A INDIGITADA CONVERGÊNCIA…
(…) Nos dois últimos dois jogos da equipe pelo NBB, o aproveitamento foi muito baixo. Contra o Paulistano, na sexta feira, caíram nove de 36 tentativas de três pontos. Já contra o São José, na quarta feira, foi pior: quatro acertos em 30. Ao todo, um aproveitamento de apenas 19,6%. Não melhorar este fundamento pode ser fatal para um time que tem média de 28 tentativas de arremesso de três por jogo. (…)
Este apontamento acima fez parte de uma matéria publicada no O Globo de 20/11/18, assinada pelo jornalista Gabriel Toscano, sobre o jogador Marquinhos, que concluiu seu raciocínio afirmando – (…)Com certeza pode ser decisivo. Precisamos melhorar ofensivamente em relação aos últimos jogos – Mas já viramos a chave. A liga Sul Americana é um torneio de tiro curto, não tem muita margem para erro, e vamos com tudo.(…)
Pelo que vimos ontem na Arena da Barra, a chave não foi corretamente acionada, pois após convergir contumaz e inacreditavelmente nos arremessos (15/34 nos 2 pontos e 12/39 nos de 3), voltou a equipe que foi montada para revolucionar o basquete nacional, vencendo todas as competições possíveis, a perder para os hermanos do Cordoba que, um pouco mais contidos arremessaram 19/31 de 2 pontos e 12/28 de 3, contestando o máximo que puderam a artilharia de fora rubro negra (ação que previsivelmente ocorrerá cada vez mais no universo do grande jogo), não encontrando por parte dos mesmos o denodado empenho defensivo sobre as suas mesmas 12 tentativas exitosas, igual ao dos cariocas, fazendo realçar o seu poderoso jogo interior com 4 arremessos convertidos a mais de 2, decisivos na contagem final, já que nos lances livres praticamente empataram…
Então, por mais uma repetitiva vez, retorno às continhas, pois bastaria investir na metade das tentativas falhadas de 3 (13 arremessos) em tentativas trabalhadas para os 2 pontos, para vencer com folga o jogo, ainda mais contando com poderosos alas pivôs que compõe a equipe, municiados pelos excelentes armadores que possui, os quais, permanentemente envolvidos em ações individuais na ávida procura de companheiros “estacionados estrategicamente” para os longos arremessos, se perdem tática e tecnicamente, quando não os concretizam eles mesmos, numa busca insaciável pela afirmação midiática de suas mágicas e endeusadas habilidades, aplaudidas e incentivadas pelo nervoso e irascível estrategista postado ao lado da quadra, que deveria introspectar com urgência uma radical mudança de como atuar e tornar sua proposta realmente revolucionária para o grande jogo, porém, agindo preliminarmente consigo próprio, embasando solidamente suas certezas e conceitos a luz do conhecimento pleno e estratégico que o norteia historicamente , e acima de tudo, munindo-se do bom senso comportamental e ético, pilares da profissão que abraçou e tenta trilhar…
Amém.
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