A RECAIDA…
Pior que uma gripe, é a recaída, que se não debelada origina uma pneumonia muitas vezes fatal. O jogo de hoje apontou essa recaída, que enquanto subsistir, nada de produtivo ocorrerá para os lados da Gávea, podendo mesmo originar uma débâcle definitiva.
Inaceitável uma equipe que na véspera vira um jogo impossível, atuando dentro do perímetro e abdicando dos imprecisos arremessos de três, e que hoje retornou com força redobrada aos antigos hábitos como se nada tivesse ocorrido de especial um dia antes, demonstrando tacitamente o quanto de vaidade e auto suficiência campeiam no seio da equipe.
Se ontem foi perpetrado um incrível 0/15 nos três pontos, hoje foram 6/22, um a mais no saldo negativo, demonstrando com clareza o quanto de distanciamento foi praticado às colocações de seu técnico ao pedir dedicação defensiva e jogo interior, exatamente como pedira nos dois quartos finais do jogo de ontem. Comparando com os números da equipe de Brasília, 10/22 nos três pontos, constatamos que praticamente foi travado um jogo dentro de outro, cuja diferença de quatro arremessos positivos a mais, definiu a diferença no placar final, 11 pontos, com um troquinho de mais um ponto, confirmando a máxima de quem fizer a última, leva o jogo, pois todas as 44 tentativas foram executadas na mais plena liberdade, onde até pivôs se esbaldaram fora do perímetro.
Somemos a tudo isso, o incrível número de 35 erros de fundamentos, principalmente nos passes, onde até nesse fator a equipe candanga errou um pouco menos (15/20), sacramentando uma vitoria merecida, apesar da péssima qualidade de jogo praticado por ambas.
Podemos estão considerar alguns fatores preocupantes nas duas equipes, onde o pouco comprometimento dos jogadores rubro negros com relação à liderança técnica e tática de seu comandante torna-se excludente em face do distanciamento de alguns dos nominados jogadores, simplesmente tomando para si o destino de um jogo em contrafação ao que lhes era solicitado, confirmando o grande e penoso trabalho que o aguarda na tentativa de disciplinar a equipe a um padrão de jogo aceitável. Será uma tarefa difícil e desgastante, mas não impossível.
Na equipe de Brasília, cada vez mais se tornam claras as deficiências que apontei no artigo de ontem, A Arte de Ler o Grande Jogo, onde uma equipe fraturada ainda se mantêm competitiva por força da enorme experiência de sua base composta por jogadores de seleção brasileira, mas que se não reforçada poderá se esvair ante as enormes exigências técnicas e físicas presentes nas futuras competições.
Enfim, foi um jogo de muitas fraquezas e deficiências, que bem reflete o atual estágio do grande jogo em nossa terra. Precisamos melhorar, e muito…
Amém.
Fotos – Reproduções da TV. Clique nas mesmas para ampliá-las. Notar o retorno do reinado das bolinhas, e um incrível erro de passe do Alirio postado fora do perímetro, um dos 20 cometidos por sua equipe.
time dono da casa foi campeão outra vez também foi na Argentina outra vez o quadrangular final desde que foi implantado esse modelo foi lá pela quarta vez de cinco o quadrangular final sabe quem é o presidente da ABASU dessas cinco edições? Grego ex presidente CBB
os cartolas estão todos felizes presidentes CBB CABB(Arg) ABASU FIBA Américas(é arg) infelizmente(na visão deles) não será possível mas se fosse o sonho deles era que os jogos do basquete das Olimpíadas do Rio 2016 fossem na Argentina em 2009 o Fla surpreendeu lá dentro o que fizeram? marcaram no mesmo ano uma outra edição no mesmo lugar para os argentinos ganharem 2009 teve inéditos 2 campeões num mesmo ano
Prezado André, quando passarmos do estágio da indignação pura e simples, para aquela que envolve ações pontuais e decisivas, ai sim estaremos iniciando um outro estágio, o da reforma, das reais e efetivas mudanças.
Um abraço, Paulo Murilo.