O NORTE…

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Terminado o jogo, fico me perguntando como ser possível  vencer uma partida de playoff, jogando em casa, com um plantel tido pela mídia como o melhor da competição, com investimento alto, jogando da forma que jogou Bauru, convergindo acintosamente (9/35 de três e 11/19 de dois), como que impondo ao adversário uma contundente verdade, a de que sob tão “potente” artilharia resistência nenhuma seria possível, sequer tentada…

Mas, eis que a equipe de Mogi, simplesmente “pôs a bola embaixo do braço”, cadenciou o jogo, renunciando apostar corrida com os notórios velocistas adversários, ao ponto de seus dois especialistas de três, Filipin e Shamell tentassem um ínfimo 0/3 lá de fora, deixando para o Tyrone (4/5) e Gustavo (2/3) as honras nas bolinhas, e resolvessem “se meter” lá dentro, para de 2 em 2 consolidar uma vitória inquestionável, em paralelo a uma defesa contestadora nos dois perímetros, ocasionando alguns desastres, como o lamentável 1/8 do Hettsheimeir, que a cada dia reprisa um exemplo de antanho, quando um promissor pivô de 2,11m, o Olivia, irmão do Olivinha, se dividiu entre o jogo interno e as bolinhas de fora, não se firmando em nenhuma das duas opções, numa perda muito sentida, e que ameaça ser repetida, num momento da evolução tática do jogo, onde o domínio dos rebotes, principalmente o ofensivo, se apresenta tão estratégico…

Como uma equipe que ousa perder em tempo e esforço 26 bolas de três ante um rival que somente perdeu 8 bolinhas, num jogo onde 30 erros de fundamentos foram cometidos (17/13), numa demonstração de mútuo nervosismo, mantêm seu comportamento por toda a partida, sem refrear tanta certeza de que “a qualquer momento” as bolinhas iriam cair (com certeza no próximo…), e que por conta dessa convicção o tiroteio deveria ser mantido, como?…

Salta a vista uma incoerente dúvida, ou seu técnico comunga com essa certeza, ou vai se tornando refém dos especialistas que povoam seu plantel, ou mesmo, no impasse, se veja perante a realidade de que equipes bem treinadas podem contestar seu premiado elenco dentro e fora do perímetro ( o que ocorreu…), ocasionando uma pane nos gatilhos, sem uma contra proposta de idêntico teor, ou simplesmente pondo a bola embaixo do braço, também…

Foi um jogo escola, para ser bem revisto e analisado, quando a utilização prática dos homens grandes tiveram duas bem definidas versões, uma, vencedora, situando-os bem próximos as taboas, reboteando e concluindo, outra, dispersa e tentando bolas de três, o que definitivamente não se coaduna com as suas reais e críticas funções…

Duas equipes atuando no sistema único, com os punhos e chifres de sempre, porém com uma determinante vantagem para uma delas, saber rigorosamente o que estava fazendo, com calma e surpreendente objetividade, principalmente por parte de seu norte, o Shamell…

Amém.

Fotos – Reproduções da Tv. Clique nas mesmas para ampliá-las e acessar as legendas.

 



2 comentários

  1. Gil Guadron 13.05.2015

    EL ASPECTO CULTURAL, una experiencia personal

    El dia que fui contratado por el Colegio Bautista, en El Salvador, el director del colegio un misionero Bautista estadounidense Don Eugene Cedarlhoms , me comento que recien habia traido de EEUU una serie de peliculas de basquetbol en donde Bill Rousell, acompañado de Earl Monroe, y Walt Frasier mostraban los fundamentos individuales, de conjunto, y de equipo– tres valiosisimas peliculas de una hora de duracion cada una –.

    Me pregunto si deseaba verlas, advirtiendome que estaban en Ingles… sin dudarlo le dije que si… y salimos al salon de proyecciones del Colegio y las vi….y aprendi tantas cosas

    Don Eugenio estaba interesado en mejorar el basquetbol salvadoreño ,me mostro ademas un catalogo de libros de basquetbol en ingles… y compro varios de ellos bajo mi recomendacion.

    Tristemente en 1980 durante la guerra civil salvadoreña.. tuvo que escapar de El Salvador… como lo tuvimos que hacer millones de salvadoreños.

    Paulo… usted me recuerda a Don Eugenio… en su solitaria lucha por mejorar el basquete brasileiro..

    Con el agregado que usted es tristemente boicoteado para silenciar su capacitada voz… impidiendole compartir su conocimiento, por demas mostrado en la practica , con tanto joven entrenador…

    Considero esa acion en su contra una ABERRACION CULTURAL contra su pais , pues lo racional , lo pragmatico es incorporar a la gente calificada al proceso de desarrollo del basquetbol.

    Vaya que enorme diferencia cultural , usted desea ayudar y fuerzas dogmaticas se lo impiden.

    Cuente conmigo en su bien intencionada lucha — cuesta arriba — en favor del basquete brasileiro.

    A lo largo de mi carrera como entrenador siempre tuve la suerte de encontarme con manos amigas que me ayudaron a crecer …. la suya entre ellas.

    Gil.

  2. Basquete Brasil 13.05.2015

    Maior aberração cultural, amigo Gil, é a sexagésima colocação de meu país no contexto internacional da educação de base, no âmago da qual deveria estar inserida a educação física, as artes, a musica, os desportos, todos negligenciados em nome de uma política corrupta e traidora.
    Sou um dos muitos segregados do trabalho de soerguimento educacional, cultural e desportivo nesse imenso e desigual pais, meu amigo, não restando muito senão a luta intransigente e frontal contra esta situação caótica e covarde que nos inunda de horror e parcas, mas não finitas esperanças em dias melhores. Até lá, aqui nesta humilde trincheira sempre vicejará a certeza de que lutamos a boa luta desde sempre.
    Obrigado Gil, pelo seu apoio constante e leal. Um abração, Paulo.

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