O QUADRAGÉSIMO NONO DIA – INDO MUITO ALÉM DO POSSÍVEL…

Ao chegarmos a Londrina no fim da tarde de ontem, três dos nossos principais jogadores, os armadores Rafael e João, e o pivô André, apresentavam um quadro agudo de desarranjo intestinal, motivado pela péssima alimentação ingerida ao longo da estada de 6 horas no aeroporto de Curitiba, e pelo enorme desgaste do restante da equipe, ocorrido durante o duríssimo jogo em Joinville, fatores estes que me obrigaram à suspender qualquer atividade técnica em quadra, preservando um mínimo de  descanso e reposição eletrolítica para o jogo final da temporada.

Na manhã de hoje, já podia vislumbrar o que ocorreria daqui a um pouco durante o jogo, o desgaste inamovível e irreparável, além do estado de fraqueza que aqueles três jogadores apresentariam durante um jogo tão importante para nós todos

E foi exatamente o que ocorreu, além de um outro fator técnico comportamental que nos fez  perder um jogo equilibrado até o meio do quarto final, uma atuação desastrada da arbitragem dentro de um critério assustador, “a arbitragem caseira”, que culminou com uma falta técnica inexistente, pois foi por mim testemunhada a dois metros de distancia, por parte do pivô Amiel, jogador voluntarioso e capitão da equipe, que por suas posições criticas tem de muitos árbitros uma vigilância que transcende a área das leis do jogo, envolvendo a relação pessoal, o que é contraproducente para uma arbitragem isenta. Tentei intervir para acalmar os ânimos, com paciência e lucidez, a fim de evitar o prosseguimento da contenda, tanto que mantive o Amiel em quadra apostando numa volta à calma de sua parte, mas o grande estrago já tinha se instalado.

Na continuidade do jogo o previsto se tornou realidade, pois uma característica básica da equipe, sua forte e antecipativa defesa cobrava daqueles três jogadores uma performance tolhida pela fraqueza física, produto do desarranjo intestinal mencionado ao inicio do artigo.

Foi nessa fase que as faltas se intensificaram dentro dos garrafões, principalmente entre os grandes pivôs, sem que as mesmas fossem coibidas pela arbitragem, como determinam as regras do jogo. E aqui cabe uma pequena explanação de algo ocorrido antes do jogo, logo que cheguei bem cedo ao ginásio. Entre instalações de equipamentos, placar, computadores, noto que uma pequena equipe de TV se instala atrás do meu banco de reservas, praticamente ao nível do solo, utilizando um tripé para a câmera de vídeo. Pergunto se era a equipe que iria gravar o jogo para que suas copias fossem endereçadas à LNB, e as duas equipes participantes. Antes um pouco deste diálogo, notei dois mezaninos no meio do ginásio, ocupando espaços ideais para uma excelente e elucidativa (se necessária…) captação de imagens, com os detalhes necessários para análises, tanto em relação às técnicas empregadas pelas equipes, como para um estudo critico sobre situações de arbitragem. Tive a resposta afirmativa por parte de um agressivo “jornalista” (duvido que o fosse…) de que aquele era o melhor lugar para o trabalho de qualidade profissional que se propunha realizar. Considerei junto a ele que uma câmera JVC no formato Mini VHS já não se constituía num equipamento profissional, e que muito antes do seu pretenso apuro técnico, as imagens teriam de atender os requisitos de enquadramento que propiciassem possibilidades de estudo e observações de detalhes, somente possíveis se captadas de um posicionamento bem acima da quadra de jogo ( Fui durante muitos anos cinegrafista profissional, sendo inclusive formado em jornalismo áudio visual pela ECO/UFRJ), que acredito ser uma exigência da LNB, comprovada por todos os vídeos a nós endereçados de todos os jogos em que participamos. Não fui ouvido nem considerado, e o produto que me foi entregue após o jogo é simplesmente inacreditável, não só pela lamentável qualidade (?) técnica, como pelo criminoso enquadramento, que simplesmente torna impossível qualquer análise das situações técnico táticas apresentadas pelas equipes, como, e principalmente, retira toda e qualquer possibilidade de análise critica sobre TODAS as ações direcionadas a arbitragem do jogo. Erros de fato e de direito são varridos às considerações de qualquer espécie pela ausência de imagens elucidativas e conscientemente omitidas para estudos e correções presentes ou futuras. Lamentável.

Fica então solta no ar para muitos analistas, a retórica envolvendo “desculpas”pela derrota, o não saber e admitir perder, etc, etc. Mas esquecem que para uma competição que pretende ser considerada de alto nível, a validade das imagens de todas as manifestações envolvidas e decorrentes da mesma, se tornam de transcendente importância, pois através das mesmas, de seus testemunhos gráficos é que poderemos atingir o progresso pretendido.

Foram todos os jogos em Londrina gravados desta mesma maneira, alguns, ou somente este? Creio que caberiam às doutas comissões técnicas e de arbitragem da LNB responderem, para o aprimoramento das futuras competições. Quanto a mim, fico no vazio da experiência única e indefensável de não poder corrigir aspectos técnicos de minha equipe, assim como impossibilitado e manietado de contestar critérios que julgo falhos e muitas vezes tendenciosos em algumas arbitragens, a começar pelo conhecido e divulgado critério da arbitragem caseira.

Foi um jogo em que a única taça em jogo era uma prosaica e vetusta lanterna, talvez a continuidade ou não de um patrocínio, ou de uma participação para a próxima liga, mas sem dúvida alguma, itens que não mereceriam ter um documento que os avalizassem.

E no fragor da luta, registrada ou não, olho para a quadra e vejo meus armadores exauridos pela perda de líquidos básicos, olho para o banco e constato o mesmo panorama, a defesa se esvai, o ataque trava, viro-me para o Wahington, meu diligente assistente e digo, não dá…como não deu.

O que mais posso dizer? Ah, que o sistema funcionou muito bem, principalmente contra zona, que os jogadores se empenharam ao limite, que a equipe de Londrina é uma boa equipe, com excelentes jogadores, que, no entanto, não puderam ser obstados pela fragilidade defensiva de meus jogadores, limitados pelo cansaço, limitados pela doença. Desculpas, não, fatos, somente fatos, fatos estes que não posso sequer rever, fruto de uma filmagem… bem deixa para lá, pois vida que segue, com o sabor do dever cumprido, digna e honestamente.

Fim de uma etapa, começo de outra?

Amém.

FOTOS – Enquadramento da filmagem feita em VHS  do jogo

– Equipe do Saldanha da Gama – 2009-2010



23 comentários

  1. Reny Simão 05.04.2010

    Parabéns pela missão muito bem cumprida, professor, mesmo com os desfalques e problemas que enfrentou.

    Como eu só conhecia parte da teoria que demonstra tão bem no seu site (não tive o prazer de conhecer o trabalho do senhor, anteriormente), as aplicações e os resultados ultrapassaram todas as minhas espectativas.

    Foi mais fantástico ainda, a oportunidade que nos deu de acompanhar de perto, em detalhes, todo este trabalho.

    Um grande abraço

  2. Henrique Lima 05.04.2010

    Professor Paulo, como está ? Voltei de viagem e me deparo com mais um vitória ! Que alegria !

    Parabéns por seu trabalho no Saldanha !

    Que a equipe possa se manter para a próxima temporada e que fique com o senhor como comandante deste time, pois seria a oportunidade para este clube crescer dentro de quadra !

    O senhor mostrou a todos, toda a competência de anos de estudo e prática e com uma equipe bem mais humilde em relação à adversários com mais recursos, conseguiu vitórias que lembremos sempre e jogos disputados, dia após dia de trabalho, todo ele descrito aqui e também conseguiu nos mostrar um novo caminho para os jovens como eu, que estamos começando os estudos no basquetebol.

    Espero poder ver os jogos o mais rápido possível e na mesma velocidade e ansiedade, poder conhecer o senhor para um forte abraço de congratulação e agradecimento por tudo que vem me ensinando por este blog/site ao longo dos últimos anos !

    Ah se todos fossem iguais ao senhor e fossem verdadeiros educadores antes de serem treinadores. O basquetebol estaria em um caminho muito melhor do que se apresenta hoje.

    Parabéns para o senhor ! Missão mais do que cumprida e com sucesso e competência que é a marca do senhor !

    Um grande abraço !

  3. Juvenal 05.04.2010

    Querido professor, primeiramente lhe externo a minha felicidade ao ler o jornal de hoje e ver que o senhor continuará no Saldanha ano que vem, não só como técnico, mas como diretor de basquete também. Parabéns!

    Certamente tendo um maior lapso temporal para o poderoso estruturamento de jogo ditado pelo senhor, teremos uma equipe altamente competitiva e destruidora de equipes adotantes dos “3 pontos irresponsáveis a qualquer custo”.

    No mais, fica aqui o meu agradecimento por cada gota de suor (e não foram poucas) derramadas nesse tempo em que o senhor está no Saldanha e, tenho certeza, continuará por muitos e bons anos.

    Felicidades professor…o povo capixaba lhe agradece de coração!

  4. Laline Oliveira 05.04.2010

    Professor Paulo!!

    Gostaria de registrar meus cumprimentos pelo seu trabalho nessa equipe e também pela excelente ferramenta de consulta e reflexão que o senhor nos proporciona em seu blog. Acompanho seu trabalho através do blog a bastante tempo e a cada ano me alegro e me encho de esperanças ao ver suas atuações. Um grande abraço e boa sorte sempre.

  5. Do sul 05.04.2010

    Parabéns pelo trabalho vitorioso. Mostrou que é possível jogar um basquete mais coletivo e mais inteligente, sem tanta precipitações.
    calou a boca de muitos.

    Muito sucesso a ti na próxima temporada. Reforce essa equipe e siga jogando dessa forma que serás candidato a ficar sempre entre os primeiros.

  6. Basquete Brasil 06.04.2010

    Prezado Reny, de que forma mais objetiva poderia eu tentar demonstrar a validade de um trabalho, senão desnudando-o? “De pedra a vidraça!” Quando recebi este comentário de um leitor arrivista, logo após aceitar voltar às quadras, senti ter chegado o momento, não de mudar de posição deixando o blog em segundo plano, mas mantendo-o, mais do que nunca em primeiríssimo lugar como foco irradiador de tudo aquilo que pretendia realizar, fundamentado nas inumeras e passadas experiências práticas que enfrentei vida afora, e mais, como sinalização aos jovens técnicos do país( pelo menos aos poucos que me leem…)do quanto a prática depende da fundamentação teórica acumulada com o passar dos anos, onde uma depende da outra, irremediavelmente, do quanto o estudo se torna vital para o progresso e o desenvolvimento da criação humana.
    Tenho sempre a agradecer ter leitores como você, críticos, incentivadores, e acima de tudo, honestos em suas apreciações, mesmo aquelas divergentes das minhas. Obrigado por tudo, e espero ansioso conhecê-lo pessoalmente um dia. Um abraço, Paulo.

  7. Basquete Brasil 06.04.2010

    Prezado Henrique, fico feliz em poder participar, por pouco que seja, de sua evolução junto ao grande jogo. E quando o menciono como grande jogo, é porque o basquetebol seja a modalidade desportiva que mais se coaduna ao binômio teoria – prática, contestado por muitos, principalmente aqueles que se transformam em técnicos da noite para o dia, e o pior, avalizados por entidades que se dizem “provedoras”.Agora, depois desta pequena, porém árdua caminhada, podemos todos compreender o quanto de experiência acumulada pode transformar um grupo, um trabalho, e se tornar em um foco irradiador de esperanças em dias melhores. Trabalhemos então, juntos, estudemos então, juntos, vislumbremos então, juntos, dias pródigos em sucesso para o nosso amado basquetebol, o grande jogo. Obrigado por tudo, e aceite um abraço, mesmo distante, do Paulo Murilo.

  8. Basquete Brasil 06.04.2010

    Prezado Juvenal, ainda não comprei os jornais de hoje, mas se forem estas as notícias veiculadas é porque a direção da equipe fez por bem manter-me aqui em Vitoria, o que me deixa feliz.No entanto, muito, muito trabalho ainda está por vir, pois resultados adveem do trabalho intenso, onde prazos perdem validade, onde persistência e paciente evolução ditam os caminhos a seguir. Espero que a torcida continue a reconhecer que esforços não obedecem prazos de validade, e sim aplainam caminhos e rotas que poderão levar, e muitas vezes não, ao sucesso meritório, num mundo de alta competividade, onde interesses muitas vezes se chocam com principios e conceitos de varias origens. Trabalhemos então, juntos, para o sucesso da equipe e do trabalho na base, alicerce de tudo. Um abraço, Paulo Murilo.

  9. Basquete Brasil 06.04.2010

    Prezado Laline, eu é que fico agradecido de poder colaborar com seus estudos desportivos e educacionais, pois essa sempre foi a proposta desse humilde blog. E ficarei mais feliz e agradecido ainda se puder continuar a ter você como leitora, e agora utente deste espaço para comentários, que faço questão que se mantenha livre e democrático desde sempre. Um abraço a você, e sucesso no seu trabalho,
    Paulo Murilo.

  10. Basquete Brasil 06.04.2010

    Prezado editor Do Sul, agradeço seus votos de coração, e como você, também espero que me seja dada condições para desenvolver um trabalho mais amplo e digno de ser reconhecido. Obrigado. Um abraço,
    Paulo Murilo.

  11. ALEXANDRE MIRANDA 06.04.2010

    APÓS MUITAS LEITURAS…QUASE QUE ASSISTINDO AS PARTIDAS MENTALMENTE! AGORA SIM POSSO COMENTAR.

    ALIÁS..COMENTAR NÃO, FELICITAR O SENHOR PELO TRABALHO REALIZADO E PELA CONCRETA PROVA DE QUE NOSSAS CONVICÇÕES NÃO SÃO FICÇÕES!

    AO FIM DO NBB 2010 PARA O SALDANHA POSSO CONFIDENCIAR QUE FOI O NBB MAIS EMPOLGANTE DE SE ACOMPANHAR GRAÇAS AS INTERVENÇÕES DOCENTES DO SENHOR…

    APRENDI MUITO E APRENDEREI MAIS..NISSO POSSO APOSTAR..

    PARABÉNS PROFESSOR E ABRAÇOS FRATERNOS..

  12. Basquete Brasil 06.04.2010

    Se assim como você, outros mais jovens técnicos obtiveram material de estudo nos artigos aqui publicados sobre a equipe, creio que o blog atingiu, por mais uma vez, sua destinação original, prezado Alexandre, a de servir como um dinâmico veiculo de informação e debate sobre o grande jogo. Fico feliz com isso, muito feliz. Muito obrigado pelo seu constante apoio e incentivo. Um abraço,
    Paulo Murilo.

  13. Vinicius 07.04.2010

    ansioso pra saber se o senhor fica ou não…

  14. Dilson Borges 07.04.2010

    Caro Prof.,

    Primeiramente gostaria de destacar que tenho acompanhado o blog, já a algum tempo e que neste momento ele se tornou o mais atual livro da modalidade em que tenho acesso.

    Parabéns pela prestação desempenhada à frente da equipe do Saldanha da Gama.

    Tenho muita vontade em estudar “o grande de jogo” cada vez mais afundo, e tenho algumas questões que gostaria de lhe solicitar a ajuda.

    1) O que de fato, diferencia a flutuação vertical da horizontal??
    2) Como organizar e as principais funções dos “pivôs movéis”?
    3) Quais os princípios adotados para uma defese linha da bola, considerando que teremos uma procura constante à necessidade do jogo 1×1, na sua utilização nas categorias de base?!?

    Tenho mais questões mais por hora….. teria outra maneira de termos acesso aos vídeos da equipe, para poder visualizar o conceito de jogo aplicado e evidentemente eficaz??

    Obrigado pela atenção,

    Dilson Borges
    Treinador América 3 Rios Basketball

  15. Victor Dames 07.04.2010

    Esta saga terminou, e com muita dignidade e galhardia foi narrada por um de seus principais protagonistas, seu grande arquiteto, diria eu. Parabenizo pelo que até aqui se fez, e faço votos de continuidade, para que esta bela história continue a ser escrita nas quadras do Brasil afora.

    Abraços!

  16. Basquete Brasil 07.04.2010

    Espero que sim, prezado Vinicius, pois um ou outro detalhe deverá ser ainda estudado, avaliado e concretizado. Uma temporada com principio, meio e fim é o meu honesto desejo.Um abraço, Paulo Murilo.

  17. Basquete Brasil 07.04.2010

    Inicialmente Dilson, muito obrigado por suas amáveis palavras sobre o blog e o trabalho por mim desempenhado na direção do Saldanha.Fico imensamente feliz em ver que as propostas técnicas e pedagógicas do blog venham sendo úteis aos jovens técnicos do país.
    Quanto às suas indagações tentarei respondê-las, a saber:
    – Flutuação vertical ou longitudinal à cesta, é aquela em que os jogadores que marcam os homens sem a bola exercem o recuo no sentido da cesta, originando uma defesa em massa no garrafão.
    – Flutuação lateralizada, é aquela que parte de um principio que determina ser a linha da bola uma reta partindo da bola, em qualquer situação que esteja na quadra, até o aro da cesta. Neste princípio o homem de posse da bola é marcado segundo os ditames clássicos, ou seja, o defensor sempre se colocando entre o atacante e a cesta, exatamente no vertice da linha descrita. Os demais defensores flutuam em direção a esta linha, e o mais proximo da mesma, forçando desta forma os passes em elipse dos atacantes, única forma de progredirem no sentido da cesta. Como as recuperações lineares dos defensores serão óbviamente mais rápidas que as ligações dos atacantes através os passes elípticos, os posicionamentos defensivos estarão sempre sob controle, facilitando inclusive as antecipações, e o mais importante, permitindo a marcação declaradamente frontal dos pivôs adversarios, pois as coberturas a uma ruptura possivel estarão colocadas pela propria dinâmica posicional dos defensores.É uma defesa de alta eficiência , mas necessita de longo e minucioso treinamento.
    – Creio que a segunda resposta já tenha esclarecido essa dúvida.
    Espero ter respondido a contento, e para mais detalhes digite no espaço Busca de Conteúdos: Sistemas-Defesa Linha da Bola, com imagens da mesma e uma narração dos detalhes. Um abraço, e bons treinos. Paulo Murilo.

  18. Basquete Brasil 07.04.2010

    Também torço e anseio a continuidade do projeto para a próxima liga, prezado Victor. Obrigado por seu permanente apoio e incentivo ao meu trabalho e o de toda a equipe. Um abraço, Paulo Murilo.

  19. Vinicius 07.04.2010

    uma curiosidade professor,eu fiquei sabendo que assim que o cetaf for eliminado do nbb,o que nao esta muito longe,sera realizado as finais do estadual,o senhor sabe se isso é confere,lembrando que nao teve na temporada passada pois teve greve dos arbitros
    e outra duvida o senhor e a direção do saldanha ainda estao em coversas para a renovação?
    abraçod

  20. Basquete Brasil 07.04.2010

    Prezado Vinicius, nada sei a respeito desse jogo, e a equipe somente se reapresenta no dia 22 para a pré temporada. Quanto às renovações somente a direção poderá se manifestar à respeito. Aguardemos então. Um abraço, Paulo Murilo.

  21. Vinicius 07.04.2010

    22 de abril professor? mas o proximo nbb nao e so em 2011,o que o time ira fazer nesse meio tempo
    desculpa a curiosidade

  22. Basquete Brasil 07.04.2010

    Trabalhar prezado Vinicius, trabalhar, e muito. Creio ter atendido a sua curiosidade. Um abraço, Paulo Murilo.

  23. Basquete Brasil 08.04.2010

    Prezado Dilson, em tempo volto para responder a sua segunda pergunta sobre os pivôs e suas funções ofensivas. Bem, por decorrente raciocínio suas atuações e posicionamentos seguem o principio da leitura defensiva, quando atitudes e ações ofensivas são decorrentes desta leitura, mas observando duas disposições comportamentais:-Postura inicial com dois dos pivôs ladeando a cesta e o terceiro na entrada do garrafão.-Ou o inverso, dois acima e um embaixo. Mas em ambas outros dois principios:-O pivô isolado sempre oposto ao lado da bola, propiciando recebê-la em movimento.-Ao mesmo tempo que os dois outros pivôs se movimentam numa troca com, ou sem corta luz.Simples, não? Jogadas entre eles? Claro, centenas, milhares, numa combinação de “n” fatores permanente, onde a improvisação e a criatividade serão os produtos diretos da leitura inicial que mencionei. Saber e desenvolver a leitura defensiva, esta é a meta a ser atingida, fator que inviabiliza definitivamente as indefectíveis pranchetas.
    Um abraço, Paulo Murilo.

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