A FINAL…
A final foi eletrizante, assim como o espetáculo em seu todo, do ginásio à torcida, da organização e da divulgação competente pela TV e pela internet. Só não teço elogios à arbitragem, que deixou o “pau rolar” embaixo das cestas, numa atuação cujos critérios jamais passariam sob o crivo da FIBA. Numa arbitragem fundamentada nas regras internacionais, muitos, mas muitos jogadores sairiam com as 5 faltas pessoais antes do término do primeiro tempo de jogo. Exatamente por essa razão é que os grandes pivôs americanos se dão mal nas competições internacionais, pois a carga corporal que exercem sobre os atacantes, mesmo bloqueados corretamente nos arremessos, fazem dos defensores barreiras faltosas do peito para baixo pressionando-os lateral e intencionalmente, numa ação faltosa pelos critérios das regras internacionais. Se os americanos realmente desejam se rivalizar com as equipes internacionais, principalmente as européias, terão de adequar suas regras bem particulares aos critérios das regras internacionais, pois em caso contrário seus esforços de cadenciar os jogos, largamente empregado pela grande maioria das 64 equipes finalistas, cairão num vazio irrecuperável, aumentando a grande distância que ainda os separam da forma internacional de jogar.
Foi um espetáculo onde os fundamentos do jogo atingiram um grau de quase perfeição, nos dribles, passes, arremessos curtos e longos, rebotes e principalmente uma entrega na arte de defender inigualável, somente criticável se a colocarmos ante os padrões das regras internacionais, no que concerne à marcação dos pivôs e dos atacantes que penetravam no âmago defensivo. Dentro dos padrões e critérios que defendem e empregam, perfeitos.
Ironicamente, foi na falha de um dos fundamentos básicos que a equipe de Memphis perdeu a partida, nos lances-livres, principalmente os quatro perdidos a um minuto do final, quando colocaria, na conversão de um deles, os quatro pontos necessários que anularia uma reação de Kansas, mesmo convertendo um arremesso de três. Ao contrário, com a perda dos lances-livres permitiu o empate de Kansas a 2 segundos do final, quando uma falta durante o drible do atacante resultaria tão somente em dois lances, cristalizando a vitoria. Na prorrogação, a equipe de Kansas, embalada e incentivada pela brilhante reação, manteve os nervos sob controle e venceu merecidamente o campeonato.
No entanto, convenhamos que ainda falta um detalhe de primordial importância para que o basquete universitário americano sirva efetivamente de base, para o conveniente e decisivo papel de reconquista do prestigio internacional nas grandes competições internacionais, já que histórico campo de experiências técnico-táticas, impossíveis de acontecer na NBA, com seus critérios de profissionalismo exacerbado, que dificilmente mudarão, ou seja, a adoção das regras internacionais em sua plenitude, pois caso contrario, não atingirão seus objetivos.
Amém.
Professor, que grande final !
Excelente jogo !
E queria questionar o senhor, quais jogadores te encantaram mais ?
Um abraço !
Professor, relembrei um comentário.
E que a atitude dos técnicos.
Os jogadores que perderam os lances – livres foram crucificados pelos mesmos ao berros e coreografias ao lado da quadra ??
Oque teria sido feito se fossem dirigidos por alguns técnicos nacionais ?
E mais, Memphis mesmo abatida pela bola de três que levou o jogo à prorrogação, ainda conseguiu pontuar no tempo extra, mesmo com o abalo causado.
Eu achei que os técnicos tiveram posturuas excelentes durante o jogo, o que o senhor achou ?
Um abraço !
Prezado Henrique,você já imaginou o grau de responsabilidade que cada técnico universitário carrega sob a égide de um Código de Ética rigidamente atuante e aceito integralmente por todos os seus pares? E já imaginou qual o código de ética existente entre nós? As respostas traçam as diferenças.Acessando o site http://www.nabc.com nos deparamos com uma peça admirável e concisa do que venha a ser um Código de Ética entre técnicos de basquetebol.Um abraço,Paulo Murilo.