O DÉCIMO QUARTO DIA…
Hoje conheci o ginásio do Saldanha da Gama, um belo local, amplo e bem arejado, mas deteriorado pelo tempo e quase nenhuma manutenção. Uma pena, pois se conservado seria bem superior aos ginásios onde treinamos e jogamos. O piso ainda é taqueado, inadequado às modalidades atuais, cujas exigências na absorção de impactos são enormes. Mas mesmo assim se prestou muito bem ao treino exclusivo de arremessos, já que a ausência dos três jogadores que foram a Uberlândia inviabilizaram a pratica coletiva planejada para hoje.
Tenho recebido inúmeros emails e comentários postados no blog sobre a constituição dos sistemas treinados por nós, em anteposição ao sistema único, utilizado pelas demais equipes. Claro que não os exporei em suas minúcias e detalhes técnicos de imediato, pois um elemento técnico de caráter inédito é um dos argumentos mais sólidos a ser preservado perante o conhecimento técnico das demais equipes, e cujo elemento surpresa deverá estar sempre presente.
Mais adiante publicarei os sistemas sem restringir quaisquer detalhes de treinamento e preparo, assim como toda sua concepção antagônica ao sistema único. Torna-se de crucial importância para o grande jogo, que outros mais sistemas de ataque e defesa sejam divulgados, a fim de que nossos jovens técnicos alcancem uma cultura técnico tática generalista e democrática, porta de entrada à criatividade e a novos conceitos de jogo.
Segunda feira retomamos os treinamentos já na semana de reinicio dos jogos do segundo turno, onde enfrentaremos o Pinheiros e o Paulistano, em busca de uma reabilitação tão perseguida.
Até lá então.
Amém.
Sinceramente, eu ainda não entendo porque o Saldanha não investe no seu ginásio, tenho saudades de quando os jogos eram realizados no bom e velho Wilsão. O senhor precisava ver o caldeirão que se formava quando jogávamos lá, com o apoio dos moradores do Forte São João, não tinha pra ninguém. Cansamos de ver o time virar jogos graças ao apoio incondicional da torcida que, até pela acústica do ginásio, fazia um cenário propício para causar espanto, formando um verdadeiro inferno para nossos adversários.
Pode não ser agora, mas tenho certeza que o Wilson Freitas é a eterna casa do Saldanha e assim continuará sendo. Em breve o Saldanha voltará a mandar seus jogos por lá.
Abraços professor…essa semana promete.
Tento imaginar o cenário nesse belo ginásio, que deveria ser renovado pela importância que tem prezado Juvenal. Quem sabe, um dia…
Um abraço, Paulo Murilo.