DIFÍCIL, MUITO DIFÍCIL…
Dificil, muito difícil analisar uma seleção tão fragmentada e heterogênea como essa. Apesar dos esforços honestos e competentes do técnico espanhol, que em nada modificou o sistema de jogo largamente conhecido por todos os integrantes da equipe, tanto os que atuam fora do país, como os da terra, pois se trata de um sistema padronizado mundo afora, introduzindo somente um novo fator, a cadenciação européia, com definições após os 20 seg. de posse de bola, e a importância que dá ao “um passe a mais”, como que tentando frear ao máximo a proverbial volúpia ofensiva de determinados e conhecidos pel….digo, jogadores que dirige mais patriarcalmente, que tecnicamente. E assim age na esperança de que nos futuros e decisivos momentos ,na grande e decisiva competição que se avizinha, venham os mesmos obedecerem seus conceitos e diretivas, cuja amalgama técnico –tática se baseia num único preceito, a paciência perante as dificuldades que se farão permanentemente presentes a cada minuto dos jogos em Atenas.
E nesse ponto cabem três elucidativas perguntas – Terá o Moncho tempo suficiente de treinamento, para mudar radicalmente hábitos enraizados a longos anos de estrada dos nossos mais experientes jogadores, principalmente aqueles que também por hábito, detém direitos adquiridos decisórios em suas equipes?
-Serão os atuais armadores os mais indicados na função de cadenciar o ritmo da equipe, quando defrontados por aqueles jogadores mencionados na primeira pergunta?
-Mudarão a maioria de nossos pivôs em seus posicionamentos fixos no recebimento dos passes, quando lhes é proposto tais recebimentos em movimento continuo e em velocidade?
Pela premência de tempo, na qual atitudes e hábitos se encontram solidamente estabelecidos, difícil não, impossível operarem mudanças expressivas que garantam relativo sucesso no Pré, a não ser por circunstâncias ambientais e comportamentais de caráter excepcional em partidas decisivas.
A fragmentação e heterogeneidade da equipe, motivadas pelas dificuldades em sua formação, onde convocações equivocadas preteriram jogadores mais indicados ao modelo proposto pelo técnico espanhol, expôs nesses dois jogos preparatórios contra a fraca equipe venezuelana, a falta estratégica de armadores de técnica individual refinada e experiência acumulada, que são os fatores mais determinantes na geração e variação rítmica no andamento de uma equipe. A proposta do Moncho , se levada ao seu mais alto determinismo, exigiria no mínimo contar com três ótimos armadores, para manterem um ritmo cadenciado, porém incisivo, veloz, mas calculado, inteligente, e corajoso. Temos somente dois, ambos pouco rodados se comparados aos europeus, numa posição em que somente alcançam o máximo de produtividade após os 28-30 anos.
Mas onde se encontram os maiores problemas quanto ao ritmo cadenciado preconizado pelo técnico, é o setor dos alas, pois quase todos eles são adeptos confessos das soluções rápidas, “gatilhos” mais instintivos que pensados e racionalizados, no contra-pé dos anseios acadêmicos do técnico espanhol. É nesse setor da equipe que terá as maiores dores de cabeça, por ser o grande tendão de Aquiles da seleção.
Finalmente os pivôs, mescla de velozes com pesados, dentro de um sistema de jogo que privilegia os primeiros, que, no entanto estão em inferioridade numérica ante os segundos, numa incoerência que pode ser decisiva nos jogos mais importantes. Um outro pivô rápido e veloz teria de fazer parte do elenco, bastando guindá-lo da equipe B, assim como o terceiro armador. Seria uma atitude lúcida, ante as deficiências que se fizeram presentes até a data de hoje, e que poderá cobrar juros muito altos se não forem corrigidas a tempo, que existe, que é factível, bastando ter a coragem de tomá-la, aumentando a possibilidade de um aumento de performance da equipe como um todo.
E tudo isso em uma analise ofensiva, pois quanto a defensiva, somente a ressaltar a positiva insistência na marcação individual pressionada, com as previstas deficiências presentes no manjado setor dos alas, e com um óbice lamentável, a permanente marcação dos pivôs por trás, que é uma marca das equipes espanholas, ao contrario das demais européias, que os marcam pela frente todo o tempo, permitindo que o numero de faltas seja reduzido, além de alterarem substancialmente a maneira de atacar dos adversários, obrigando-os a passes em elipse, bem mais fáceis de serem interceptados.
Assim vejo a equipe brasileira sob o aspecto técnico-tático, mas guardando sérias dúvidas quanto ao aspecto comportamental, principalmente em suas lideranças, já que provêem do Pré de Las Vegas, onde se insurgiram contra a comissão técnica, numa passagem lamentável e comprometedora de indisciplina coletiva, e que foi, apesar do secretismo da manifestação, exposta com todas as letras pelo hoje defenestrado Marcos, o único que teve a coragem de assumir o fato, pelo qual pagou sozinho, jogado ao limbo da modalidade. Temo que ao primeiro revés torne a ocorrer, pois quem faz um cesto, faz um cento, ainda mais quando um”estrangeiro” pode, convenientemente, levar a culpa. Torço para que ele faça valer sua grande experiência e perspicácia tão presente na gente ibérica.
No mais, é rezar aos deuses para que pequenos grandes milagres possam vir em socorro de um basquete tão aviltado e humilhado imerecidamente, face ao seu glorioso e irretocável passado. Oremos então.
Amém
Hola Paulo, soy Gil.
Cada semana escribire algun tema enfocado a los procesos de entrenamiento dirijidos hacia los amigos tecnicos que trabajan en categorias de formacion.
No poseo la verdad, simplemente compartire con voces mi experiencia como entrenador en las categorias juveniles femeninas.
Narrare mi experiencia, es la mitad de los años 70’s. Recien me dan un equipo de colegio, el mas poderoso de mi ciudad, pero que no ha logrado llegar a los primeros cuatro mejores a nivel nacional en los ultimos cuatro años. Tomo los dos equipos,uno hasta los 16 ,y el otro hasta los 18 años. Pero por donde empiezo ?
Dispongo de una hora para entrenar al equipo hasta 16 años,y de una hora y cuarto al de hasta 18 años.
Determino que mi equipo necesitara hacer un minimo de 45 puntos para ganar un partido y que defensivamente no podemos permitir mas de 35.
La pregunta del millon de dollares. Como lo lograre ?
Mi respuesta: DEFENSA , DEFENSA y, mas DEFENSA.
La premisa de donde parti fue la siguiente : Si sabemos que las destrezas ofensivas son mas dificiles de dominar que las defensivas, conclui que si desarrollamos una excelente defensa aumentaran las posibilidades que podamos imponer un ritmo veloz al partido , limitar las destrezas ofensivas rivales ,y logar los puntos necesarios para aspirar a ganar el mayor numero de partidos, tratando de obtener las metas de puntos permitidos y puntos anotados.
Entonces seria nuestra defensa la que generaria nuestro ataque.Seria la defensa la que nos mantendria en el partido,y asumi que si el rival nos defendia a Presion, dado que todos los dias en nuestros entrenos solo defendiamos a Presion, no tendriamos dificultades en derrotarla.
Determine jugar la defensa “individual en ayuda y recobre” en un cuarto de cancha. ( las lineas de la cancha de Volibol serian nuestro punto de referencia ),y jugar la “Defensa de Zona a presion 1 -3 -1, ya en la mitad de la cancha como en toda la cancha.
Nuestro ataque ? Rompimiento rapido como ataque primario, si este no se daba, utilizariamos el juego libre. Mis principales puntos de referencia : John Wooden, Bob Knight y Jack Ramsey.
Seguiremos.
Continuacion:
De estos maestros del basquetbol interiorize : Jamas se meta con los arbitros. Tenga un cuaderno donde escribe todos sus entrenos. No insista en un ejercicio que no esta siendo bien asimilado por sus jugadores, trate de nuevo en otra oportunidad. Entrena mas intenso que en los partidos. No convierta un entreno de 75 min. en uno de 30 min. hable menos para que los jugadores practiquen mas. No permita que el ataque contrario se establezca interrumpalo con su defensa. Cambie ejercicios cada 5 o 10 min. y por supuesto muchos mas.
De los tres grandes entrenadores aprendi : la importancia de entrenar los fundamentos bajo condiciones lo mas cercanas posible a la realidad del partido.
En El Salvador , el año escolar inicia en Febrero, finaliza en Noviembre. A fines de Mayo inicia el Campeonato Colegial local,en Julio el regional ,y a fines de Agosto las finales nacionales.
Inicie mis entrenos la segunda semana de Enero,( normalmente los equipos elites como el que entonces tenia entrenan los doce meses del año ).
En esencia tenia cuatro meses para preparar el equipo, seis entrenos por semana ,y las expectativas basquetbolisticas del Colegio Bautista de mi ciudad, Santa Ana eran grandes..
Los ejercicios de balance , equilibrio, desplazamientos en todas direcciones, saltos como yendo pra el tablero etc. — siempre manteniendo el centro de equilibrio bajo –, es decir caderas bajas, rodillas flexionadas, que siempre finalizabamos con “sprints” explosivos hasta la otra cancha , formaron parte de la rutina de cada entreno ya ofensiva como defensivamente.
Debo subrayar que a consecuencia de nuestra fuerte “presion defensiva”, las destrezas atacantes de mis jugadoras mejoraron enormemente: Siempre saliamos a recibir el pase, lo recibiamos en posicion de “triple amenaza”, amagabamos con el “drop step”, con el que logarbamos hacer espacio para ejecutar el pase y/o ejecutar inmediatamente un corte hacia la canasta, o a colocar una pantalla.A driblar con ambas manos bajo la presion defensiva etc.
dentro de la realidad basquetbolistica de El Salvador llegamos a dominar el 1 x 1. La esencia ofensiva del basquetbol de ataque.
Seguiremos.
Gil