O CARA…
Ele é o cara…
Ele é a raposa mestra, o animal político que não teme as vicissitudes, as agressões, os cínicos, os oportunistas, os carreiristas, exatamente por ser a mescla de todos, a mediatriz que define quem vence, quem perde.
Sua arma mais poderosa é o silêncio, o “desligamento”, a surdez estratégica, a omissão ao “disse me disse” de quem não consegue travar a língua, de quem promete o que não vai cumprir, mesmo assessorado e rodeado de marqueteiros, mantendo conveniente distância de discussões, de embates, promessas e cobranças.
Prefere, como bom e matreiro jogador, mesmo não sendo mineiro, ir comendo pausada e preguiçosamente os oponentes pela beiradinha, paciente e arguto que jamais demonstra ser, mas o é em nível superior.
Sem alarde vem inaugurando por estados aliados ou quase alinhados programas de iniciação da modalidade, numa parceria que terá continuidade na medida em que os votos federativos saldem a divida pelos empreendimentos, levados à termo em ano de eleição, nunca antes. E todos copatrocinados pela estatal investidora na CBB.
Para SP, e suas influências gravitacionais, a garantia de permanência das equipes das clinicas técnicas e de arbitragem, assim como o comando das seleções de base e adultas.
Para o voto líder do nordeste, uma convocação de técnico para a comissão de uma das seleções de base em competição internacional.
Numa repentina homenagem, se cerca de dois mitos do basquete brasileiro, que constrangidos, contrariados ou não, lá estão na fotografia da entronização de suas mãos na calçada da fama do Maracanãnzinho, numa tacada magistral de marketing ao lado de dois dos maiores críticos de sua administração, numa prova inconteste de que sabe como ninguém sacar azes insuspeitos de sua mágica manga.
E se a tríade já havia pré combinado a divisão do bolo, após afastarem indesejáveis oponentes, principalmente os advindos do seio basqueteiro, onde a ABASU, a CBB e a FPB estariam solidamente em suas compadres mãos, eis que um dos “opositores” sai da combinada mudez e desanda a apresentar programas e projetos sem fundamentação alguma, sem preparo e sem planejamento factível, dando a brecha que o grego melhor que um presente sempre pressentiu que ocorreria, para tentar o melhor de dois mundos, ABASU e CBB, que o tornaria o mandatário absoluto do basquetebol sul americano, passo fundamental e estratégico para conquistas futuras mais abrangentes, sempre na esteira babada e vazelinada de seu paparicado mentor cobiano.
Mas somente azes podem não ser suficientes, por mais pródiga que seja a manga helênica, que reserva como cerejas de um bolo confeitado pelos sonhos de chefias de delegações, benesses e mordomias reais, os anseios de uma entourage que mal consegue transpor os limites de seus estados, o coringa emblemático, onde os prêmios pela lealdade e garantia votante solidificam sua certeza de candidato conhecido e confiável quando se trata de administrar as chaves do cofre.
E é neste cenário de horror que se desenrolará a campanha até o dia 4 de maio, quando o leilão de interesses enfim conhecerá o último e vencedor lance, aquele que não mudará absolutamente nada do que aí está, que tem estado nos últimos 12 anos, de incúria, incapacidade e estupidez, sempre ao largo dos detratores e empedernidos críticos, que infelizmente não se unem em prol de uma luta que poderia ser justa, mas não a travam por omissão e falta de vergonha na cara, não só aquela que anseia por beijos e afagos, mas aquela que não teme tapas e socos desferidos e assimilados somente por aqueles que lutam a boa luta, e que não fogem da mesma, seja qual for o resultado.
Amém.
Ola professor não sei se o senhor se lembra quando disse apos a eliminação do brasil para as olimpiadas de Pequim, que o senhor Grego seria eleito sem concorrencia muita gente que acompanha seu blog ficou indignado, outro dia ouvi do Oscar como pode o Brasil perder ultimamente para Alemanha, Grecia, Turquia, Lituania e França( na fase de preparação para o Mundial realizado no Japao) paises sem tradição ai fiquei pensando a França foi vice olimpica em 2000 a Grecia foi vice campea mundial(correto?) a Turquia foi considerada pela Fiba o Pais que mais evoluiu nessa decada alem de ter uma liga forte como a grega, alem é claro de disputar pre olimpicos e eurocopa de seleções pelo continente europeu, apesar de ser da luta olimpica tenho uma ligação com o basquete quando praticava judo pelo Makenzie do Meier/RJ quando tinha uma parceria com a universidade gama filho via os treinos e jogos das equipes do Makenzie belos tempos, mas o que vejo nessa ligação espuria com o cob é o que acontece no esporte de uma maneira geral o brasileiro so se liga em futebol entao outros segmentos esportivos nao tem atenção se não fossemos tao ligados nessa monocultura esportiva talvez teriamos mas força da opiniao publica, o Brasil nao perde para as grandes seleções como no passado como uma União Soviética. Iugoslávia e para os Universitarios Americanos perdemos para qualquer pais que faz um trabalho moderno, extremamente planejado para grandes resultados com a Espanha vem fazendo e outros paises vem se estruturando quando perdemos para Alemanha(Derrota no ultimo Pre-Olimpico) e no mundial para Turquia, Australia, Lituania e Grecia perdemos para um novo conceito de jogo e de estrutura que o basquete moderno exige estes paises como a Argentina tem suas ligas de clubes ja a mais de uma decada, agora esse ano que temos uma liga de clubes mostra clara de um pais atrasado e sem conceitos e planajamento para enfrenta em pe de igauldade estes paises, o que me deixa triste é que o Sr. Grego Acabou com o basquete masculino agora neste ciclo olimpico vai acabar com o basquete feminino pois o feminino nao tem a liga, a cbb vai continuar a organizar o feminino de clubes e o que é pior se formos analisar pelo ultimo grande torneio disputado pelo brasil no caso as olimpiadas de Pequim onde o basquete feminino fez uma pessima campanha para um presidente de cbb que estava no poder a mais de uma decada é ter consciencia que ele vai acabar de vez com o basquete feminino e é uma cance de ouro da Argentina ter a hegemonia tambem do basquete feminino, um abraço
É triste
Sim prezado Marcelo,e como ficaram indignados,possessos mesmo comigo.Mas de lá para cá, não vi ou soube de nenhum deles se unirem em torno de uma chapa para concorrer com o trio, preferindo destilar suas indignações e revoltas em torno de mesas fornidas de boas bebidas e petiscos, em vez de projetos e planejamentos voltados ao grande jogo. Acredito que na espera de que caisse do céu a chapa dos sonhos,aquela que apoiariam, mas…sem se envolverem.Nesse vácuo de idéias e atitudes, Greg,Chak & Carl fizeram, fazem e farão a festa, todos os três produtos bem acabados gerados pela omissão dos que se dizem indignados e revoltados. Um abraço, Paulo Murilo.
Prezado Paulo, acho que não é aqui o lugar de meu comentário, mas li em uma entrevista com o preparador físico da seleção sub-17 masculina. Ele é um rapaz novo, 28 anos mas creio que seja uma pessoa que quer e muito levar um maior conhecimento para o basquete brasileiro, mas fiquei triste quando li na entrevista dele que eles estão conseguindo padronizar o treinamento. Até treinamento físico eles estão querendo padronizar!? Como eles conseguem isso?! Agora eles estão padronizando tudo. Um absurdo! Grande abraço!
E você sequer desconfia que o arcabouço da futura Escola de Técnicos é da lavra dessa turma prezado Glauco. Padronização de pensamentos e atitudes sempre andou de mãos juntas com o absolutismo, a prepotência, a coerção, em suma, a negação democrática, o respeito pelas diferenças e opções, a implantação do obscurantismo, talvez, não, a certeza de suas ignorâncias protegidas por uma direção espúria e absolutamente analfabeta. É uma escola que já nasce morta. Um abraço, Paulo Murilo.
Sobre la metodologia.
El objetivo fundamental de esta , es para responder a una realidad que se transforma, que se modifica , se transforma a cada momento.
Las actuales corrientes de aprendizaje nos dicen que el — aprendiz ( jugador ) es un ente pensante,interactuante con el entorno , un ser individual que aporta sus propias particularidades. No existe una medida unica para todos los jugadores.
Nuestra estructura metodologica entonces debe estar planteada para atender las reales necesidades de cada jugador quien debe ser guiado para que analize las realidades y reaccione adecuadamnete frente a ellas.
Con respeto.
Gil
Gil,sempre que discutimos sistemas de jogo,comportamento de jogadores,ações de liderança dos técnicos, concordamos com o que você expôs acima, que é uma tendência do tempo em que vivemos.Infelizmente, o ranço do absolutismo e centrismo ainda prevalece na mente de muitos, que no caso de meu país beira ao trágico. Mas permanecerei na luta contra essa corrente,preconizando que a superaremos através o argumento maior,o bom senso, que deve ser a mola mestra dos verdadeiros educadores e líderes.Ainda ganharemos essa batalha,tenho a mais absoluta certeza. Um abração,
Paulo.
Paulo : Muchas gracias por permitirme colaborar en sua distingida pagina.
Cada equipo tiene sua propia personalidad por ejm. el equipo del año pasado tenia sus jugadores con sus caracteristicas propias ( velocidade, rapidez etc. ) y suas propias caracteristicas psicosociales-cognoscitivas ( esfuerzo, perseverancia, habilidades de percepcion etc. ) que podrian ser diferentes que las de los jugadores del equipo de este ano.
Deberiamos tomar en consideracion que aunque los jugadores de ambos equipos estan altamente fundamentados tecnica/tacticamente existiran diferencias entre ellos ,pues son seres humanos con sus pripias caracteristicas bio-psicosociales-cognoscitivas que deben ser tomadas en consideracion por el tecnico al decidir su esquema tactico-estrategico.
Recordemos que aun nosotros como tecnicos con el pasar del tiempo ,la constante y diversidad del flujo de informacion tecnico-tactica / psicosocial que estudiamos, cambiamos/modificamos e incluso desechamos alguna informacion que en algun momento abrazamos con devocion.
Claro que nuestra tarea es la de amalgamar las diferentes — individualidades — en lo que consideraremos nuestra “filosofia del basquetbol”, pero esta debera ser flexible para poder responder adecuadamente a la coyuntura de la situacion.
Resumiendo , me es dificil aceptar que existan respuestas estaticas o estereotipadas en un juego tan dinamico y cambiante como el basquetbol.
Su amigo.
Gil.
PD. le envie a su correo un pequeno trabajo sobre defensa
Gil,sua colaboração já se tornou uma marca aqui no blog,sempre atual e altamente técnica, e somente me resta agradecer tão valiosa presença. Quanto às respostas estáticas e estereotipadas de nossos técnicos de seleções, é algo assustador, ainda mais quando os mesmos se preparam para gerir a Escola De Treinadores. Futuro sombrio o nosso. Um abração, Paulo.