NÃO CHEGANDO ONDE NÃO CHEGAM OS NORMAIS…
“Ao meu modo de ver, hoje eles não conseguiram implantar o jogo deles. Temos um time que se conhece. Eles não entraram bem e ao meu ver acho que cabe ao Neto (José, técnico do Flamengo) colocar um time que se conhece em quadra – disse Marquinhos ao Sportv no fim da partida.
Questionado sobre a posição de Marquinhos, José Neto preferiu não se estender.
– Eu sou técnico, não sou comentarista. Não vou comentar o que outra pessoa falou – frisou Neto.
Exclusivamente sobre as atuaçõesde Caracter e Herrmann, o treinador rubro-negro disse ter gostado do que viu em quadra.
– Trouxemos dois jogadores para ajudar. E ficou muito claro que eles ajudaram demais. Apesar da derrota, ajudaram demais e acho que serão importantes na sequência dessa competição – finalizou o treinador do Flamengo.”
A outra pessoa a que o técnico se referia era um seu jogador, crítico publico de seu desempenho, mostrando claramente que sua liderança não é lá muito convincente, assim como seu posicionamento de véspera quando afirmou arrogantemente – “O Flamengo quer chegar onde não chegam os normais”, brilhante, porém profundamente equivocado…
Normal seria ter ordenado sua equipe para o jogo interior, justificando as contratações pontuais (a um bom preço, creio eu), e jamais permitindo a enxurrada de arremessos de três (4/31, onde seu especialista compareceu com um lamentável 0/9…), quando bastariam trocar um terço das bolinhas perdidas por tentativas interiores, para vencer a partida com folga. Mas não, a turma da artilharia não permitiu, como um libelo à sua opção de grandiosidade internacional, pois o gosto maior da conquista teria de ser degustado com a presença de craques da NBA, mesmo arriscando ver seu tatibitati coletivismo ir a derrocada, como aconteceu por não se considerar um normal, e sim um eleito ao altar dos imortais, só que o Pargo o deixou pendurado na broxa…
Mas nada está completamente perdido em sua certeza de glória vetada aos normais, bastando liderar de verdade sua equipe, convencendo-a que de 2 em 2 também se vencem partidas, principalmente aquelas que permitem adentrar no panteão dos escolhidos, mas claro, se o Pargo não atrapalhar…
Enfim, uma equipe que arremessa 31 bolas de três e converte 4, numa decisão daquele calibre, não merece, decididamente, chegar onde não chegam os normais…
Amém
Fotos – Reproduções da TV. Clique nas mesmas para ampliá-las e acessar as legendas.
ALGUNAS IDEAS SOBRE NUESTRO DEPORTE
Coach Bob Knight :
” Los encestadores tiran , los pasadores pasan, y absolutamente todos defienden ”
Coach John Wooden :
” El balance entre el juego interno y externo ha probado ser beneficial para el exito ofensivo, pues la amenaza de encestar desde todas las posiciones es una mejor estrategia, incluyendo los tiros cortos de media distancia “.
Coach Sylvia Hatchell
” La tarea fundamental de cada ataque , es atacar la defense hasta que alguien tenga la oportunidad de tomar un tiro de alto porcentaje,el que no necesariamnet debe ser de “tres “, pero para ello debe obligar a que la defense juegue defense , pues solo asi la defensa se fracturara ”
Coach : Bob Samaras
” A menudo un fuerte rival se desintegra bajo una constante presion defensiva, principalmente quienes no tiene un banco de suplentes muy profundo ”
Coach : Dean Smith
” El objeto del basquetbol ofensivamente es anotar dos puntos en cada posecion . Para mi el mejor ataque es donde a mi jugador atacante le cometen una falta personal. La razon principal por la que estoy en contra de tirar el primer tiro que se presenta, es que no le da la oportunidad a la defensa de comenterle una falta personal ”
Coach Tex Winter
” El exito en el cochaje no esta en una superestrategia. El exito esta en que el entrenador posea una habilidades de enseñanza extraordinarias , tener la habilidad de enseñar los fundamentos “
Não entendo porque apenas os pontos negativos são ressaltados com relação ao desempenho do Flamengo no jogo de de ontem. Se ofensivamente o time foi ruim, por outro lado o fato de ter perdido por apenas 3 pontos, mesmo com esta deficiência, com uma pontuação contra de 69 pontos, revela um aspecto altamente positivo: a eficácia da defesa. Acho que ficou faltando este aspecto no seu comentário.
Gil, ótimas referências, e somente espero que a turma jovem que o acompanha aqui no blog usufrua princípios realmente importantes.
Um abraço, Paulo.
Prezado Sergio, você tem razão pela aparente omissão à defesa do Flamengo, e quando menciono aparente, é porque ela falhou quando mais tinha de ser precisa, naquele quarto e decisivo final, onde se mostrou extremamente frágil às penetrações do Pargo, perdendo o jogo. Defesa de alta qualidade se mantêm atenta e precisa por todo o tempo, principalmente quando enfrenta adversários muito técnicos. Mesmo assim, agradeço sua referência pontual, obrigado.
Paulo Murilo.
Prezados
Boa tarde!
Mais uma vez vejo uma derrota em detalhes…O que são, ou melhor, quais foram os detalhes?
Na minha ótica, os mesmos, se tratando da equipe do Flamengo.
Está mais que claro que Marcelinho Machado atuando no NBB tem um rendimento e atuando em competições internacionais tem outro rendimento, e a oscilação é explicável em um único conceito: DEFESA!
Aqui no Brasil não se defende como se deve e estou excluindo a questão técnico-tática no caso do Flamengo pois treina-se todos os dias tudo relacionado a defesa ou não?
Eis então algo que não entendi. Por que Laprovitolla estava marcando Pargo? E porque após duas jogadas em 1×1 onde Pargo deixou bem claro:
Pargo – Ei caras, jura que é o Hermano quem deve me marcar nessa altura do jogo? Marcando em pé e me dando o meio da quadra para trabalhar? Vão continuar na defesa individual mesmo nosso aproveitamento nos 3 pts tão baixo?
Mas apesar de tudo Flamengo teve bons momentos. Mas quando se analisa através de uma derrota os erros ficam mais evidentes, mas isso não quer dizer que aponta-los seria uma critica.
Faltou uma pegada mais forte na defesa.
Como diz meu ídolo e atual treinador do Pinheiros Sky Marcel de Souza
DEFESA, DEFESA E DEFESA!
Prezado Josue, sim, sempre os detalhes, os quais constituem parte importante do artigo que publiquei a pouco.
Um abraço, Paulo Murilo.
Boa tarde, Professor.
Gostaria de ver seu próximo comentário em relação à vitória do Flamengo. Os tiros de 3 foram mais controlados, o jogo interior foi muito mais acionado, e apesar de ainda imperfeita e inconsistente, a defesa do flamengo nos dois jogos foi digna de nota. É preciso criticar também o individualismo do time israelense. Vendo os dois times, é notório que o flamengo joga muito mais coletivamente, envolvendo todos na pontuação. Em que pese a falta de entrosamento dos israelenses, me parece que o time deles baseia toda sua força nas jogadas individuais de seu armador, Jeremy Pargo.
Como foi dito pelo senhor, se o flamengo trocasse um terço daquelas bolas de 3 por arremessos de dois pontos, teria ganho as duas partidas com folga.
Abraços, sou seu leitor
Prezado Paulo, creio que o artigo de hoje responda seu questionamento. Agradeço sua amável audiência, esperando sua presença aqui nesse humilde espaço de debates e responsáveis opiniões e sugestões.
Um abraço, Paulo Murilo.