O ÓTIMO BLOG DO CRUZ…

O grande amigo Pedro Rodrigues de Brasília, me envia regularmente ótimos artigos sobre os mais variados assuntos, sempre de bons autores, que nos propiciam oportunos e sempre atualizados debates. Ontem, um dos artigos enviados, o do jornalista José Cruz, do Correio Braziliense, publicado no passado dia 24, em seu Blog do Cruz, despertou em mim uma saudável inveja, por não ter sido o autor, sobre um assunto que sempre discuto aqui no blog. Em poucos parágrafos o Cruz disseca uma dolorosa realidade do nosso desporto, que como mencionei antes não tive a oportunidade de publicar, mas uma oportunidade muito maior em lê-lo, oportunidade esta que passo a dividir com os leitores, sendo esta a segunda vez que o faço neste blog.

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UM BELO E PROFÍCUO ENCONTRO…

Foi um um  excelente encontro, da experiência européia, com o entusiasmo dos jovens técnicos brasileiros, pois além dos cariocas e fluminenses compareceram dois paulistas, um paraibano e um paraense, que se deslocaram de seus estados para prestigiarem o encontro. Melhor não poderia ser para começar uma caminhada.

Após ser apresentado pelos professores Byra Bello e Paulo Murilo, o professor José Curado passou a expor toda uma gama de conquistas profissionais que os técnicos de além-mar conseguiram nos últimos 30 anos, e não só os de basquetebol, como das demais modalidades desportivas. Propôs soluções simples e viáveis, mas não destituídas de muito trabalho , empenho e dedicação, focando um aspecto revelador, a do integral aproveitamento daqueles técnicos que não mais exerciam o treinamento de equipes, mas plenos de experiência e saber, fatores estes fundamentais na transmissão de conhecimento aos mais novos.

Sugeriu o envolvimento na política desportiva, como fator de tomadas de posições do interesse profissional dos treinadores, exatamente para não permitirem a ascendência de políticos profissionais que preenchessem os nichos relegados por omissão, enfatizando o fato inconteste de que se tal preenchimento fosse relegado pelos técnicos, num futuro não tão distante perderiam o poder decisório em questões fundamentais, ligadas ao exercício profissional.

Organizações de treinadores de âmbito internacional, desenvolvem segundo ele, projetos sofisticados em network, que por enquanto não contam com a participação de nenhuma associação de técnicos da America do Sul, inclusive da Argentina, para onde se deslocará amanhã, no intuito de repetir sua exposição realizada hoje entre nós.

Combinei com o Curado, uma gravação em vídeo dessa magnífica exposição, a qual disponibilizarei em DVD, a toda e qualquer associação de técnicos que se interesse pela mesma, e que esteja em organização pelos estados do país. Será um subsidio valioso para a consecução dos objetivos a serem traçados pelas mesmas, auxiliando-as na busca de uma função efetivamente produtiva, social, cultural e tecnicamente falando.

A Associação de Técnicos de Basquetebol do Rio de Janeiro, que ora se organiza, deu um grande passo para sua efetiva qualificação e implantação, que contamos todos nós, sejam tais objetivos alcançados em breve espaço de tempo. Muito trabalho a espera, dependendo em muito da participação de todos os técnicos ativos, e mesmos os inativos, para juntos se unirem em torno de um bem comum que deve ser preservado a todo custo, o bem do basquetebol brasileiro.

Amém

PALESTRA…

Amanhã a palestra do Prof.José Curado no auditório do Fluminense FC, às dez da manhã.

Queria convidar todos os blogueiros que escrevem sobre basquetebol para prestigiarem o encontro, pois o momento é de decisivas tomadas de posições, e um tema sobre associações e escolas de técnicos na experiência européia, em muito nos poderá ajudar e esclarecer quais caminhos teremos de trilhar, para tentar o soerguimento do nosso basquetebol. Todos lá então.

ESCOLA DE TÉCNICOS…

Em uma recente entrevista dada ao Correio Braziliense, o ex-técnico da seleção brasileira masculina, Lula Ferreira, assim analisou a eliminação do torneio Pré-Olímpico : “ A eliminação da Seleção Brasileira masculina do torneio pré-olímpico reflete a grande distância do nosso basquete com o praticado no cenário mundial.

É preciso um trabalho para que possamos nos aproximar dessa realidade externa.

E isso passa por uma participação de todos os setores, dos técnicos, árbitros e dirigentes, inclusive, e não apenas dos jogadores.

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UMA BOA OPORTUNIDADE…

Palestra sobre associações e escolas de técnicos de basquetebol.

Não deixem de assistir a palestra do Prof.José Curado, no sábado 26, no auditório do Fluminense FC, às dez da manhã.

Esta é uma excelente oportunidade de discussão sobre temas tão importantes para a modalidade, proferida por uma autoridade no assunto, já que presidente da Associação das Associações de Técnicos Desportivos de Portugal, com mais de 20 anos de efetiva participação na área.

Eis uma boa hora para aprendermos com quem realmente sabe.

E OS IGNORANTES SOMOS NÓS…

Minutos atrás acessei o blog da TV Esporte Interativo, com uma entrevista do presidente da CBB, sobre a situação do basquete brasileiro após a desclassificação no Pré-Olímpico.

Tudo do que mais é contestado sobre sua administração, merece um tratamento expositivo que raia ao mais completo absurdo. Mas dois pontos me chamaram a atenção: Primeiro, a sua afirmação de que duas, das nove federações que votaram contra sua reeleição, Paraná e Rio de Janeiro, “já estavam alinhadas com ele”, ressaltando com a mais absoluta clareza “que no Rio coloquei um novo presidente lá”, num testemunho que bem demonstra sua capacidade de comprar consciências e votos.

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UMA QUESTÃO DE SOBREVIVÊNCIA…

Quando ecoou o sinal estridente da sirene, anunciando o fim do sonho classificatório para a competição olímpica, o grego melhor que um presente mudou um discurso de onze anos, os mesmos em que se encontra no poder confederativo. A desclassificação pela terceira vez, obrigou-o a uma mudança estratégica de planos, visando seu continuísmo naquela entidade. Coincidentemente, a par da desclassificação, 20 clubes se reúnem na cidade sede da CBB, e fundam uma nova entidade, a Liga Nacional de Clubes (LNB), cujos objetivos são idênticos às outras duas ligas fundadas nos três últimos anos. Objetivo principal? A posse das chaves do cofre, ciosa e rigidamente guardadas pelo impoluto grego. Chaves estas que controlam verbas públicas, verbas lotéricas, contratos televisivos e publicitários. Chaves estas que conotavam ao mesmo, poder e tráfico de influências.

Porque somente agora o preclaro presidente aquiesceu das benditas e sagradas chaves, numa hora de comoção nacional pela perda olímpica, depois de bravatas classificatórias e importação de técnico, por que ? Perda de mandato, impossível, já que teve suas contas aprovadas pela assembléia da CBB, constituída pelos clubes que sempre o elegeram através delegação de voto dos presidentes de suas federações, clubes estes que o tem garantido permanentemente. Então, o que o levou a declarar que chancelaria a nova entidade, mesmo sabendo que perderia a exclusividade sobre a propriedade do chaveiro cobiçado?

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24 HORAS DEPOIS…

No O Globo de hoje (19/07), na matéria sobre a derrota da seleção no Pré-Olímpico, uma declaração do presidente da CBB deve ser seriamente analisada por todos aqueles que propugnam pela melhoria da modalidade no país, mais propriamente, os técnicos.

Para o dirigente, o trabalho para o futuro será longo: “Os países de ponta trabalham há cinco anos. A CBB vai criar a escola nacional de técnicos. É hora de união”.

Como vemos caríssimos basqueteiros, escolas de formação de técnicos, que em todos os países, como ele mesmo define, de ponta, as tem indissociavelmente ligadas às suas associações de técnicos , num vínculo apartidário, que garante suas autonomias eminentemente técnicas, com fortes suportes éticos, que são fatores quase nunca respeitados quando sob controle de entidades de cunho político, é a mais nova ameaça que ronda o nosso infeliz basquetebol, cuja direção não abre mão, em hipótese alguma, do controle absoluto e despótico, daqueles elementos passíveis de manipulação política e econômica, colocando-os à serviço de seus interesses, como moeda de troca para a manutenção continuísta junto às federações.

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A AULA CARIBENHA…

“Porto Rico? É um time de peladeiros, que quando estão “no dia” metem tudo de três!”

“Não marcam ninguém, e não podem mesmo, com dois caras baixos na armação”.

“O gigantão é lento, desengonçado e fraco nos arremessos”.

“O outro grandão, comete faltas demais, e já está em final de carreira. Saudades do Piculin Ortiz…”

E por ai vão os comentários sobre aquela que está sendo a única equipe a jogar fora do padrão globalizado das demais equipes. E por conta desta “rebelião”, triturou a poderosa e bem estruturada Eslovênia, com direito a vê-la jogar a toalha nos dois minutos finais da partida.

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A QUEM INTERESSAR POSSA…

“Ufa! Conseguimos, conseguimos mesmo! Agora, com os quatro anos que temos de tranqüilidade pela frente, é tratarmos de reforçar outras modalidades, ajudando-as a subir um pouco mais na preferência popular, ficando como mais algumas na frente dos caras, já que pouco perigo poderão oferecer à nossa situação de segundo esporte no país. Não ousem sequer pensar em retirar os meios que mantém nosso grego de ouro lá na CBB. Ficou bem claro isso?

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