UMA DECISÃO DE PESO…
Num playoff, segundo a tradição, cada jogo conta e vivencia uma história diferente, onde o derrotado de hoje vence amanhã, não importando muito os números dos placares. Bem, se verdade fosse, as conhecidas “varridas” de 3 x 0 não existiriam, pois a grande realidade nesses sucessivos encontros, onde as equipes professam um mesmo sistema, onde atacar contra zona se torna um exercício de frustrações, é que vencem aquelas que exercem um forte e consistente posicionamento defensivo, principalmente nas contestações aos longos arremessos, e que se utilizem ao máximo que puderem do jogo interior, onde as perdas de eficiência nos arremessos atingem os mais baixos índices. Mais ainda, quando, pela similaridade dos sistemas utilizados por todas, vencem as que ousam um pouco mais do que suas oponentes, mudando um detalhe aqui, outro ali, ou o inimaginável (para a oponente…), muda tudo, a começar pela formatação e padronização que atuam desde sempre…
Coragem em inovar, arriscar, confiando em suas bases de bons fundamentos, de velocidade, de imprevisibilidade, são fatores determinantes na busca pela vitória. Agora, se uma equipe peca nos fundamentos, na velocidade e na previsibilidade de como atua, então não pode, e nem merece vencer, ao preço que for.
Logo, para a segunda partida não bastará a Bauru repetir a forma de como venceu, assim como Franca não poderá repetir a lentidão de como atuou seu setor interior, nem atacando, e muito menos defendendo, mas ambas deveriam investir na precisão de seus arremessos curtos e médios, abrindo mão da maioria dos exibicionismos em enterradas midiáticas, e principalmente em bolinhas irresponsáveis e mais midiáticas ainda, mesmo estando em grande vantagem no marcador. Já é tempo de investirmos em seriedade, responsabilidade e precisão, aquela que de 2 em 2, de 1 em 1 vencem jogos, vencem campeonatos, e marcam positiva e tecnicamente a beleza do grande jogo.
Amém.
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