OS 400 mil…

 

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Nesta noite esse humilde blog atingiu a marca de 400 mil leitores, a partir do artigo 500, quando a pagina foi reestruturada e passou a computar os acessos diretos. É uma marca que muito nos deixa feliz, principalmente por se tratar de um blog de basquetebol que enfoca as atividades técnicas, táticas, administrativas e políticas do grande jogo no país, porém sem deixar de mencionar, complementarmente, a modalidade no plano internacional, e ainda reservando um bom espaço a assuntos educacionais e culturais.

Mas a grande e preciosa conquista é que o mesmo somente menciona e publica comentários e colaborações devidamente identificadas, assinadas com responsabilidade e isenção, promovendo debates e discussões de caráter democrático, onde o contraditório pauta o equilíbrio e o bom senso discursivo.

Claro, que por conta destas simples regras de convivência, seria impossível atingir as colossais marcas de acessos que premiam outros blogs da modalidade, que permitem o anonimato em seus comentários, mantendo-os na primazia estatística desde sempre…

Mas algo tem de ser dito ao atingir tão significativa marca, a afirmação de que em nenhum momento nestes 10 anos de atividade, pretendi me situar como dono de verdades, ou sabedor de tudo a respeito do grande jogo, e sim, reportar aos fieis leitores toda uma experiência e vivência de quem se encontra dentro de uma quadra e de uma sala de aula trabalhando, pesquisando, planejando e competindo em todas as etapas, da base a elite, no masculino e feminino, na escola, no clube e na universidade, onde lecionei na formação de professores e técnicos, ao longo dos mais de 50 anos de batente, e que aos 75 ainda me mantenho atuante e trabalhador, acenando irmamente às novas gerações através uma larga experiência e vivência no grande jogo.

Nesta noite, assistindo à premiação da artista Jane Fonda pelo Instituto Americano de Cinema, por sua permanente luta como artista, produtora, escritora e engajada politicamente, guardei de seu discurso de agradecimento essa jóia de pensamento, que de certa forma se conecta com minha forma também de ser e ver o mundo ao redor, disse ela após confessar que o seu maior erro de vida foi o de não ter perguntado o suficiente para aqueles que foram importantes em sua formação, afirmando ao se despedir: “É muito mais importante estar permanentemente interessada, do que ser interessante”…

Sempre afirmei aos meus alunos, de que nível fossem,  não estar ali para sorrir para ninguém, e sim para instruir, ensinar e provocar idéias e reações, que são os aspectos cruciais em suas formações, pedagógicas, didáticas, técnicas, e acima de tudo éticas e de caráter…

Por tudo isso, só tenho que agradecer essa honrosa audiência, prometendo manter esse humilde veículo de idéias ativo enquanto forças tiver, apesar de pouco ainda saber, e muito ainda por aprender, apreender e divulgar, sempre e sempre…

Obrigado a todos.

Amém.

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