SOBRE DETALHES…
A palavra de ordem no momento é “detalhes”, minimizadora de falhas de planejamento, equivocadas e políticas escolhas administrativas, justificativas fajutas para fracassos, como se sua simples menção e lembrança aplainasse o esburacado caminho por onde tenta caminhar o basquete tupiniquim.
Em 8 de abril de 2007 publiquei um artigo sobre uma correta definição desse tão mal compreendido e largamente empregado termo, por parte de quem sempre procura omitir verdades que teimam em não serem honesta e eticamente proferidas.
E quem sabe, talvez, possamos estabelecer de uma vez por todas, um significado justo e preciso sobre os detalhes que realmente precisamos resgatar e preservar para o bem do grande jogo entre nós.
Clique aqui e julguem por si mesmos.
Amém.
“O basquete sofreu uma mudança na regra e para Londres 2012 o país-sede (Grã-Bretanha) não terá vaga garantida, pois lá a modalidade é muito fraca. A mudança agradou a Federação (Fiba) e isso pode continuar para 2016, mas vamos brigar para que isso não ocorra e que possamos estar representados nesta importante modalidade”, disse Nuzman.
Observem como o basquete está desacreditado, com receio que não consiga se classificar é necessário mudar as regras…
E você acha que esse cara vai lutar pelo basquete, quando tem a oportunidade de fixar o volei dele como o “segundo” esporte junto aos jovens brasileiros? Duvido…
Um abraço Clayton, Paulo.
Clayton
Apesar de todos os problemas, existe uma GRANDE diferença entre Brasil e Grã-Bretanha , “basquetebolisticamente” falando.
A Grã-Bretanha praticamente inexiste em termos de basquete.
Isso não tem a minima chance de acontecer, podem ficar tranquilos, pois vamos correr risco de dar vexame em casa.
Abraços
Professor Paulo Murilo,
Estou aqui lembrando que jogadores como Marquinhos, Marcel, Menon, Dodi, Wlamir, Amaury, Helio Rubens, Edvar, Adilson, Ubiratan, Edson Bispo, Zeze, Agra, Algodao, Luisinho, Peixotinho, Pipoca, Gerson, Maury, entre CENTENAS de outros de categoria INTERNACIONAL que foram formados por tecnicos brasileiros utilizando sistemas de jogo adequados as caracteristicas desses jogadores e nao a um sistema unico importado da NBA.
Estes tecnicos brilhantes trabalhavam dentro de uma estrutura similar se nao pior as dos clubes de hoje em dia – eram dedicados e estudiosos do grande jogo. E em razao do trabalho destes tecnicos e jogadores nos tornamos uma forca no Basquetebol mundial.
E realmente triste ler as ultimas entrevistas dos presidentes do COB e da CBB referentes ao Basquetebol brasileiro. Um analisando a performance das selecoes brasileiras no ultimo mundial e o outro sobre a possibilidade de nao termos a classificacao automatica como pais sede da Olimpiada. Estes comentarios ja foram analisados em suas colunas.
Em relacao ao trabalho de base – estou acompanhando os resultados dos jogos da equipe sub-15 e fiquei surpreso – ou os outros paises da Amer. do Sul melhoraram muito ou a qualidade de nossas selecoes de base caiu bastante…
Hoje colocamos esta tradicao nas maos de curiosos, de estranegeiros e de pessoas que nao estao preparadas para coordenar um programa de desenvolvimento do basquetebol no pais. O que eu observo e o interesse em desenvolver um programa voltado a elitizar o esporte e nao massificar o mesmo – eum programa dirigido por uma grupo fechado de “tecnicos”, acefalo, sem estrutura, sem metas e evidentemente sem planejamento de curto, medio e longo prazo nao oferecendo chances a quem de merito merece por ser do ramo e por estar envolvido neste trabalho a uma vida dedicada a formacao e a educacao de jogadores e professores.
Hoje nos temos cursos para tecnicos patrocinados por estas entidades que sao coordenados por pessoas que nao possuem os kilometros rodados e nem a formacao academica e tecnica para tal.
E concluindo – um pais da tradicao do Brasil e com os tecnicos que ainda possui – nao deveria ser dirigido por estrangeiros! Sou totalmente contra isto! Isto e uma vergonha! E uma pena observar os nossos tecnicos – que ainda sao muito bons e tem muito a contribuir! – nesta situacao – e muitos sem coragem ou ja deinteressados em reagir…
Luto no exterior para poder representar e bem o profissional e o basquetebol brasileiro podendo assim abrir o caminho e o mercado para outros tecnicos brasileiros – mas como continuar esta luta quando a CBB – responsavel pelo basquetebol no Brasil – desprestigia o tecnico brasileiro?
E uma pena! ver o esporte que amamos e que decicamos uma vida na situacao em que esta! Seja o que Deus quizer!
Walter, parando para refletir nossa atuação no basquete, no processo de reformulação proposto por uma caótica CBB, numa realidade politico esportiva, que nem de longe pensa uma massificação das modalidades coletivas, na contra mão de todo um corolário de sugestões, planejamentos, e muito estudo por parte de um punhado de bons e sérios profissionais, entre os quais nos incluimos, e jamais ouvidos e considerados, resolvi dar as costas, definitivamente, a estes responsáveis por nossa triste realidade, e partir para o que não pretendo mais adiar, uma escola virtual, visando os novos técnicos, e por que não, aqueles mais vividos que ainda estejam na boa luta, a fim de discutirmos novos caminhos para o grande jogo.Pretendo dar partida na escola em janeiro de 2012, com todo ardor que ainda me resta, e contando com o apoio e a ajuda didático pedagógica de excelentes profissionais, a começar com você e o Gil Guadron. Meu filho André está em pleno projeto para a elaboração gráfica do site, assim como ultimo a forma do mesmo, nos aspectos formais e informais que devem reger uma boa escola.Logo que tenhamos as formas iniciais do projeto, o enviarei a vocês dois para os ajustes e acréscimos necessários.
Creio ser este o caminho a ser seguido, e não aguardarmos milagres impossíveis, ainda mais vindos das origens que estamos cansados de conhecer.
Um abração Walter. Paulo.
Professor Paulo Murilo,
Acho sabia a sua decisao – e conte comigo!
Ate breve!
Então vamos à luta Walter. Até breve. Paulo.