VERGONHA NA CARA…

basquete3-001

 

Tenho visto jogos, alguns jogos pelo NBB, mais por teimosia, e uma vaga esperança de que algo de novo exploda de uma vez por todas essa mixórdia implantada pelo sistema único, com seus chifres, polegares, punhos, ombros, camisas, tudo misturado e unificado por jogadores destituídos de criatividade, algemados que estão pelas exigências táticas de pranchetas midiáticas, empunhadas por técnicos veteranos e novatos, como lanças medievais que os caracterizam, a ponto de vermos armadores superarem seus marcadores na armação inicial de jogadas, e absurdamente retornarem para viabilizarem os sonhos quiméricos dos estrategistas que os comandam (?), quando estabeleciam superioridade numérica de 5 contra 4, uma das bases fundamentais do grande jogo, claro, aquele bem pensado e jogado, e não esse que aí está, preso a uma mesmice endêmica de se lamentar desde sempre…

Como no jogo de ontem entre Flamengo e Bauru, classificado de exemplar pelo técnico vencedor, mas que contou com com uma enchente de 20/49 nos arremessos de três e nada menos que 25 erros de fundamentos, entre outros senões, como a mais completa inabilidade ofensiva da equipe paulista, que lastima ter sido forçada ao jogo 5 x 5 (como denominam os ataques coletivos de meia quadra), quando seu forte é o contra ataque e o jogo 1 x 1, omitindo entretanto sua maior falha, a ausência defensiva nos perímetros, o que liquidou suas pretensões…

E capitaneado pela sempre mencionada mesmice endêmica, vai nosso basquete se afundando cada vez mais, tática e tecnicamente (principalmente nos fundamentos individuais e coletivos), no momento em que deveria estar convincentemente lastreado e preparado, a fim de enfrentar as agruras de uma olimpíada caseira que se avizinha celeremente…

Foi então que relendo alguns artigos aqui publicados, sugiro um em especial, pois bem poderia ter sido escrito hoje, sem perder um parágrafo, uma simples vírgula, na confirmação do que passamos, continuamos a passar, e passaremos até um dia que reconheçamos que o que nos falta é vergonha na cara, até quando?…

Amém.

Foto – Divulgação LNB

 



Deixe seu comentário