E DEU JOGO…
E não é que deu jogo…
Bastou contestar com alguma competência todas as tentativas de três no perímetro externo, encostar e dobrar no interno, contra atacar quando possível, e obter, frente a uma defesa encolhida, todos os espaços possíveis e necessários às famigeradas bolinhas, para vencer um jogo onde o adversário optou pela ação contrária, apostando no erro da artilharia candanga, onde até o pivozão americano, meio órfão de ser lançado estando sempre bem colocado “lá dentro”, veio “pra fora” e detonou uma série de petardos que praticamente definiram a partida, sem maiores contratempos
O inusitado, porém, foi o já tradicional “banho de prancheta” proporcionado pelo técnico oriental, superando tudo o que fazemos de correlato por aqui, não só pelo “detalhamento”, como, e principalmente, pelo conteúdo feérico do “absolutamente nada”…apesar do seu obstinado “tá claro?”
Enfim, pelo sim ou pelo não, a equipe do CEUB Brasília venceu com justiça o campeonato, utilizando o bom senso de defender seu perímetro, apesar de ainda continuar subestimando seu jogo interior, que por sorte dos deuses, dotou-a de
um pivô atrevido e corajoso o suficiente para contestar para si uma participação ofensiva exterior, já que negada a interior, para a qual foi contratado. Coisas do grande jogo.
Amém.
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