O PERIGO DE FORA DAS QUADRAS…
O campeonato carioca terá jogos com torcida única, pelo fato de contar este ano com equipes de três dos maiores clubes de futebol do país. Numa troca de comentários pelo Facebook, Walter Carvalho e Paulo Murilo assim se manifestaram:
Walter Carvalho
É incrível que no esporte profissional brasileiro, por falta de respeito à autoridade, à lei e ao próximo, os jogos entre equipes grandes são de torcida única. Quando é que a sociedade dará um basta a isso tudo e a falta de civilidade? É só Querer! O problema é educação, ou a falta de educação?
Paulo Murilo Walter, se não há regras, cria-se uma bastante simples, só para os ginásios, ou seja, qualquer manifestação beligerante, invasiva ou predatória, perde o jogo uma ou as duas equipes, marcando zero pontos na tabela classificatória, simples assim. Garanto que os dirigentes logo, logo disciplinariam sua torcidas, em vez de colocá-las a serviço de seus interesses, como muitos o fazem, inclusive alguns técnicos, com suas agressivas e coercitivas pressões nas arbitragens, em vez de treinar e orientar conveniente e competentemente suas equipes. Incendiar o ” sexto jogador” como se referem as torcidas, é ativar uma bomba relógio advinda dos campos de futebol, numa atitude irresponsável e interesseira. Agrediu, invadiu, depredou, perda do jogo, e ponto final. Aliás, na década de 60 o juiz Afonso Lefever cansou de dar falta técnica contra as torcidas agressivas, refreando muitas situações de litígio. É isso aí caro Walter. Um abraço.
Walter Carvalho eu lembro que os jogos entre times grandes do Rio – e olha que eram equipes de craques – eram jogados no Municipal, no Tijuca, no America, no Olaria e no Grajau e não tínhamos os problemas de hoje. Concordo que a perda dos pontos seria uma solução. Como é que os clubes podem vender e ter patrocínio nesta situação social que é um vexame – uma vergonha.
Como sugerimos, podemos realisticamente contornar e arrefecer arroubos de torcidas de futebol dentro dos ginásios, onde se realizam partidas de basquetebol, bastando penalizar as equipes que não souberem se comportar como manda a tradição do grande jogo, através comportamentos anti desportivos de seus torcedores, que pregam ardentemente fazerem parte do espetáculo, considerando serem o seu “sexto jogador”, logo, passíveis das regras inerentes aos outros cinco jogadores em quadra. Acredito firmemente que em bem pouco tempo teríamos de volta a paz entre as torcidas.
Amém.
Foto – Divulgação LNB.