AS CONTINHAS QUE GANHAM JOGOS…
Creio que a aritmética mais básica foi agora considerada, com a equipe do Flamengo arremessando 9/25 (ainda exagerado…) de 3 pontos contra 9/32 do Mogi, investindo bem mais na média e curta distâncias (15/40 contra 14/28) alcançando maior produtividade em cestas mais precisas, otimizando seus ataques, e contestando com eficiência a artilharia convergente paulista, que na somatória final rendeu a tão necessária vitória para continuar na disputa com boas chances de reverter a classificação…
E mais, voltou o mais rápido possível (as duas faltas iniciais do Varejão ajudaram na decisão) a formação azeitada que vinha se impondo na fase de classificação, onde o JP Batista, o Alexandre, o Marcos e o Rhett, velozes, fisicamente enxutos, e se deslocando bastante, propiciavam constantes assistências internas por parte de uma eficiente e confiável dupla armação, numa fatorial combinação entre Cubillan, Pecos, Ramon, e em algumas situações com o Marcelo, formações estas que fluidificavam os ataques, como deveriam jogar desde sempre…
No entanto, a teimosa imposição do passo marcado via prancheta de seu estrategista, por pouco quase travou a fluidez apresentada, a tal ponto que, no último pedido de tempo, frente a insistente determinação por jogadas marcadas naquele delicado momento do jogo, onde deveria (como foi realizado pelos jogadores) ser mantido o princípio da improvisação consciente de seu experiente e calejado plantel, aconteceu uma interferência do Marcos sobre a explanação técnica apresentada, contrapondo-a com veemência, e afirmando – Entendeu o que eu disse, entendeu?…
Acredito que o entendimento ficou bem claro, pois partiram para decidir um jogo capital, e que põe de volta a boa equipe carioca na trilha que poderá reverter o mando de campo para a decisão, a não ser que o estrategista paulista também refaça suas continhas, simples, desprovidas de pranchetas, porém repletas de bom senso e inteligência…aritmética.
Amém.
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