AÇÕES E CONTRADIÇÕES…

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Bem acredito que aos poucos as equipes que compõem essa semifinal se conscientizam de que um basquete mais lógico e objetivo deva ser jogado, na ofensiva e principalmente na defensiva, onde a convergência nos arremessos seja amenizada e levada a padrões técnicos aceitáveis, apesar da incidência ainda relevante nos erros de fundamentos, como a desse jogo na Arena, com 31 erros, inadmissíveis nessa categoria.

Assim como no jogo em Uberlândia, onde os arremessos alcançaram as cifras de 16/34 nos arremessos de dois e 15/27 de três para os donos da casa, e 19/41 e 6/21 respectivamente para Bauru, na Arena da Barra a equipe rubro negra atingiu as marcas de 30/50 nos dois e 8/21 nos três, com a equipe de São José conseguindo 12/29 e 11/22 em conclusões bem distantes dos números convergentes até aqui alcançados durante a competição, numa retomada bem razoável e direcionada a um jogo, como mencionei a principio, mais lógico e objetivo, além de muito mais preciso, pelo menos nos arremessos.

Taticamente, algumas e bem vindas mudanças se fazem presentes nas quatro equipes, como a permanente utilização da dupla armação, e nos casos de Uberlândia, Flamengo e Bauru, uma retomada há muito esperada pelo jogo interior, maximizando a atuação de seus bons pivôs, apesar da lentidão bastante evidente do pivô carioca, algo compensada por sua boa técnica individual, e lamentando a teimosa manutenção do jogo externo por parte de São José, que ironicamente conta com o mais capacitado dos pivôs, o Murilo.

Hoje teremos o terceiro jogo em Uberlândia, no qual essas tendências acima apontadas podem se solidificar por parte dos mineiros, e quem sabe, tornar a ser empregada por Bauru, talvez como sua última chance de reverter a serie, muito difícil, mas não impossível.

Amanhã, o Flamengo poderá assumir a liderança da chave, na medida em que se mantenha direcionado a uma defesa forte e eficiente, e um ataque priorizando o jogo interno, frente a uma equipe que oscila demais, pela flagrante indecisão entre o jogo interior e o exterior, que na maioria das vezes  pende para o último, pretensamente seguro de sua superioridade nos longos arremessos, mas que se devidamente contestados a retira do naipe vencedor da competição.

E um último lembrete, ao recordarmos a classificação do Tijuca e de Macaé para a disputa do NBB6, e que, segundo algumas manifestações da mídia especializada, teria a equipe do Fluminense como convidada pela LNB, o que seria algo de lastimável e comprometedor, já que demeritaria a dura conquista dos dois classificados e o enorme e sacrificado trabalho das demais equipes, numa decisão absurda e censurável, pois jogos e classificações dentro das quadras seriam minimizadas por uma decisão eminentemente política, de péssima política aliás.

Amém.

Fotos – Reproduções da TV. Clique nas mesmas para ampliá-las.



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