OS HERMANOS E SEU SCOLA MAGISTRAL…
E os hermanos chegaram às semifinais, derrotando a favorita ao título e atual campeã, a Sérvia, por 97 x 87, numa partida memorável, onde um Scola, aos 39 anos, liderou a equipe com maestria, competência, talento, e acima de tudo, amor a camisa de seu país, onde a negação a ela é algo inimaginável, absolutamente impossível de acontecer, sequer pensar, ao contrário de jogadores que a macularam em nosso imenso, tosco e culturalmente fragilizado país, num comportamento aceito e tolerado por quem abomina a tradição, a mística e a representatividade de um símbolo que em hipótese alguma pode ser desrespeitado. abjurado, negado, ao preço que for…
O grande jogo é cultuado e respeitado na Argentina, desde a formação de base, ensinada, preparada e treinada por professores bem formados nessa complexa modalidade, e cujos frutos vem amadurecendo de vinte anos para cá, pujantes e vencedores. Torna-se emocionante e inspirador termos o privilégio de testemunhar o brilhantismo das grandes equipes argentinas, atuando com uma dupla armação magistral, e alas pivôs, jovens e veteranos primando pela velocidade, agilidade, flexibilidade e profunda prontidão aos detalhes do jogo, numa leitura somente atingida com uma excelente e detalhada formação, espelhada pelos magníficos exemplos de consagrados jogadores, como o Scola nessa equipe que disputa o Mundial…
Talvez não cheguem a grande final, mas o que alcançaram os definem, não como um milagre, ou um produto de um chaveamento menos exigente, mas sim como uma prova cabal na arte de formar jogadores técnicos, fortes fisicamente, e melhor ainda, mentalmente. Se arremessarem um pouco menos da linha dos três, reforçando o jogo interior, será muito difícil de serem batidos, sem a menor dúvida…
Amém.
Foto – Reprodução da TV.
Pois é treinador..foi só os Tchecos apertarem mais o ataque da seleção e já era,além disso inexistiu paciência ofensiva, incrível…o nosso time não foi nem capaz de encarar o jogo físico dos caras..até agora estou inconformado e incrédulo com a passividade, permissividade e absoluta falta de bravura da equipe naquela partida, principalmente sabedores de tudo que estava envolvido e em jogo naquela disputa,..por outro lado vemos a Argentina vencendo a Sérvia,este sim um adversário tradicional num jogo duríssimo dando uma aula de basquete com uma atuação plena de respeito e paixão pelo jogo, elementos característicos de equipes vencedoras, algo que não temos…são essas coisas que me fazem crer na impossibilidade de podermos ter futuramente um basquete de valor e competitividade suficientes para encarar a “hora da verdade” nestes torneios internacionais…Gracias Coach, abraço.
Mais importante que o Scola são o Campazzo e o Laprovittola que
armam o jogo para o Scola (preferencialmente) e os outros portenhos
fazerem a bandeja e a cesta fácil.
Pois enquanto lá o jogo é ancorado no jogo interno, por aqui a
discussão (ainda) é:
“Quem vai ser o jogagador convocado para a função de chutar de 3 ?”
“O Benite tinha que ficar mais tempo em quadra contra os EUS pq a
bola de 3 dede estava caindo”.
Não é a toa que a cada edição de Copa do Mundo a frase é sempre (ou
quase sempre) a mesma:
JOGAMOS COMO NUNCA E PERDEMOS COMO SEMPRE!
Devido aos erros de digitação segue o comentário corrigido:
Mais importante que o Scola são o Campazzo e o Laprovittola que
armam o jogo para o Scola (preferencialmente) e os outros portenhos
fazerem a bandeja ou a cesta fácil.
Pois enquanto lá o jogo é ancorado no jogo interno, por aqui a
discussão (ainda) é:
“Quem vai ser o jogador convocado para a função de chutar de 3 ?”
“O Benite tinha que ficar mais tempo em quadra contra os EUA pq a
bola de 3 dele estava caindo”.
Não é a toa que a cada edição de Copa do Mundo a frase é sempre (ou
quase sempre) a mesma:
JOGAMOS COMO NUNCA E PERDEMOS COMO SEMPRE!
Prezado João, faço eco a seus comentários, mas sempre lembrando que tudo o que está ocorrendo com o basquetebol brasileiro foi incansavelmente previsto em muitos e muitos artigos publicados nesse humilde blog, muitos dos quais discutidos a fundo por leitores, tão ou mais teimosos do que eu. Prego nesse deserto de idéias a décadas, e quando oportunizado demonstro e provo na quadra um caminho alternativo para o grande jogo, porém, rapidamente sou afastado por lutar contra o corporativismo que mina e corrói a modalidade em nosso imenso, inculto e injusto país. Tudo, absolutamente tudo por que passa o basquetebol no país é fruto de muita incompetência e vilania, sob a proteção do sagrado manto do Q.I. político e institucionalizado, no intuito de manter intocado o status quo vigente, garantidor de um nicho econômico restrito aos integrantes da corporação. Enquanto comandarem, não iremos a lugar algum. Um abraço João.
Paulo Murilo..
Prezado Alex, concordo plenamente com seu comentário, só que dessa vez não jogamos como deveria, por isso mereceu a derrota. Um abraço.
Paulo Murilo.
Com certeza o ‘jogamos como nunca’ fica a cargo da ‘nossa’
“atualizada” escola de basquete, da crônica “especializada” e da
maioria dos nossos medalhões.