince McMahon, the World Wrestling Entertainment chairman, declined an invitation to testify. “Steroid abuse in professional wrestling is probably worse than in any professional sport or amateur sport,” Rush said.

A second panel included officials from the United States Olympic Committee, the United States Anti-Doping Agency, the National Thoroughbred Racing Association and the N.C.A.A. president Myles Brand.

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TEORIAS…

At 11:12 PM, Anonymous Anônimo said…

“Prezado Prof.Paulo Murilo,

Hoje fiquei perplexo do que escutei durante o jogo Flamengo x Vasco, primeiro apesar de ser mengão vi o técnico de Brasília dar um show(…) Mas o que me causou perplexidade foi a informação que o Neto assumiu o Ulbra de SP, com dedo da CBB, com o seguinte missão de levar o filho do Manteiga para o nacional e caso venha ser o técnico da seleção ou da comissão levar o filho do cara para seleção. Joguei contra ele aqui no Rio, ele é bom jogador mas dai ir para seleção esta longe, ainda que ficou quase um ano sem jogar. Adivinhem quem vai dançar? começa com N…..O. Adivinhem qual será a justificativa? Estou começando agora no basquete estou perplexo com o mínimo que tenho presenciado de comentários abertos nos ginásios.

Gustavo Silva”

Esse comentário foi postado no artigo ETECETERA E TAL… que publiquei no dia 21/11/2007, por um dos mais assíduos leitores do blog, e que apesar da postagem constar como anônima, fato que inviabiliza a publicação, segundo critério de não aceitar comentários apócrifos, vem assinado ao término do mesmo, corrigindo uma falha de acesso, não só do missivista, como de alguns outros que encontram a mesma dificuldade técnica para personalizar os comentários.

Aceito o comentário, apesar de ácido e de contundência marcante, temos de admitir que muito além de se tratar de uma menção fundamentada na teoria da conspiração, tem muito a ver com uma outra teoria, a do boato progressivo, aquele que reflete opiniões desencontradas, mas que projeta possibilidades insuspeitadas, o sempre presente Vox populi,Vox dei, principalmente o referente à equipe da Ulbra, senão vejamos e analisemos: Ontem foi publicado um ofício daquela instituição universitária, que conveniada com o Clube de São Bernardo disputou o campeonato paulista, se sagrando vice-campeão, para logo a seguir desfazer o convênio ( e aqui cabe um adendo, a Ulbra é uma universidade sulista, e que se situa no rol dos adeptos da atual presidência da CBB…), e refazê-lo com a equipe de Rio Claro, que passará a partir de hoje a competir no campeonato nacional, quando os demais clubes envolvidos na competição já disputaram cerca de dez rodadas! ( Como é possível uma equipe participar de um campeonato nacional somente à partir da décima rodada? Como?) No ofício citado, o contencioso da instituição descobriu (por que somente agora?…) que um item contratual com a SPORTV proíbe que uma equipe dispute dois torneios de caráter nacional no mesmo ano( E quem define isso é uma emissora de TV e não a CBB? ), e por isso a valorosa universidade, junto ao clube rioclarense, estaria alijada da primeira competição da nova Associação de Clubes de Basquete, reunindo os oito clubes fundadores, incluso o recém desmembrado Ulbra-S.Bernardo, que sem equipe, já que transferida para Rio Claro, se vê literalmente pendurado na brocha.

Mas um dado inquisitivo situa o boato progressivo mencionado pelo leitor Gustavo em seu comentário, num patamar constrangedor, o de que o técnico da equipe camaleônica é o mesmo já apontado, oficiosamente, como o assistente do espanhol contratado pela CBB, e que sua nova equipe, ao disputar o torneio nacional, será aquela única equipe paulista, capaz de ceder técnicos, jogadores e dirigentes para comporem a seleção brasileira, que disputará as competições internacionais deste ano, Pré-Olímpico inclusive. Quanto às demais equipes paulistas, vigorando o critério que afastou e liquidou a NLB num passado recente, ficariam fora do processo referente às seleções. Lembremo-nos mais uma vez, que por força desse critério, testemunhamos uma das transferências mais esdrúxulas de que temos noticia, por parte de um jogador, que ao trocar um clube da NLB por outro aliado à CBB, garantiu sua convocação para a fracassada seleção do mundial e pré-olímpico de 2007, igualzinho ao que vemos se repetir agora, só que um pouco mais ampliado, já que envolve, não só jogadores, como clube e técnico. E não será surpresa nenhuma uma “saudável” corrida de jogadores para se candidatarem à nova equipe, inclusive os ligados a clubes da ABCB, apaniguados e oportunistas, sem esquecermos os de Q.I. elevado e base de interesses políticos e pessoais inquestionáveis, se confirmadas as teorias, torcendo para que não passem de inocentes especulações.

Será um gostoso exercício aguardarmos o desenrolar dos fatos, para então concluirmos quais teorias podem representar algo de factível, se a da conspiração, ou a do boato. Por mim fico com a sabedoria popular, em latim ou português, Vox populi, Vox dei, a voz do povo é a voz de Deus.

Amém.

FALANDO DE SELEÇÃO…

“E ainda tem gente que escreve e comenta que o basquete brasileiro está acabado, e que os melhores jogadores estão atuando lá fora. Não é o que estamos vendo nesse campeonato, com jogadores de ótima técnica e grandes atuações. Que formidável jogo o que estamos assistindo”, afirmava o comentarista da ESPN Brasil na transmissão da final paulista.

Concordo com ele, e vou um pouco mais além, quando proponho que seja constituída uma seleção brasileira com somente jogadores que atuem no país, para treinarem de março até julho visando o Pré-Olímpico. Reunindo-se em fins de semana, e nos intervalos dos campeonatos, até que pudessem se concentrar nos treinamentos integrais dois meses antes da grande competição. Seria um desafio às qualidades técnicas e didático –pedagógicas do técnico espanhol escolhido para aquela difícil tarefa. Com hérnia ou sem ela, com assistente brasileiro ou não, se comunicando em espanhol, portunhol ou checheno, não importa, mas com razoável tempo para elaborar um bom plano de jogo e uma boa sincronia de equipe. Se não pudesse assumir tal tarefa, já que apalavrado e compromissado com os nomões de plantão, que um dos bons técnicos brasileiros fosse escalado, para este, que na minha humilde opinião, é o único modo plausível de se preparar uma seleção que tivesse como alvo uma difícil classificação olímpica.

Quanto aos delfins e cardeais, somente disponíveis e recheados de exigências e disposições nem sempre condizentes a atletas em suas melhores condições físicas e técnicas, que ao se apresentarem um mês antes do embarque(se é que poderiam atender às convocações aqui em sua terra…), disputariam democraticamente suas vagas em uma equipe razoavelmente treinada e ajustada, onde os mesmos (acredito que uns cinco no máximo…) poderiam somar suas qualidades e experiências para o reforço da seleção, e, o mais importante, contribuindo decisivamente para o desaparecimento, que se faz tardio, dos celebres e negativos “grupos fechados”, que tanto prejudicaram o nosso basquete nos últimos torneios internacionais.

Armadores como o Valter, Helio, Mateus, Fúlvio, Alfredo, Fred, somados a alas como Di, Marcio, Rogerio, Biro, Felipe, e a pivôs ágeis e moveis como Druri, Probst, Estevão, Maozão, Bambú, e outros que completassem uma lista inicial de vinte jogadores, plenos de vontade e determinação em defender a seleção, constituiriam o núcleo básico desse trabalho ao longo dos quatro meses mais importantes e decisivos para as nossas pretensões no restrito universo freqüentado pelas potencias do basquete internacional, ao qual pertencemos num passado não muito distante, e do qual nunca deveríamos ter saído.

Mas claro, que se trata de uma abstração aqui do velho técnico, que à margem e fora do circulo mandatário dos destinos do grande jogo, se mantém, exatamente pela distância de tão absoluto poder, a cavaleiro de situações espúrias e viciadas pela mais abjeta política desportiva de que temos noticia nas últimas duas décadas, manchadas e vilipendiadas por indivíduos descredenciados e despreparados dos mais ínfimos princípios diretivos e éticos, e que somente tem os estrábicos e míopes olhos voltados para seus intumescidos umbigos e egos convenientemente voltados às maiores ou menores vantagens que possam vir a auferir, política e economicamente.

A equipe de Franca, mesmo longe de repetir a última partida em seus domínios, teve suficientes trunfos para levar de vencida a de São Bernardo, dando continuidade ao renascimento do jogo veloz, sem deixar de ser controlado, da defesa na linha da bola, com os pivôs adversários tendo de fugir de suas posições pela marcação à frente que enfrentavam, da dupla armação de qualidade, da reescrita historia de um ala veterano, e principalmente, da contenção e objetiva direção de um técnico veterano, que aposentou a impessoal e fria prancheta, substituindo-a pelo dialogo olho no olho, e pela coerência diretiva ao exigir o que foi realmente treinado. Parabenizo a todos pelo muito bom e honesto trabalho.

Amém.

APERLTA , APERLTA…

“Aperlta, aperlta…” , gritava o possesso técnico instruindo à beira da quadra para que seu atleta Biro tentasse barrar as sucessivas investidas dribladas e fintadas do armador de Franca,que àquela altura estava adorando a “aperltação” que sofria, já que se desvencilhava com facilidade e podia efetuar suas assistências e arremessos precisos de dois e três pontos, desequilibrando o jogo, mas que poderiam ser um pouco mais dificultados se em vez de “aperltar” , seu marcador flutuasse um ou dois passos atrás, sem no entanto perder o controle exercido sobre o tronco do excelente armador, que por ser a parte do corpo com menor velocidade de deslocamento, tornar-se-ia possível mantê-lo num razoável campo defensivo, ao dificultar sua livre investida à cesta. Uma simples correção de postura (sempre os fundamentos…) e atitude poderia ter equilibrado as ações, em vez de berros equivocados de “aperlta, aperlta…” .

Logo a seguir a equipe de S.Bernardo cai numa defesa por zona 2-3 contra um ataque 1-3-1. Pronto, a festa se consumou com o Drudi, como um dos “uns” concluindo o que quis e o que não quis. E para culminar, o mesmo Drudi, agora se especializando na defesa à frente do do pivô, lançou-os, tanto o Argentino, como o Bambú, para fora do garrafão para terem a posse de bola, quebrando decisivamente o jogo interior, um dos pontos fortes da equipe do ABC.

Com pequenas, e incisivas mudanças técnico-táticas, a equipe de Franca vai se distanciando da mesmice que campeia no cenário do basquete nacional, principalmente ao inverter o seu próprio sistema de atuar, mas guardando na memória de seus jogadores todos os movimentos e jogadas que praticaram por longos anos, como um antídoto no enfrentamento de seus oponentes ainda aferrados ao velho e enraizado sistema de jogo. Como numa engenharia reversa, a equipe de Franca praticamente ”advinha” as linhas de passe formuladas pelos seus adversários, exatamente por tê-las empregado à exaustão, somando-se a este formidável progresso, a aplicação da verdadeira defesa linha da bola, que é a única que permite a permanente marcação dos pivôs pela frente, já que o sistema de flutuação lateralizada assim o permite com precisão e confiabilidade.

Um outro fator determinante foi a escalação do jogador Felipe, que apesar de muito alto tem um apreciável controle dos fundamentos de drible, fintas e passes, além de saltar e se situar muito bem nos rebotes, e arremessar com razoável precisão. Sem alarde, estamos vendo nascer uma nova plêiade de armadores com boa estatura e diversificação nos fundamentos, dotando-os de habilidades insuspeitadas até bem pouco tempo. Outro ponto a favor de Franca.

Finalmente, estamos testemunhando uma nova classe de prancheta, a taquigráfica. Impressionante a velocidade com que determinados técnicos deslizam em sua superfície amorfa como se estivessem num núcleo computacional, onde milhares de bits se comunicam a velocidades inimagináveis a um cérebro comum, como comuns são os cérebros de seus jogadores. E ainda mais quando todos sabemos que a grande lerdeza do sistema ocular em sua comunicação seletiva aos centros nervosos, torna o entendimento taquigráfico das novas e palpitantes pranchetas, absolutamente ininteligível.

E mais engraçado, é que o técnico de Franca, ao praticamente aposentar a taboinha pseudo-mágica, devolveu a relação olho no olho entre técnico e jogadores, que é o único canal possível de entendimento técnico, tático e comportamental dentro da real estrutura humana, onde o poder da linguagem, enérgica ou coloquial, ainda determina e qualifica as relações entre seres iguais. Mais um ponto, o decisivo, para Franca.

Seja qual for o resultado do próximo jogo, creio que os caminhos abertos por Franca, e seguidos por Minas, apesar do tropeço na Liga das Américas, motivado por uma quebra de planejamento ao incluir um estrangeiro destreinado dentro de uma equipe homogeneizada , fragmentando-a na reta final do torneio, já nos dão algum alento de dias, se não melhores, esperançosos e arejados. Torço de coração para que continuem o bom trabalho.

Amém.

PASSEANDO PELO INTERIOR…

“Essa é para os pessimistas, técnicos ou mesmo analistas que teimam em proclamar a decadência do basquete brasileiro. Que venham até aqui em Franca para constatarem a pujança do nosso basquete. Que dêem uma volta no interior de São Paulo, Baurú, São Bernardo, São Caetano, Piracicaba, Assis, Araraquara, para verem a renovação do nosso basquete, que está mais vivo do que nunca”.

Com esse preâmbulo ufanista o comentarista da ESPN Brasil iniciou seus trabalhos no primeiro jogo da decisão do Campeonato Paulista, em Franca. Só sinto a sua não menção de outros centros tão ou mais importantes do que São Paulo, principalmente em sua época de grandíssímo jogador que foi, como o Rio de Janeiro, hoje relegado a um basquete de aluguel de camisas, Belo Horizonte com seu clube de uma nota só, como o sul do país outrora recheado de participantes, e hoje relegado a uma ínfima parte do que foi, servindo de mercado a jogadores não aproveitados por seu megalópico estado. E por que não mencionar o nordeste, com sua tradição rompida de sempre apresentar bons valores, assim como o centro oeste, onde nem a grande capital do país consegue se impor em massa praticante, sobrevivendo de uma equipe que se manterá enquanto o senador zero voto a mantiver por capricho e interesses comerciais. Por que então não mencionar o óbvio? O de que a injeção de verbas privadas e de prefeituras no estado mais rico da nação é a razão de tal sucesso, que diga-se de passagem, já foi bem maior num passado recente? De mencionar em termos finais e justos de que São Paulo faz parte de um país onde educação e esporte não andam de mãos juntas como deveria ser, ao se testemunhar auditivamente os coros de “juiz vai tomar no…” e “ juiz filho da…” entoados por pais de família e seus filhos no ginásio da auto-proclamada capital do basquete brasileiro, para espanto do restante da população tele-ouvinte dos demais e olvidados estados, fatores menores e destituidos da importância capital representada pela pujança paulista ? Convenhamos peclaro comentarista, não soam bem tais colocações, ainda mais se tratando de um professor de tão alto e reconhecido gabarito.

Mas tais declarações nos remete a uma outra constatação, e essa sim, é de transcendental importância para o futuro do grande jogo entre nós, a realização da Copa de São Paulo, atração elevada à quinta potência pelo comentarista, incluindo uma sutil menção de que se a CBB não age em função da melhoria do basquete , a Associação de Clubes de Basquete, fundada pelos mesmos clubes que fundaram e depois traíram a NLB, estabeleceria os novos rumos a serem tomados, basicamente por São Paulo, que recentemente reconduziu o presidente de sua federação para mais um período de comando, exatamente pelo apoio dado a essa Copa. Mas não podemos esquecer que esse mesmo dirigente estabelecerá um dos votos de maior peso na próxima eleição para a presidência de CBB, onde até bem pouco tempo acumulava uma Vice-Presidência de Relações Internacionais, da qual se resignou teatralmente por divergências irreconciliáveis com o grego melhor que um presente.

Então, ficam e pairam no ar duas incógnitas, daquelas bem felpudas, que somente felpudas e matreiras raposas serão capazes de equacionar. A primeira diz respeito às convocações para as seleções brasileiras, para aqueles jogadores que não participarem do Campeonato Nacional, mas participarão da fortíssima Copa de SP. Lembremo-nos dos preteridos jogadores que atuavam na NLB, um dos quais, vivamente se transferiu para uma das equipes do Campeonato Nacional, gerido pela CBB, e que por causa dessa atitude foi relacionado para o Pré-Olímpico de triste memória. Como reagirá a FPB ante a possibilidade já posta em ação anteriormente? Ou existirá um acordo de cavalheiros irreconciliáveis para dirimir tal dúvida, numa ação de raposas premiadas?

A outra, mencionada acima, o voto paulista, que com sua força inquestionável, arrastará outros estados menos votados, mas sempre prontos a usufruírem as benesses advindas dos mesmos, conotando uma forte possibilidade de quebra no continuísmo diretivo cebebiano, mas que poderá estar atrelado a interesses quase nunca clarificados aos não iniciados nos mistérios que envolvem o desporto nacional ? A derrocada carioca nas últimas eleições, mais a continuidade da direção capixaba, somada a de São Paulo, pulverizou o perigo ensaiado pelos nove votos contrários na última eleição na CBB, tornando menos árido o caminho para a recondução, e conseqüente continuismo da política atual, absurda e irresponsável.

Qual a influência que verdadeiramente será exercida pela Copa de São Paulo dentro das perspectivas que ouso mencionar, e lembrar, para o soerguimento do basquete brasileiro? Qual relação entre CBB e Federação de Clubes será desencadeada na confrontação de campeonatos, que outrora derrotou a NLB ?

Acredito que enquanto o poder dos estados, e seus votos mágicos e poderosos, coexistirem ligados aos interesses de uma elite de raposas de alta estirpe, nosso bom comentarista, excelente professor e extraordinário ex-jogador, poderia propor que não só visitássemos o interior de seu estado na constatação de seu poderio, como incentivasse a todos para também passearem pelos demais estados, quando muito para, ao conhecê-los, estabelecerem a verdadeira compreensão de que não basta somente um deles ser a potência que é, sem o soerguimento dos demais. A revolução de 30 já deveria ter ensinado que separatismo não leva a lugar nenhum, mesmo na concordância e reconhecimento do poderio de seu estado, belo estado, natal.

O jogo foi excelente, com Franca demonstrando o poder de atuar com dois armadores de qualidade, e agora, maravilha, jogando fora do perímetro, estirpando aquelas maratonas que os obrigavam a perderem o foco das jogadas em estéreis bloqueios dentro e nos limites finais do mesmo, num auxilio permanente de armação, equilíbrio defensivo e acionamento efetivo dos homens altos jogando mais próximos aos rebotes. Aos pouco novas soluções ofensivas se farão presentes, eliminando também aos poucos os ridículos e engessados chifres, punhos, polegares, e outras bobagens afins, propiciando a aposentadoria mais do que tardia do terrível e constrangedor monólogo da prancheta, assim como microfones de lapela. Fica faltando a negativa de que microfones sejam empurrados goela abaixo dos técnicos naqueles momentos em que a privacidade se torna fundamental para o entendimento e acerto das ações dentro da quadra. Seria o mesmo que qualquer técnico se apossasse do microfone de um analista e comentarista para retirar do mesmo a oportunidade de exercer seu trabalho, sem interferências e sem despropositados palpites.

Estou curioso para testemunhar o desenrolar do que vem por aí, na forma bem ou mal acabada de uma Copa, e suas boas ou más conseqüências para o basquetebol, não só aquele bem jogado em São Paulo, mais o de todo o país.

Amém.

SEM-VERGONHAS ? OU SERÁ QUE…

Foi uma cena para Kafka nenhum botar defeito. Num inglês agressivo e desrespeitoso um técnico argentino desanca seu jogador americano, praticamente culpando-o do fracasso da equipe àquela altura do jogo, meio de um segundo quarto, quando toda a equipe falhava bisonhamente na defesa e no ataque. A equipe de Uberlândia simplesmente não se deu conta de que, ao utilizar o mesmo sistema de jogo do Flamengo (Ufa! Não mudam nunca…), sem contar, no entanto, com jogadores da mesma qualidade técnica, se viu pressionada e inferiorizada na quadra, já que não abdicava do enfrentamento desproporcional. A única chance de tentar equilibrar as ações, seria a quebra de ritmo, ou seja, frear o ímpeto rubro-negro cadenciando ao máximo o ritmo de jogo, aproveitando, também ao máximo, os 24 segundos de cada posse de bola. Mas o que se via e notava era a tentativa de acompanhar a velocidade ofensiva do Flamengo, aspecto que, à partir do segundo quarto, aniquilou toda e qualquer possibilidade de equilíbrio das ações. E quase ao final deste mesmo quarto, outro tempo é pedido pelo argentino, e ai a cacetada é geral, pois o mínimo que se ouviu foi a de que tivessem vergonha na cara, e que não abdicassem das faltas pessoais, que tinham sido “somente” duas até aquele momento.

Legal e altamente didático, pois a prioridade àquela altura inicial do jogo era a de conter o adversário com faltas pessoais, e não com técnica defensiva, que era o que deveria estar sendo exigida em continuidade ao treinamento apurado a que sujeitou a equipe na preparação para um campeonato nacional, a não ser que, esse tipo de treinamento não tenha sido exaustivamente praticado. Mas mesmo que não o tenha sido, nada justificaria a enxurrada de bílis lançada contra os intimidados jogadores. Daí para frente, com as responsabilidades derrotistas lançadas às costas dos jogadores, foi só um passar de tempo até o encerramento humilhante e desproporcional. Quanto ao técnico, que deve ser visitante assíduo de nossa terra, já que domina razoavelmente o português, ganhou, em sua opinião, pontos favoráveis perante os que o contrataram, já que definidos ficaram, também em sua opinião, os reais fatores de tão elástica derrota, trombeteados em rede nacional e à cores, quão sem-vergonhas e ineptos são os jogadores que dirige. Lamentável e comprometedor, e logo vindo de um representante do melhor basquetebol jogado e praticado na America do Sul, provando mais uma vez que, mais sem-vergonhas do que foram tachados os jogadores de Uberlândia, são os nossos técnicos que, com sua desunião e omissão, permitem que situações vexaminosas e pusilânimes como essa ocorram em nossa terra, exatamente pela ausência de um movimento associativo, como o existente na pátria do irado técnico, que seria, sem dúvida alguma, enquadrado pelo código de ética existente e atuante ao sul do Prata, se tal situação lá ocorresse.

Mas algo de altamente positivo aconteceu ao final da partida. Ao ser entrevistado pelo SPORTV, o armador Alexandre do Uberlândia deu um testemunho inteligente, elucidativo, calmo, coerente e profundamente humano ao julgar a participação de sua equipe no jogo. Concordou pela existência de falhas, até de atitudes, mas garantiu que após o estudo dos tapes da partida, tudo fariam para melhorar, para caminhar de encontro a dias e atuações melhores. Foi um testemunho de alguém que pode ser criticado de algumas formas, mas nunca tachado de sem-vergonha, como aduziu genericamente seu técnico e líder.

Preocupa-me sobremaneira os rumos que estão sendo orientados unilateralmente de nosso futuro técnico-tático, da nossa preparação de base, totalmente fora da influência de nossos técnicos, mais preocupados em advogarem uma falsa indignação à crescente influência estrangeira, mas movimentando-se em torno das futuras comissões técnicas das seleções, num jogo de características interesseiras e muralistas, onde desde sempre encontramos a maioria dita e auto-proclamada como de elite, sem um mínimo de comprometimento classista, o que garante a curto prazo empregos e colocações no restrito campo de trabalho, mas que, a médio e longo prazo lançará a todos, e infelizmente arrastando uma nova geração órfã de lideranças, para o fosso comum do fracasso e do descrédito perene, para jubilo da quadrilha que assaltou o desporto brasileiro, basquetebol incluso.

Com a tomada da FEBERJ pela situação cebebiana, e as vitorias continuistas e situacionistas nas federações paulista e capixaba, muito em breve dos nove votos contrários ao grego melhor que um presente, restarão dois ou três, se tanto, dando continuidade ao desastre mais do que implantado no âmago do basquetebol brasileiro. E a reboque dessa catástrofe, o cordão desunido e oportunista dos técnicos nacionais somente aguarda a distribuição das parcas migalhas que sobrarão do banquete dos mochos da vida.

Não, de jeito nenhum, sem-vergonhas jamais serão os esforçados jogadores de Uberlândia, mas sim aqueles que permitem que um estrangeiro desqualificado venha a eles e na posse de um de seus empregos esfregue em suas caras quão sem-vergonhas são, pela desunião e pela ausência criminosa de liderança aos jovens que se iniciam e amor ao grande jogo.

Amém.

ILUSÕES…

Quando num pedido de tempo, com o placar já bem negativo, o armador Facundo questiona aos brados a eficiência do americano recém contratado, mencionando o fato de já ter se passado um mês sem que o mesmo aprendesse uma jogada sequer, tendo como resposta, em inglês, claro, que o respeitasse para ser respeitado, configurou-se em todas as dimensões quão alto pode ser o preço a ser pago por uma equipe, até recentemente tida e havida como a mais equilibrada no parco cenário técnico brasileiro, pela ilusão de ter em suas fileiras um representante do imaginário técnico-tático, aquele fator transcendental às grandes conquistas, e que mesmo no desconhecimento da língua portuguesa, propicia à direção técnica da equipe a suprema benesse de fazer passar suas magnas instruções em dois idiomas simultaneamente, numa ilusória demonstração de poder e cultura. E o mais irônico, foi o fato de tal admoestação publica ter sido feita no mais puro espanhol, sem um único ranço de portunhol.

Na véspera, a equipe mineira já apontava falhas na antes bem equacionada coordenação tática, já que a base de sete bons jogadores, teve de ser refeita para o aproveitamento do gigante americano, misto de pivô de choque, com ala de decisão, numa aproximação canhestra das características do pivô argentino Gonzales, mas sem o entrosamento e qualidade deste junto a equipe. Notou-se claramente a insatisfação e incômodo de alguns jogadores à sua presença e insistência nos arremessos de três, e conseqüente afastamento dos rebotes ofensivos, fragilizando em muito a luta isolada e corajosa do pivô Maozão. Some-se a isto, a tendência altamente competitiva entre jogadores americanos, que tanto na equipe mexicana, como na argentina, são mais qualificados do que o da equipe mineira, no entendimento do quanto isso influiu na volúpia em que se entregou aos arremessos para provar seu valor, mas sem levar em conta o pouco ou quase nenhum entrosamento coletivo, e a má forma física e técnica ostentada no presente. Sem dúvida nenhuma, a quebra na homogeneização duramente conquistada em treinos e jogos com uma escalação movida pela ilusão do americano, certamente pago acima de muitos jogadores, que garantiria os rebotes preciosos, esbarrou na anulação de seu esforço reboteiro pela enxurrada de arremessos de três, despropositados e falhos na maioria das vezes.

E mais uma vez, a ilusão do fator americano fez desvanecer o sonho perfeitamente viável de uma conquista a muito esperada pelo basquetebol brasileiro, que com um pouco mais de trabalho na melhoria dos fundamentos do jogo, poderá provar que podemos competir de igual para igual com qualquer equipe, mesmo que um bom argentino seja o porta-voz dessa verdade, explanada a viva voz e em bom espanhol, na presença de um complacente e calado técnico brasileiro.

Mas não só de ilusões brasileiras vive o basquetebol, temos também as ilusões espanholas, bastando acessar o site Draft Brasil, onde podemos acompanhar uma entrevista radiofônica dada à jornalistas espanhóis pelo técnico nomeado para dirigir a seleção brasileira no próximo Pré-Olímpico, Moncho Gonsalve. Nessa entrevista, nada transcende mais do que o seu estado permanente de ilusão ante a oportunidade jamais prevista de aos 63 anos, e já aposentado, ver-se diante de tal desafio. Vale à pena ir ao site, e constatar a verdadeira e monumental dimensão do que venha representar o termo ilusão.

Para facilitar a compreensão de todos, eis a definição de ilusão contida no Dicionário Espanhol – Português Michaelis-

Ilusión , [ Ilus’jon ] sf ilusão ; engano ; fantasia . Harcerse = es. Criar expectativas.

Que os deuses nos ajudem, pois até o sentido etimológico conspira contra nosotros.

Amém.

QUEM DIRIA…

Dois técnicos da ex-comissão técnica da seleção brasileira se defrontaram ontem pelo campeonato nacional, na direção das equipes de Brasília e do Minas Tênis. Quando se esperava um comportamento técnico-tático à imagem daquele empregado na seleção, e defendido às raias do parodoxismo pelo líder da quadra comissão, onde a utilização de um único armador constituiu-se na base do sistema de jogo em todas as competições de que participou, foram todos surpreendidos com a sistemática de jogo fundamentada em dois, e até três armadores por parte da equipe de Brasilia, já que a equipe mineira já vinha se utilizando dessa forma de atuar desde o ano passado, estando num processo de implantação e sedimentação das reformas propostas.

E o técnico de Brasilia ousou inovar, mantendo em quadra, por todo o tempo uma formação com dois armadores e três homens altos no rodízio interno. Mas tudo isso alimentado pelo sistema usual, onde os chifres, punhos, cabeças, e não sei mais quantas denominações de jogadas pranchetadas com esmero, se mantinham incólumes à nova proposta, antítese àquela utilizada na seleção nacional. Mas já foi uma bem vinda evolução, pois agilizou e flexibilizou a equipe, dotando-a de velocidade ofensiva e disposição defensiva, particularidades pertencentes a armadores de formação.

Com as duas equipes equipadas de bons condutores de bola, razoáveis nos passes, e dispostos pela boa técnica às penetrações longitudinais às cestas, o jogo ganhou em emoção e empenho, apesar de ainda limitados às coreografias de praxe, motivadas pelo engessamento técnico-tático do sistema adotado por todas as nossas equipes, fundamentado no modelo NBA. Mas aos poucos, a tendência, torço eu, é a de que os técnicos brasileiros passem a se interessar por novos sistemas fundamentados nessa disposição tardia, mas não definitiva, de se libertarem daquelas amarras coloniais, e se lançarem à experiências que realcem e otimizem a nossa tradicional tendência à improvisação e criatividade, lastreadas por um melhor e mais objetivo preparo nos fundamentos, independente de categorias ou faixas etárias, como o pré-requisito básico e fundamental para o jogo.

No artigo passado, menciono a opinião do técnico espanhol nomeado para dirigir a seleção no próximo Pré-Olímpico, que concorda ser possível e admissível jogar-se com dois armadores e três alas-pivôs baixos, ou mesmo três pivôs móveis, sistema já utilizado por grandes seleções mundiais, e que exige tão somente tempo e vontade técnica para implantá-lo, ainda mais num país como o nosso, pleno de criatividade e amor ao risco competitivo.

Claro, que nos comentários do jogo em questão, como em todos os outros com a participação das equipes de Franca e do Minas Tênis, tais implicações técnico-táticas sequer são destacadas pelos analistas televisivos como determinantes à nossa evolução, mas que, sem dúvida alguma destacarão com alarde, todas e quaisquer tentativas a esse respeito, se as mesmas partirem do espanhol escolhido e nomeado pelo grego melhor que um presente, quando e se aplicadas à nossa seleção. O fato de ter sido eu o único no campo prático e acadêmico a pautar por essa mudança, que na realidade é uma reminiscência outrora praticada e sedimentada entre nós, esquecida e varrida para baixo do tapete da história como algo a ser execrado e abolido, na tentativa de obscurecer e minimizar nosso passado de glórias internacionais, permite que me ponha na vanguarda resistente, na trincheira enfim, como um dos últimos moicanos(melhor seria, caiapós…)que teimosamente se negaram a assimilar impunemente o prét à porter que nos impingiram goela abaixo nos últimos vinte anos, e que, como um pequeno milagre de resistência vê surgir das cinzas calcinadas a esperança de um nunca tardio soerguimento, mesmo que através a voz e testemunho de um desconhecido, e por isso mesmo, descompromissado espanhol, que com sua ascendência européia (lembrar que o euro está bem mais valorizado que o dólar sagrado…)sempre encontrará eco nas hostes tupiniquins, reduto fervoroso e contrito do mais abjeto colonialismo técnico e cultural, lapitopis caipiras incluídos.

Que venham os dois armadores e conseqüentes reservas, os três pivôs moveis, rápidos, atléticos e flexíveis, todos trabalhando e evoluindo com inteligência nos seus perímetros, muito bem preparados nos fundamentos, defendendo com técnica e rigidamente na linha da bola, arremessando com firmeza e direcionalidade dos dois( preferencialmente…) e dos três pontos, atuando com equilíbrio mental e atenção coletiva, e principalmente, com amor e patriotismo, como exemplos de disciplina e retidão a serem orientados e imitados pelas gerações que os sucederão, à margem de “grupos fechados”, lideranças cardinalícias, traições ao comando e envolvimento dopante. Somos um país forte e gerador de esperanças, aqui e lá fora, mas que infelizmente, no caso do grande jogo, ainda dependerá injusta e unilateralmente de um guia que no habla nuestro idioma. Pero, tenemos lo portunhol para…

Amém.