O QUADRAGÉSIMO SÉTIMO DIA – A ESCALADA…

Todos tiveram de acordar muito cedo, 4 horas da manhã, para um vôo às 6 horas. Esperamos mais 4 horas em São Paulo para chegarmos a Joinville no inicio da tarde. Ida para o hotel, muito bom aliás, almoçamos mal, descansamos um pouco e nos preparamos para o importante treino no horário aproximado do jogo de amanhã.

Mas não houve treino, pois o ginásio da competição não pode ser utilizado por nós, violando uma das determinações da LNB, quanto às disponibilidades obrigatórias em beneficio de uma equipe visitante. E não houve sequer uma tentativa de providenciarem um outro local, inviabilizando toda uma programação técnica de nossa equipe.

Tento junto à gerência do hotel um local para uma projeção de vídeo, em substituição ao treino programado, pedido este também não atendido, pois as salas de reuniões estariam cedidas de véspera a diversos congressos empresariais. E toda uma programação técnica foi por água abaixo nesta quinta feira em Joinville.

Bem mais tarde reuni a equipe para discutirmos o jogo de amanhã, nossas dificuldades praticamente endêmicas, e a nossa teimosia em caminhar sempre para frente, superando a tudo e a todos, para no final reiterarmos o nosso comprometimento e compromisso com a equipe. E é com esse espírito que tentaremos treinar pela manhã, ajustando os arremessos, e jogar o grande jogo em um final de tarde que nos redimirá de tantas e injustificáveis vicissitudes, seja o resultado que for.

E para terminar, como dificuldade pouca é besteira, tivemos no almoço e na janta uma salada, um único tipo de carne, e oito tipos de massas, do fuzille ao talharim, como se todos nós fossemos corredores de maratona, e não jogadores de basquetebol. Lamentável. Mas com algum jeito pudemos ter acesso a uns ovos fritos e um pouco de feijão, equilibrando por baixo uma alimentação absolutamente inadequada para a ocasião.

Mas amanhã é outro dia, e essa equipe já deu provas cabais de superação e alto desempenho, provando seu valor e comprometimento.

Que venha o jogo, o grande jogo, que será jogado com a coragem dos eleitos.

Amém.



6 comentários

  1. Jonathas 02.04.2010

    E mesmo com tanta dificuldade a vitória veio. PARABÉNS professor e equipe!

    Com reforços e bom planejamento, esse time vai dar trabalho na próxima temporada.

    E fica de novo o convite, vem treinar o Pinheiros, professor, por favor, não aguento mais o Mortari. 😛

  2. Pedro 03.04.2010

    Parabens pela vitória Professor…

    Saudações capixabas!

  3. Douglas 03.04.2010

    Realmente o Mortari é fera. Ele e seu filho são demais. Acompanhando o jogo contra Bauru pela TV, não o vi dando sequer uma instrução técnica ao seu time, que jogava absurdamente mal, durante os tempos pedidos tanto por ele quanto pelo técnico adversário. Não conheço o dia a dia de treinamento, mas não me parece ser muito diferente, já que os jogadores sequer olham para ele enquanto fala… Parece que o time joga por sorte… Lamentável.

    Agora falando sobre o professor Paulo Murilo, parabéns. Tive a oportunidade de ver ao vivo no jogo contra o Paulistano o sistema ofensivo e defensivo funcionando muito bem e, do alto da minha ignorância basquetebolística adquirida por conta das fracas categorias de base que tive a oportunidade de participar, não acreditava em tal eficácia.

    Concordo com o Jonathas, o professor faria um bem enorme ao basquetebol Paulista, engessado pelos “profissionais” atuantes no momento.

    Abraços e boa sorte contra o Londrina.

  4. Basquete Brasil 04.04.2010

    Obrigado Jonathas, foi uma bela e suada vitória, provando o quanto de acerto foi a nossa opção por sistemas de jogo inovativos. Um abraço, Paulo Murilo.

  5. Basquete Brasil 04.04.2010

    Prezado Pedro, muito obrigado pelo seu voto de confiança. Um abraço, Paulo Murilo.

  6. Basquete Brasil 04.04.2010

    Prezado Douglas, sim, é um bom e eficiente sistema de jogo o que utilizamos. E a tendência é a que evolua com o passar dos treinos e dos jogos. Precisamos de algo inovador para o nosso basquetebol. Um abraço, Paulo Murilo.

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