A PEDAGOGIA DO ABSURDO…
Terminado o jogo no Paulistano no NBB2, com a nossa primeira vitória pelo Saldanha da Gama, balbucio um palavrão menor, como um descarrego emocional, íntimo, particularmente contido, quando o De Jesus, enorme pivô que se encontrava às minhas costas sem que o percebesse, grita para o restante da equipe que comemorava sua segunda vitória no campeonato – “Pessoal, ele disse um palavrão, eu escutei, sério, é verdade…”
Fiquei constrangido em ser pego no desabafo, e me desculpei, recebendo de volta compreensíveis sorrisos e acenos de cabeça, divertidos, respeitosos…
Até aquele momento, tinham sido 20 dias de duro treinamento, exigente, repetitivo, questionador, desafiador, emulador, numa progressiva aceitação grupal, porém sem contestações, gritos, ameaças e…palavrões…
Treinei um grupo de adultos e calejados jogadores, muitos chefes de família, pelo caminho dos fundamentos, individuais e coletivos, pela dureza defensiva, pelo sistema que nunca tinham praticado, e sequer conheciam, forçando comportamentos inusitados para todos eles, inicialmente relutantes, mas progressivamente aceitos pois entendidos e estudados, detalhados pela pratica fragmentada, unindo aos poucos as partes, direcionando-as ao todo do sistema proposto, paciente e educadamente…
Sem gritos, esgares, coerções e palavrões, avançamos todos de encontro aos objetivos traçados, unidos, e acima de tudo, com respeito mútuo e indivisível.
Por tudo isso, não consigo entender, sequer aceitar, a truculência como forma de liderança (?), o baixo calão como forma de comunicação inter pares, ainda mais no ambiente esportivo e educacional, nos quais o respeito, a confiança e o exemplo permeiam o objetivo comum, a equipe, sua unidade, seu espírito agregador, chave do coletivismo democrático e vencedor…
Também não consigo entender técnicos (?) que ferem o bom senso, ofendem jogadores e colegas na quadra, pressionam e coagem juízes e delegados, agridem telespectadores com um comportamento ofensivo e desequilibrado, mostrando a todos o pior lado de uma competição, esquecendo o punhado de jovens que os prestigiam e assistem, deseducando-os, ferindo-os através lamentáveis exemplos comportamentais…
Enfim, torna-se necessário um freio reparador, e não uma cínica atitude de aprovação na forma de – “Ele é nervoso, agitado, que se integra na aspereza do jogo, ele é assim mesmo…”
Me desculpem tais análises, desculpas e velado consentimento, estão todos errados, profundamente equivocados, sabedores que deveriam ser, de que tais comportamentos promovem e aceleram o movimento decadente que tanto tem ameaçado o grande jogo entre nós, basicamente no âmago dos mais jovens, que não merecem tanta insensibilidade, tanta incoerência, despreparo, e acima de tudo, lamentáveis exemplos…
Amém.
Gostaria de comentar sobre o resultado do jogo de ontem Mogi x Pinheiros.Foi a segunda derrota seguida do Pinheiros e infelizmente outras muitas outras derrotas virao nesta temporada.O que esperar de um time que tem os edforcados Marcos Toledo e Ted como seus principais jogadores.Somente esforco nao adianta.
– LO ENTERNO , LO AÑEJO , LO ACTUAL –
Mi hija de apenas seis años, en 1983 me dijo : Papi , no regañe a las niñas ( mis jugadoras , cat. sub -18 ) , porque si ellas no hacen las cosas es porque usted no les enseño bien ”
Geno Auriemma , entrenador de UCONN femenino y entrenador principal de la Seleccion mayor USA , campeona olimpica y mundial, y comentaba que ‘ su tarea como entrenador es tomar completa responsabilidad del equipo, y protejer a sus jugadores de criticas de sus rendimientos”.
John Wooden, menciona en su libro ” Practical Modern Basketball ” ( 1966 ) , y cito : ” Los psiquiatras mencional que los posibles sintomas de locura son los complejos de superioridad y de grandeza. Y ya que los entrenadores en ocasiones nos greemos mas altos que el monte Everest, y algunas veces perseguidos por los arbitros, pues todo lo pitan en contra .
El entrenador, dice Wooden debe de filosoficamente aceptar dichos eventos con calma y y continuar tomando decisiones bajo de luz del sentido comun ”
Gil
Prezada Sergio, infelizmente não posso tecer comentário preciso sobre um jogo que não foi transmitido, apesar de muito interessado em assistir a equipe do Pinheiros sob nova direção, principalmente se tratando de um técnico diferenciado, o Marcel, com propostas que fogem da mesmice técnico tática existente em nosso basquetebol. Fico na expectativa de uma transmissão, para aí sim, comentar algo a respeito.
Obrigado por sua análise. Paulo Murilo.
Srs. Boa tarde!
Relacionado ao post sobre a postura de Rinaldo Rodrigues prefiro me posicionar no sentido de que como o conheço pessoalmente, seria aqui um defensor e ou advogado do Diabo por assim dizer pois conheço seu trabalho e militância em mais de 10 anos de luta junto ao Basquete Sorocabano e inclusive fui seu atleta e de fato posso dizer que tal postura remete-se somente ao ambiente de jogo sendo inadequado ou não…
Nada disso justifica sua postura em quadra mas vejo outros tantos treinadores com a mesma postura e ou pior ainda.O destaque a Rinaldo se vale pela frequência e por ter se tornado praticamente sua marca o que é muito ruim principalmente por ele ser um grande profissional e muito trabalhador que vem cuidando praticamente sozinho da LSB por tantos anos.
Não ganho nada o defendendo e essa nem é minha intenção também, pois o maior prejudicado disso será sempre o próprio Rinaldo, mas venho aqui somente contrabalancear tentando mostrar que apesar de toda a truculência e postura inadequada é uma pessoa boa e que precisa de uma assessoria, alguém que seja a razão pois ele é muito coração em quadra pena que passa um pouco ou muito dos limites…
Penso e torço para que Aga, mais experiente, junte-se a LSB para levar a razão, o saber e assim poder fazer com que R. Rodrigues mude sua postura o que o tornará melhor.
Com relação ao Pinheiros, penso que é um time que tem potencial, com bons jogadores, passou por reformulação principalmente na parte técnica onde a mentalidade anterior era a de força de ataque, ataque e ataque, agora, com Marcel a equipe passa a ter um trabalho defensivo mais regrado, um ataque com uma proposta diferente, mais democrática e o maior perigo é quanto tempo serão necessários para que essa equipe emplaque de vez e comece a reverter esse inicio tão bucólico.
Acredito no trabalho do Marcel principalmente pelo Paulista que fizeram esse ano.
Abs
Josue
Para entrenadores iniciantes y , ya no tan iniciantes.
AYER , HOY , Y QUIZAS MAÑANA
John Wooden :
” El entrenador es un filosofo, y este es alguien que toma los eventos favorable como desfavorables con calma y compostura para seguir tomando decisions con la mente clara ”
Un dialogo entre Coach Wooden y un ex-jugador, convertido en entrenador :” Coach le he enseñado a mi equipo a rebotear, pero ellos no aprenden ” , le prgunto un entrenador al Coach Wooden,
Este respondio ” Coach , usted dice que usted les enseño, pero usted no a enseñado hasta que ellos han aprendido; nuestra tarea no es enseñar… es orientar el aprendizaje “.
Gil
—- LA FILOSOFIA DEL ENTRENADOR —-
Coach Everett Dean.
” El pilar fundamental de cualquier entrenador es construir una solida humanistica filosofia hacia el basquetbol , que es un importante segmento de sus creencias, una extension de su personalidad.
El entrenador no puede tener una actitud hacia la vida y una diferente hacia el basquetbol porque sus principios y convicciones en el cochaje se extenderan a otras facetas de su vida..”
del libro Progressive Basketball , ( 1960 ) Ed. Prentice Hall.
Coach Jack Gardner.
” Bien proximo a la religion, los deportes ofrecen la gran oportunidad de enseñar principios morales, y basandose en dicha premisa, es obvio que el entrenador es una de las personas que mas influencia en la vida de los jugadores.
La estatura del entrenador es medida por el exito en ayudar a fortalecer en los jugadores una personalidad emocionalmente balanceada , desarrollar una disciplina tanto grupal como individual , y reconocer la importancia de las buenas maneras en la comunicacion ”
del libro : Campionship basketball with Jack Gardner Prentice Hall.
Coach Branch McCracken
” Nada se puede lograr en un equipo si el entrenador no puede enseñar , el debe presentar el material de tal manera que cada jugador entiende con claridad y aprende rapidamente.
El entrenador debe utilizar los mismos metodos de enseñanza que se utilizan en cualquier otro campo de la enseñanza , afortunadamente, como entrenadores nos podemos concentrar en la instruccion individual cuando es necesario ”
del libro : Indiana basketball, Prentice Hall , 1955.
Rainer Martens
” Si usted le da la misma cantidad de tiempo y esfuerzo para desarrollar su filosofia tanto como para desarrollar su conocimiento tecnico – tactico del deporte, usted llegara a ser un mejor entrenador ”
del libro : Successful Coaching ( 2004 )
Gil
Prezado Josue, louvável sua defesa ao referido técnico, mas que pouco atenua sua discutível influência no mundinho do grande jogo entre nós, e mais, agora reforçada pela presença de um outro técnico que se notabilizou pelas atitudes belicosas voltadas a jogadores e juízes, como de largo conhecimento daqueles que acompanham basquetebol de vinte anos para cá.
Logo, entre o roto e o esfarrapado deveríamos propugnar pela influência educacional e cultural da modalidade, principalmente junto aos que se iniciam jogando ou dirigindo, motivados por bons exemplos de conduta e conhecimento técnico, e não através bravatas, xingamentos, coerções e descabidas provocações.
Enfim, ainda teremos de caminhar bastante de encontro a excelência, que atingiremos sem dúvida alguma,um dia…
Também torço pelo trabalho do Marcel, que não será fácil, muito ao contrário, dificílimo e pedregoso, porém destinado a um bom resultado.
Um abraço, Paulo Murilo.
Gil, chega a ser assustadora a diferença ética destes grandes professores e técnicos, se confrontadas com o comportamento de muitos e influentes técnicos deste enorme e desigual país. Porém, ainda acredito, mesmo que tenuemente, que encontraremos o bom caminho, o firme caminhar de encontro a dias melhores para o grande jogo. Obrigado por sua permanente colaboração aqui nesta humilde trincheira, cada vez mais disposta a lutar pelo nosso amado desporto.
Um abração, Paulo.