CONSIDERAÇÕES…
(…) A estrutura da equipe está montada, tem poucos detalhes para resolver. A defesa está pronta, as jogadas também e confio no nosso time. Nas duas próximas partidas, fico no comando da equipe, e me parece que estão procurando outro treinador. A qualquer momento pode sair um nome (…) (trechos de uma matéria do blog globoesporte.com de 8/1/14)
Como vemos pelas declarações do assistente técnico Claudio Antonio Clemente do Uberlândia, agora empossado como técnico interino até a contratação do substituto do demitido Helio Rubens, a equipe está estruturada defensiva e ofensivamente, e (…) Como o time está pronto, tem que ser uma pessoa que saiba lidar muito bem com o grupo, seja companheiro, de entrosamento fácil, que conheça o elenco ou que tenha facilidade para adaptar ao novo time, já que estamos na metade da competição (…)
Logo, tem de ser um técnico que se adapte ao grupo, e não o contrário, como deveria ser, no caso de um técnico de verdade… Ou não? Mas como todo mundo nessa liga age e joga de forma unificada, formatada e padronizada, até que o referencial se torna palatável, claro, para o padrão vigente… Ou não?
Claro que sim, ou o investimento maior escolhido a dedo pelo dono do empreendimento, à imagem e semelhança de suas concepções de basquetebol, poderia ser contestado, discutido ou mesmo levemente arranhado por um técnico metido a inovador, ou com personalidade e conceitos próprios? Nunca, jamais!
Então o que veremos em breve será um técnico alinhado, comportado e obediente aos padrões vindos de cima, só que os mesmos não têm sido muito eficientes quando se trata de vencer a liga, mas que, inquestionavelmente obedecem a um outro padrão, o da mesmice endêmica que ai está, escancarada e irreversível. Manda quem pode, obedece quem tem juízo… Ou não?
(…) Acho que a tônica do nosso jogo foi a defesa. Apesar dos altos e baixos, o que garantiu a nossa vitória foi a defesa. Nós saímos atrás, buscamos, conseguimos passar. Sabemos que a equipe do Pinheiros tem uma equipe forte, mas conseguimos parar eles. Nossa equipe estava em segundo, perdemos para o Palmeiras, mas buscamos de novo. Conseguimos fazer frente às grandes equipes. Nosso lugar é lá em cima – disse César.(…)
(Trecho de uma matéria publicada no globoesporte.com em 8/1/14)
Engraçada essa declaração do jogador Cesar do Paulistano sobre defesa, quando sua equipe levou 91 pontos de uma outra que simplesmente arremessou 13/30 bolinhas de três e 17/27 de dois pontos, numa convergência que está se tornando padrão na mesma, quando deveria mencionar, isto sim, os 9/26 arremessos de três e 19/40 de dois de sua própria equipe, que foi o fator fundamental de sua vitoria, pois jogou um pouco a mais no perímetro interno que seu adversário, num jogo de defesas pífias e “somente” 32 erros de fundamentos (17/15). Por declarações como essa, podemos avaliar como conceituam o fator defesa num jogo com 22/56 tresloucadas, irresponsáveis e midiáticas tentativas pertencentes ao reinado das bolinhas, noves fora os tocos e enterradas…
Mas como se diz hoje em dia – vamo que vamo – é o basquete sonhado por essa turma…
Amém.
Foto – Blog Bala na Cesta.