A MUDANÇA(?)…

Escalada a equipe com os armadores Huertas e Benite (sim senhores, armador, conforme testemunho público dele próprio, e que o motivou a trocar de equipe…), o ala Marcos, e os pivôs Spliter e Hettsheiner, numa mudança conceitual importante, e o que se ouviu de comentários televisivos iam de “ uma chance aos que pouco atuaram”, a “não importam os que iniciam uma partida, desde que o coletivismo não seja alterado”, que das duas uma, ou nada entendem de formações táticas, ou jamais darão o braço a torcer quando suas inarredáveis concepções de sistema único de jogo sejam postas em dúvida, afinal é o que conhecem desde sempre.

Claro que aquela formação inicial não daria uma sequer razoável liga coletivista por parte dos jogadores, depois de uma vida inteira voltada ao sistema único, mas era algo realmente, e de acordo com as atuais e indefinidas circunstâncias, surpreendente, e seria um laboratório prático para que o Magnano e seu assistente Duró colhessem algumas e importantes informações sobre o “como contornar” dois dos inúmeros problemas que os afligem, o preenchimento do miolo defensivo, e a ausência nos rebotes ofensivos, além de pesquisar, também na prática, como incrementar o jogo ofensivo interior com dois armadores. Mesmo assim, fez entrar nesse quarto inicial o Alex e o Guilherme, que com suas duas bolinhas de três estabeleceu a diferença num placar de 20 x 13, selando sua já confessa dependência das mesmas.

Daí em diante, atestada a passividade comprometedora da equipe panamenha, com seu técnico pouco, ou nada ouvido por seus jogadores, tornou-se a partida um imenso racha, com a participação festiva de todos, mas com um fecho constrangedor, pela única tentativa de arremesso do Nezinho, o último a entrar, um petardo de três, mais para tiro de meta, do que um arremesso de basquete. Triste, muito triste.

Ah, em tempo, foi o jogo com o maior índice de bolinhas, 11/24, onde só o Marcelo perpetrou um 3/7! Sob esse aspecto, o Magnano não tem o que se preocupar, pois quem sabe, logo mais contra os seus compatriotas as famigeradas caiam aos magotes?

Sem dúvida alguma o bom argentino se encontra numa tremenda encruzilhada, e sua fugaz experiência ao inicio do jogo demonstrou o quanto de preocupação aqueles dois “vazios” acima mencionados o incomodam, ainda mais quando terá pela frente os três adversários que contam com pivôs mais determinantes e experientes que os seus, os argentinos, dominicanos, e portorriquenhos.

De agora em diante, se inicia o Pré Olímpico para valer, e vamos ver quem tem botellas para vender.

Amém.

PS-Foto festiva reproduzida da TV.



2 comentários

  1. Antonio Veiga 07.09.2011
  2. Basquete Brasil 08.09.2011

    E não foi adiado, prezado Antonio. Vitoria brasileira, 73 x 71.
    Um abraço. Paulo Murilo.

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