AS INTRANSPONÍVEIS BARREIRAS…
Leio com incontida ansiedade a notícia da contratação do Marcel para dirigir a equipe do Pinheiros, uma verdadeira reviravolta em nosso cansado e monocórdio basquetebol, vítima letal da mesmice endêmica que o assaltou de umas duas décadas para cá.
Faz-se necessário a releitura de um artigo profético, escrito pelo jornalista Giancarlo Gianpetro em seu blog Vinte e Um, publicado exatamente a dois anos atrás (18/5/12), onde relata a odisseia de dois técnicos marginalizados do contexto do grande jogo, e que coincidentemente editam blogs muitas vezes polêmicos e contestadores, porém assinados e de cara e mãos limpas, jamais se escondendo atrás do anonimato covarde e pusilânime.
Na entrevista depois da indicação, Marcel assim se manifesta: “É um motivo de alegria e satisfação retornar ao Pinheiros, que é uma das equipes mais tradicionais do basquete paulista e nacional. A expectativa é a melhor possível, já que terei a chance de aprender com o Cláudio Mortari e também com o diretor Fernando Rossi, pois sei que ambos romperam barreiras quase intransponíveis por optar pelo meu nome e espero poder retribuir essa confiança”.
Estarei torcendo honesta e sinceramente por ele, que inclusive não conheço pessoalmente, mas sempre admirei sua trajetória e magnífico histórico no grande jogo, sabendo de antemão o muito que somará à modalidade com seu conhecimento e prática, sentindo somente uma pontada de tristeza, a de não me ser permitido participar e caminhar com ele e os demais técnicos na busca de um basquete mais dinâmico e antítese do que se tem visto em nossas quadras.
Boa sorte e sucesso Marcel.
Amém.
Que boa notícia, professor!
Espero que o senhor também volte ao NBB em breve!
Muitos anos atrás ouvi o Marcel falando entusiasmado sobre o sistema de triângulos. O senhor acha viável esse tipo de sistema no NBB? Acha que o Marcel irá implantá-lo?
Um grande abraço e tenha esperança em voltar também! O senhor merece. Estamos cansados de tanta vergonha no fim da tabela.
Sim, foi uma boa notícia a contratação do Marcel, e tenho a certeza de que fará um bom trabalho, inclusive utilizando o sistema de triângulos, de que é profundo conhecedor, o que muito auxiliaria na melhora técnica do NBB.
Quanto à minha volta ao NBB, sinceramente já não mais creio nessa possibilidade, prezado Rodolpho, vida que segue.
Um abraço, Paulo Murilo.
Prezado Prof
Bom dia!
Que felicidade! Graças ao bom Deus e aos dirigientes do ECP (abriram os olhos), teremos alguém de uma via opositora ao que está e vem acontecendo com o basquete brasileiro da presidencia até o zelador do ginásio.
Marcel sempre defendeu um estilo de jogo inteligente em que os atletas a partir de suas capacidades e habilidades tivessem autonomia para poder atacar dentro de um estilo de jogo que muitos contestatam ser implantado no Brasil que é o Triangulo Ofensivo. Alguns dão de ombro, dizem que não funcionam, mas o interessante é a leitura que Marcel deu ao estilo o qual vi fluir perfeitamente quando da ultima vez dirigi a equipe do GR Barueri time esse que formou e revelou Bruno Caboclo o qual Marcel rasga elogios por ser um talento promissor.
Comentando a noticia do G1 falando sobre a mudança de cargo do Mortari, comentei que esse estava estafado, já sem a mesma vontade de dirigir uma equipe principalmente por sua postura em quadra, não havia mais empatia com os atletas que sequer o olhavam nos pedidos de tempo, sem contar, que batia boca com frequência nos jogos o que configura um desgaste incorrigível de relação entre todos.
Disse também que o próximo técnico deveria ser alguem capaz de criar um link, um diálogo entre a equipe adulta e as categorias de base do ECP que nesse clube, já na categoria sub-17 aparece atletas promissores, sem contar lógico com a triade Bruno Caboclo, Humberto Silva e Lucas Dias os quais deveriam ser inseridos na equipe adulta desde já pois possuem maior capacidade de jogo e evolução que alguns MEDALHOES que pelo amor de Deus não sei porque ainda permanecem no ECP.
Eis que Marcel é anunciado. Que beleza! Marcel é o CARA para esse momento do Pinheiros. Trabalha bem com a base (Ricardo Fischer, Gustavo Basilio) os mais conhecidos, tiveram chances e atuaram sobre o comando de Marcel e seu sistema de triangulos em 2010, Barueri foi Campeão Juvenil, cedeu atletas para seleção paulista. O Adulto não emplacou creio muito que por falta de apoio, mas tinha uma equipe com muitos jovens mas era competitiva.
Que Deus abençoe a jornada de Marcel de Souza e que este seja a via segura para começarmos a mudar de dentro para fora o nosso basquete amado.
Perdão a extensão em meu texto, mas como se trata de um grande ídolo e profissional que respeito e sigo, não seria para menos a escrita.
Abs
Josue Filho
Belo relato, prezado Josue, que endosso plenamente. Assim como você, estarei torcendo muito pelo sucesso do Marcel no Pinheiros, que com essa contratação inicia um novo ciclo que pode, em muito, acelerar o soerguimento do grande jogo no país.
Um abraço, Paulo Murilo.
Hoje em dia já conseguimos entender o que já era bem previsível: o Marcel só sabe falar quando está fora das quadras.. acha que é excelente, que é diferente dos outros que comandam as equipes pelo Brasil…. já temos 10 jogos e ele tem apenas 6 vitórias… algo que qualquer outro técnico, com a equipe do Pinheiros, também faria tranquilamente.
Prezado João, tomo a liberdade de sugerir a você que leia o artigo publicado hoje no blog, e quem sabe, você poderá mudar um pouco de opinião, frente a alguns pontos que enfoco no mesmo. Um abraço, Paulo Murilo.