MAIS DOIS MOMENTOS…

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Fui ao Galeão buscar o André Luis que chegava do exterior, é o filho basqueteiro como eu, e tive de deixar gravando um dos dois jogos que aconteceriam naquele mesmo horário, e optei pela decisão paulista, e creio que erroneamente, pois o jogo entre o Uberlândia e Brasília, pelos números do mesmo deve ter sido muito superior que o de São Paulo.

Foram números bem parecidos, porém com uma diferença significativa nos lances livres (26/36 em Uberlândia e 11/17 em São Paulo), mostrando ter sido a partida do NBB decidida “lá dentro”, superando um pouco a tendência que se avoluma em nosso basquete, com as vitórias sendo tentados pelo jogo externo, numa espiral ascendente que realmente preocupa, e a tal ponto, que o venerado técnico hermano ligado a equipe candanga, praticamente se rendeu aos cardeais e suas infindáveis bolinhas, que ainda contam com o gigante americano que não as economiza de forma alguma. Se rendeu como a maneira mais prática de treinar uma equipe que difícil, ou impossivelmente jamais deixará de praticar o jogo que a destacou no cenário nacional, independentemente ou não de refletir seu estilo nas seleções, pois não se compreende que sua equipe mantenha a média de mais de 28 arremessos de três no campeonato, como nesse jogo quando protagonizou 19/34 de dois e 10/29 de três, em contraponto com a equipe mineira que contabilizou 23/44 e 12/24 respectivamente, com a opção do jogo interno, a não ser com a sua esperta conivência.

Foi um jogo com 53 arremessos de três e 78 de dois, o que realmente é algo com que se preocupar.

Em São Paulo, com somente 28 lances livres cobrados, ficou patente a prioridade do jogo externo por ambas as equipes, com pequena margem de penetrações por parte de Bauru acima da equipe da capital, mas suficiente para fechar a serie e se sagrar campeã, sob os brados de seu treinador no quarto final exigindo que seus jogadores “batessem para dentro” sempre que pudessem.

Do outro lado o pedido mais enfático era a repetida ordem de seu treinador para que fizessem as faltas a que tinham direito, situação bem oposta à propalada eficiência e força de seu sistema defensivo, que pelo visto era mais um factóide midiático, dos muitos empregues pela “crônica especializada”, justificando excelências onde não existem, mesmo.

Enfim, me vi frustrado pela escolha, mas quem sabe na próxima…

Amém.

Fotos – Divulgação LNB. Clique nas mesmas para ampliá-las.



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