DE 40? NÃO, DEFINITIVAMENTE, NÃO…
Não foi de 40, foi de 39, mas a contagem chegou aos 42 antes do fim, e que inglório fim…
Inadmissível, absurdo , ofensivo, acachapante, e de tal forma que nem as de 3 acertaram uma sequer (0/9), noves fora o tanto de bandejas perdidas e os já tradicionais 20 erros do básico do básico, os fundamentos do grande jogo, aqui diminuto, ridículo, atroz…
E lá pelas tantas, numa bola duvidosa para a arbitragem (a diferença já ia além dos 20 pontos) fortes e inócuas reclamações, com as caras e bocas de praxe, como se a pretensa falha ameaçasse a liderança numa partida liquidada e contabilizada…
Discursos antecipados de medalha, vaga no papo, renovação da equipe, tornando imperdoável a convocação de jogadoras ultra veteranas e completamente fora dos padrões mínimos físicos para uma competição classificatória para um mundial, numa salada indigesta e comprometedora, sob qualquer critério que tente explicar tanta irresponsabilidade, onde o discurso de ineficiência administrativa não pode ser levado em consideração, em se tratando de uma nova gerência central, tornando cristalina de onde se origina a falha, sempre omitida pela mídia, num descabido protecionismo a estrategistas quase sempre indicados por serem jovens, promissores e independentes tática e tecnicamente, argumentos corporativistas e mantenedores da ordem vigente, onde impera absoluto e intocável o sistema único, o preparo da equipe privilegiando os sistemas táticos, jamais os fundamentos, com as desculpas de que o fator estreito de tempo direciona o treinamento para os mesmos e para os amistosos fajutos, deixando de lado, como sempre deixaram, os fundamentos, e que aos poucos vem revelando e aflorando algo que sempre destaquei aqui neste humilde blog, que tal artimanha simplesmente desnuda uma triste verdade, a de que nada entendem ou sabem sobre os fundamentos, sequer como ensiná-los, já que “altamente qualificados” para orientar e dirigir estrategicamente jogadores prontos, qualificados e proprietários da arte de jogar o grande jogo em sua forma mais elevada, e que aos poucos, agora, revela-se mentirosa e aviltante, afinal, como afirmam dirigentes, técnicos, jogadores, aficionados e jornalistas também – “onde já se viu jogador adulto ou de seleção treinar e praticar fundamentos? Isso é lá para a formação de base”…
Mas, e se a base também não os treinam e praticam, trocando-os pelos arremessos de 3, as enterradas e as monumentais peladas, como agirão lá na frente, inclusive nas seleções, como? Inclusive como muitos destes se transformam em técnicos, provisionados ou não, o que esperar de tal formação, ou melhor, transformação, o que?…
Exatamente o que aí está, escancarado e transparente à vista de todos, me parecendo um pouco mais esclarecidos por força de cada vez mais resultados lastimáveis e equivocados, a começar com pauladas como a de hoje, meus deuses, de 40? Não, definitivamente, não, e não só um não, mas um basta se impõe, antes da derrocada definitiva…
Ah, a solução, técnicos estrangeiros, já que falta a coragem para quebrar, liquefazer, pulverizar tanta tapeação em nome de QI´s politiqueiros e de escambo, onde o mérito é escanteado propositalmente, afinal, quantos votos ele representa? No meu humilde, porém experiente ponto de vista, ele ainda é a forma mais justa, responsável e inteligente para se galgar a excelência, seja no campo que for, e por isso mesmo um terreno para poucos, muito poucos, nominando etimologicamente as expressões “seleção” e “competência”, ambas frutos de tomadas corajosas, incisivas, inovadoras e instigantes, e como disse, terreno para muito poucos que, acreditem, habitam esse enorme e injusto país, minimizados e marginalizados, como reza a boa cartilha corporativista…
Amém.
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