QUE…
Que os cursos superiores de Educação Física, e suas licenciaturas, retornem aos Centros de Ciências Humanas das Universidades Brasileiras, de volta à formação humanística perdida quando de suas transferências para os Centros da Saúde, com suas estruturas pragmáticas e dissociadas da escola. Bacharelatos e CREFS se originaram dessa trágica mudança, que hoje sustenta e embasa a indústria do culto ao corpo, afastando as licenciaturas de suas reais funções e deveres junto ao projeto educacional do país.
Que cesse de imediato a ingerência dos CREFS na área das licenciaturas, já que sua massa crítica é composta pelos leigos autorizados após cursos pagos de suficiência de poucos meses promovidos pelos mesmos pelo país afora, os “provisionados”, qualitativamente fracos e incipientes, mas que os qualificaram ao magistério, numa demonstração de poder paralelo às universidades e aos seus cursos de formação plena de professores.
Que se pense e debata seriamente a extinção destes conselhos anacrônicos e acéfalos, pelo menos no que se refere à sua ingerência na área das licenciaturas , já que transformaram dialeticamente professores em profissionais de educação física, quando nas demais especialidades do magistério inexistem tais divisões. Não existem conselhos estaduais e federais de professores de matemática, português, física, geografia, etc, etc., na área escolar e universitária, pois todos são única e exclusivamente professores, licenciados, e que deveriam estar incluidos no processo educacional no mesmo patamar dos demais, e não sob tutela de um segmento pseudamente controlador e fora da realidade escolar. Então por que motivos minimamente aceitáveis marginalizar a educação física dessa realidade?
Que após estes ajustes fundamentais, se faça necessário o amplo debate sobre a verdadeira função da educação física e dos desportos no processo educacional, dando partida à formulação de políticas específicas com as devidas alocações de verbas visando equipamentos mínimos nas escolas, assim como complementação pecuniária para que os professores pudessem estender seus horários no atendimento comunitário, assim como no aprimoramento técnico e pessoal.
Que antecedendo as ações visionárias, megalomaníacas e comprometidas com os mais mesquinhos interesses de poderosos conglomerados industriais e corporativistas, de um grupo que se propôs a inverter a ordem natural de que uma Olimpíada representa a prioridade de que necessita a nação para o seu desenvolvimento, em vez de trilhar o caminho mais do que comprovado das nações mais desenvolvidas , que ao investirem maciçamente na educação, hoje colhem com juros seus corajosas investimentos, tentam impor um modelo que somente beneficiará uma elite voltada exclusivamente a seus interesses econômicos, que investíssemos numa política abrangente de educação, onde professores pertencessem a um único segmento, sem divisões e controles que não aqueles previstos pela integridade da realidade escolar.
E com a base organizada, atualizada, compromissada com o futuro, bem paga e participante de uma verdadeira política educacional, ai sim, poderemos um dia pensar em organizar uma Olimpíada, que terá a lastreá-la um pais educado, sem analfabetos, um povo saudável e seguro de seu futuro, e não massacrado pela pobreza conjuntural e crônica em que nos encontramos, exatamente pela ausência de uma política educacional, a mesma política que nos é permanentemente negada por todos aqueles que se beneficiam por tão aviltante pobreza, os mesmos que hoje hasteiam a bandeira das Olimpíadas entre nós.
Mas até lá, de encontro a esse ansiado destino, que é o mínimo que possamos desejar para nossos jovens, nossos filhos, nossos cidadãos, nosso futuro de sonho, nosso futuro até agora injustiçado pela insânia de uns poucos poderosos e insensíveis, teima em se manter no anonimato das nações, na dependência de um futuro incerto, pois postergado por todos aqueles que não o querem, por já possuírem o presente de suas riquezas e exclusivas benfeitorias.
A Educação Física, que deveria ser parte integrante desse processo educacional, como um de seus mais importantes segmentos, precisa voltar a ser currículo vinculado à proposta de uma educação de qualidade que é um direito constitucional. Precisa voltar a ser ministrada por professores com formação humanística plena, e não profissionais pragmáticos de ed. física, monitorados e dependentes de conselhos que endossam suas atuais formações acadêmicas que mesmo com precárias licenciaturas, não são bacharéis ou autorizados.
Que estudadas, debatidas e estabelecidas tão fundamentais medidas, possamos ter implantadas em nosso país políticas sensatas, evolutivas e de acordo com as nossas reais necessidades, pautadas por soluções viáveis, consubstanciadas por professores bem formados e libertos de conselhos restritores e coercitivos.
E que daí por diante, com nossos jovens bem educados e participantes ativos de todas as manifestações culturais adquiridas e desenvolvidas na escola, na boa e democrática escola, alcancemos a massa crítica na iniciação desportiva, base dos princípios de saúde de um povo, e célula formadora de talentos, tão necessários ao progresso desportivo em todas as suas modalidades.
E ai sim, estaríamos prontos para uma Olimpíada entre nós, que a esta altura do progresso pátrio, talvez não representasse algo de tanta importância, já que afastadas as verdadeiras intenções daqueles que a projetam para agora, a de manterem o povo mergulhado na ignorância e conseqüente subserviência, ingredientes preciosos para suas conquistas de poder e de verbas federais.
Temos um longo caminho pela frente, e como em todos os países que o iniciaram após destruições e derrotas, caberão aos professores o descortino dos caminhos a serem tomados , no sagrado âmbito das escolas, livre de conselhos que firam sua independência critica e criativa, que em linhas gerais definem a essência do magistério.
Precisamos voltar a ser Professores de Educação Fisica, com formação humanística, e não profissionais de educação física, pragmaticamente transformados em paramédicos de terceira categoria. Que assim seja.
Amém.
Caro Paulo, depois de ler seu belo e abalisado comentario,por que nao entramos na justiça contra o que esta acontecendo com a Ed. Fisica? O advogado indicado deve ser o SAULO RAMOS. Sera sem duvida causa ganha. Um abraço. Roberto.
Prezado Roberto, desde muito venho travando essa luta, publicando artigos(foram muitos aqui no blog),como em palestras e colóquios com nossos colegas.Sua idéia é ótima, mas precisa de apôio em grande escala, e partindo de grupos de professores bem organizados.Sozinho nesta luta, muito pouco pude fazer, apesar de não desistir nunca.Espero que você consiga aglutinar a classe em torno da idéia.Valeria a pena, tenho a certeza. Um abraço, Paulo Murilo.
PARA ENTRENADORES DE EQUIPOS DE FORMACION.
— LA BUENA TECNICA ES EL CAMINO —
Respetados amigos entrenadores:
Espero que el proximo Sabado 13 por la mañana podamos estar intercambiando ideas sobre basquetbol en el Gimnasio de “Tijuca Tenis Clube” en Rio. Solamente espero que para el proximo dia Miercoles mi salida para Rio no sea retrazada por el huracan que se avecina a Miami, mi punto de conexion en mi vuelo para “a cidade Maravilhosa”..
Considero que el punto mas importante a tomar en consideracion por los entrenadores de equipos de jovenes es el colocar el ganar partidos en segundo plano.La mejoria de la tecnica debe ser el principal.
El enfoque central deberia ser el desarrollo integral de la personalidad del joven deportista, pues jamas olvidemos que somos educadores y el baloncesto es un medio para lograrlo.
Claro que basquetbolisticamente a la inmensa mayoria de entrenadores nos gusta ganar, y en ese momento es que no debemos perder las real perspectiva, pues como entrenadores estamos para que cada uno de nuestros jugadores mejore sus destrezas tecnico/tacticas en comparacion con el mismo.
Si vamos de la mano con lo sugerido por las ciencias de deporte principalmente la Psicologia Educativa, somos ordenados en las planificaciones/secuencias/evaluaciones de nuestros entrenamientos y trabajamos sistematicante los fundamentos del basquetbol,adecuando los ejercicios que utilizamos en los entrenos a las exijencias tecnico/tacticas que se espera surjan en un partido, nuestros jugadores mejoraran enormemente.
Insistire en que debemos tomar en consideracion los elevados niveles de cognicion necesarios en el proceso de enseñanza – aprendizaje del basquetbol , una retroalimentacion constante sera de gran ayuda.
Los procesos de toma de desiciones del jugador, aunados a la ejecucion de las destrezas tecnico/tacticas tiene como punto de partida la corteza cerebral ( memoria perceptual, memoria trabajadora y memoria a largo plazo ). Es entonces el aprendizaje una cadena altamente compleja de conexiones nerviosas que culmina con la ejecucion de llamado estereotipo motor ( fibras musculares ).
Si a esa complejidad le agregamos las diferencias individuales de cada uno de nuestros jugadores, las experiencias previas de este, la tarea por aprender/ejecutar, el entorno social ,sin lugar a dudas los procesos metodologicos que utilizemos pasan a tener una importancia superlativa .
Pero siempre tengamos presente que la tecnica/tactica son las tareas relevantes en el planteo de nuestros objetivos de aprendizaje, en una atmosfera de gran intensidad bio-psico-social pero en un marco de respeto e inteaccion.
Entonces si tomamos en consideracion los elementos perceptuales,la toma de desiciones , la ejecucion motora de nuestros jugadores , y en ese contexto por nuestra parte como entrenadores consideramos seriamente la retroalimentacion, nuestro comportamiento profesional y nuestro diseño / planeamiento de nuestro entrenos , aumentaran las posibilidades de que fortalezcamos las dos alas del pajaro para que vuele con seguridad buscando las alturas. esa conjugacion nos llevara a ser mejores orientadores del proceso enseñanza-aprendizaje.
La tecnica y la tactica son vitales en nuestra tarea, pero en las etapas formativas lo es mucho mas los aspectos Psico-sociales.
Hasta el proximo dia Sabado. si Deus quizer.
O amigo e colega.
Gil Guadron.