EVOLUINDO…
Em um dos primeiros artigos que publiquei no blog sobre defesa, expus um principio técnico aceito nas melhores escolas do basquete mundial, aquele que define que toda evolução técnico defensiva antecede uma evolução técnico ofensiva que a enfrente positivamente, e vice e versa, numa troca constante, responsável pela permanente evolução do grande jogo.
E é o que estamos testemunhando no inicio desta liga nacional, quando flagrantemente algumas ofensivas estão levando de vencida os melhores sistemas defensivos daquelas equipes tidas como fortes neste importante setor.
No jogo entre Franca e Minas, quando ao final da prorrogação a contagem superou os 100 pontos, o que pudemos observar de mais importante foi a imposição ofensiva calcada numa dupla armação envolvente, somada a uma ação dinâmica dos homens altos no perímetro interno, onde as conclusões de dois pontos em muito superaram as de três, e praticada por ambas as equipes, que diferiam num único ponto, a direção das mesmas, antagônicas no modo e no comportamento de seus técnicos.
Pelo lado de Franca, um posicionamento liberal delegado a seus armadores, excelentes por sinal, na definição das jogadas e no sistemático apoio aos homens interiores, na procura das ações iniciais em duplas, e conclusivas em trinca, numa movimentação elogiável e altamente efetiva.
Já a equipe mineira, com uma formação equivalente, tentava se movimentar dentro de padrões determinados por seu técnico, amarrados a jogadas e esquemas pré determinados e cobrados à exaustão nos tempos pedidos, todos via prancheta, que a tal ponto se impunha que já se notava a impaciência e velada negativa de alguns de seus jogadores, atitudes clarificadas à seguir nas ações de jogo.
E se as formações se equivaliam, apesar de Franca apresentar um sistema bastante diferente do usual e aceito por todos, algo de marcante se incorporou às equipes, a forma unusual de um comportamento defensivo arraigado e encaixado no sistema único de jogo, onde os caminhos da bola eram conhecidos, e por isso mesmo previsíveis e interceptáveis, e que agora se delineavam como algo novo e imprevisível, dando inicio a uma fase em que as ofensivas levarão nítida vantagem nos confrontos, até o momento em que as defesas evoluirão, provocando um novo ciclo ofensivo, que são os fatores determinantes na evolução técnico tática das modalidades de equipe.
Logo, não podemos nem devemos criticar falhas gritantes de defesa, pois estão de frente a algo que, estratificado entre nós a 20 anos, ou mais, evolui para uma nova realidade, negada teimosamente em face ao nosso alinhamento colonizado ao “basquete internacional”, e que nos farão mais maleáveis dentro do concerto internacional, onde a dupla armação jamais deixou de se impor como o fator básico e preponderante do basquetebol, claro, exceto na NBA, onde se joga um outro jogo.
Com dois verdadeiros armadores em quadra e mais dois, até três, no banco, Franca, Minas, Brasília e Joinville se sobressaem nesta nova fase do nosso basquete, tardia bem sabemos, mas ai presente com sua exigência de armadores e alas pivôs bem treinados nos fundamentos básicos, abrindo uma larga estrada aos jovens que se iniciam, e que têm à partir de agora bons referenciais em quem se espelhar, trilhando os caminhos de uma técnica conjunta e fundamental para suas equipes, e não as ações solitárias e limitadas da armação única.
Que nossos técnicos também evoluam na busca de novos sistemas de ataque, e conseqüente avanço nas técnicas defensivas, cujos conceitos, democraticamente à disposição de todos, poderão nos levar de volta às grandes competições internacionais.
Amém.
Finalmente, parece que vemos a evolução. Será que agora realmente veremos o basquete voltar aos grandes tempos? Ou melhor, a tempos renovados, onde finalmente veremos um jogo envolvente, apaixonante e emocionante, co nosso país em condições de competir a nivel mundial? Tudo aponta que, mesmo lentamente, chegaremos lá. Aguardemos trabalhemos, não, professor?
P.S.: Gostaria de saber se o senhor poderia me repassar seu endereço de e-mail. Tenho vontade de conversar mais livremente sobre o basquete, no Brasil e no Mundo, e sobre o meu nivel de jogo, enfim, sobre assuntos relacionados ao esporte, no seu tempo livre, é claro.
Grato desde já.
Sim Diego, bem devagar estamos evoluindo, como deve ser. Pena não existir um movimento associativo dos técnico, que se presente aceleraria todo o processo.
Olha Diego, mesmo aposentado trabalho muito, ainda mais que tenho enormes dividas a saldar com amigos e bancos por causa do problema da minha casa.Por isso,torna-se um luxo sobras de tempo para discutir privadamente o grande jogo. Mantenha suas dúvidas e o alto interesse pelos assuntos do basquetebol expostos nos comentários, pois desta forma, você e os leitores terão a oportunidade de discutir comigo o milhão de assuntos possiveis. Para uma comunicação mais pessoal, clique em CONTATO, e questione o que quiser. Um abraço, Paulo Murilo.
PARA ENTRENADORES DE CATEGORIAS DE FORMACION.
Choque de fundamentos :Atacando al poseedor de la pelota.
Marque al “pasador o poseedor de la pelota ” tan pronto este cruze la linea de la media cancha, obligandole a driblar con su mano “debil” o menos diestra.
Asumiendo que su mano fuerte o habilidosa es la mano derecha,como defensor coloque su cuerpo completamente al frente del lado derecho del driblador , evitando que vaya en esa direcccion .
El atacante dara un par de dribles con su mano menos diestra hacia el lado izquierdo buscando que el defensa lo ataque.
No caiga en esa triqueñuela y solo continue “tapandole” el lado fuerte, pues la falta del dominio de fundamentos del drible hara que el driblador :
1- Baje la vista enfocandose en la pelota, perdiendo la vision panoramica del ataque.
2- Se concentre mas en no perder la pelota que “construir ” el ataque.
3- Pierde el control de la pelota, ya por un mal pase o porque la pelota le pego en un pie y perdio su dominio.
Recuerde:
Si su equipo puede pasar, recibir, driblar y tirar bien de alto porcentaje, usted tiene ataque… es cuestion del dominio de los fundamentos del basquetbol.
Trabajelos en insista practica de estos en cada entreno, sin interesar la etapa de la periodizacion en que se encuentre.
Nada substituye al dominio de los fundamentos.
Con respeto.
Gil Guadron
E estamos nós insistindo nos fundamentos Gil, quando nomeiam coordenador da futura Escola Nacional de Treinadores um preparador físico!
E nenhum dos luminares técnicos brasileiros reage, exceto eu?
Rabo preso é coisa muito séria aqui no meu inditoso país, com ninguém querendo se “indispor” com a CBB.
Mas como nada devo, e deverei a ela e seus mandatários, continuo a manifestar minha indignação, minha revolta.
E amanhã não me venham dar qualquer tipo de razão, pois o cerne do problema é o atual, onde ética e trabalho não representam absolutamente nada para eles.
Vamos continuar nossa pregação por técnicos melhores Gil, e conto com você para a missão.
Um abraço forte, Paulo.
PARA ENTRENADORES DE CATEGORIAS DE FORMACION
Trabajo por trios.
El poseedor de la pelota esta ubicado en la parte media de la linea que divide la cancha .Esta driblando simultaneamente dos pelotas, una en cada mano
Los otros dos jugadores esta sobre una banda lateral, ligeramente ariba de la linea de “tres”.
A la señala del entrenador ( que esta situado arriba del “area pintada, con una pelota en sus manos ), el “poseedor que dribla ambas pelotas de manera estatica , avanza driblando ambas hacia el “cabezal de la linea pintada”.
El jugador en el lateral ejecuta un corte en “V”, recibe el pase del “driblador” y ejecuta un tiro de “jump”.
El driblador despues de desprenderse de una pelota ( la que driblaba con la mano derecha ), continua driblando con la mano izquierda — entra y sale del ” area pintada ” ,y entonces ejecuta un pase hacia su lado izquierdo al forward de ese lado quien se “desmarco” para recir el pase. El driblador entonces “corta” hacia la canasta” para un pase de regreso y ejecutar un tiro .
El tercer jugador que ejecuto el pase al driblador ejecuta un corte en “V” ,y se desplaza sobre la linea de “tres” para recibir un pase del “entrenedor o Coach” y ejecutar un tiro.
Como podran apreciar el ejercicio describe una actividad constante de tres jugadores, practicando algunas destrezas ofensivas en condiciones cercanas a las realidades del partido.
Usted como entrenador puede enriquecer las finalizaciones : ya asegurandose que los “receptores del pase, se “cuadren directamente hacia el aro”, amaguen el tiro y busquen una mejor posicion, tiren tan pronto reciben etc.
Con respetos.
Gil Guadron
Orbigado professor, entendo perfeitamente.
Na verdade, o assunto era sobre uma análise tática que eu vi há pouco tempo sobre o atual campeão americano de Basquete, o Los Angeles Lakers. Eles usam um esquema chamado ‘triângulo ofensivo’, e notei que é um jogo muito coletivo, um pouco mais nos moldes europeus… gostaria de saber se o senhor já observou esse esquema tático, e caso sim, qual a sua opinião.
Abraço
Gil, espero que os novos técnicos estejam aproveitando todos estes exercicios que você pacientemente divulga aqui no blog. Ainda estou em divida com você sobre o espaço reservado a estas técnicas, mas o Andre me prometeu resolver em breve. Um abraço, Paulo.
Prezado Diego, que bom que você entendeu a situação. Quanto ao Triângulo ofensivo, publiquei o primeiro dos artigos enfocando a questão em 13/09/2004, e basta ir ai no espaço de cima, Buscar conteúdo, e digitar-Triângulos, Passing game,Pick and Roll e outras bobagens afins- e pronto, um artigo, o primeiro sobre o assunto que tanto o interessa. Depois, percorrendo o site, outros artigos discorrem sobre o tema.Espero ter ajudado.Um abraço, Paulo Murilo.