O SUTIL SMILE…

SIMPLESMENTE LAMENTÁVEL, DO ESTRATEGISTA AOS COMENTARISTAS, DA SILENTE MÍDIA, DOS AUSENTES E CÚMPLICES COMENTÁRIOS, TUDO MEDIADO PELO SORRISO FINAL DO AMERICANO… 

https://www.youtube.com/watch?v=Up_DpzqzZII

Amém.

QUANDO O NADA REPRESENTA TUDO…

Brilhantes, históricos jogadores e a camisa símbolo desterrada.

Minha gente basqueteira, vejam esse artigo publicado em 9/3/13 aqui nesse humilde blog, lembrado por um leitor mais atento, e que reporta a um assunto “do momento” por que passa o grande jogo, nesse imenso, desigual e injusto país, e que nem a atual administração das nossas CBB e LNB ousaram modificar, ou simplesmente focar junto às cabeças pensantes ainda existentes (são poucas, mais aí estão ao relento…), que realmente conhecem e entendem o grande jogo, nos níveis municipais, estaduais e federal…

A continuar esse desmonte proposital e interesseiro, do que realmente embasou técnica, tática e estrategicamente o outrora, brilhante e vencedor basquetebol brasileiro, bem sabemos onde iremos mergulhar, bem mais fundo que o poço em que nos encontramos, frente a tanta ignorância institucionalizada…

Logo mais, pelas semifinais da NCAA, poderemos constatar os passos modificadores de tudo que aí se estabeleceu como “basquetebol moderno”, quando equipes raramente ultrapassam os 20 arremessos de três, atuam fortemente no perímetro interno, defendem vigorosamente nos dois perímetros (fruto das regras de 40″ nas high schools, e 30″nas universidades, fatores que ampliam sobremaneira a intensidade defensiva), e onde a predominância dos fundamentos básicos se faz presente em todas as equipes, em todas as posições de seus integrantes, indistintamente…

Então, frente a tantas evidências da mais absoluta falta de bom senso, ecoa num vazio inescrutável, a seguinte pergunta – Mudou algo, o que mudou? Ouso responder daqui dessa humilde trincheira – NADA!

Amém.

Foto – Divulgação CBB.

O FATOR TÉCNICO…

sábado, 9 de março de 2013 por Paulo MuriloSem comentários

Técnica, táticas, sistemas, estratégias, jogadas, todo um mar de (des) conhecimento que cercam atitudes, discursos, posicionamentos, omissões, vazios testemunhos, vazias conclusões…

A CBB tem um antigo/novo presidente, que não seria mais novo/antigo do que seu oponente perdedor, iguais, xifópagos da mesmice administrativa que nos vem esmagando nos últimos 20 anos, e com uma resultante técnica que dificilmente será ultrapassada, o continuísmo técnico tático que aí está,  formatado e padronizado desde sempre, da formação de base às seleções, expurgando qualquer resquício de algo novo, instigante, ousado, corajoso, que o confronte e rivalize…

A LNB, com sua LDB recém finda, projeta um futuro mais amplo para os jovens abaixo dos 22 anos, porém um fator tem de ser encarado com rigor, ou seja, a proibição de todo aquele jogador, independendo de idade, que fazendo parte de equipes da LNB em seus NBB’s façam parte das equipes da LDB, quando aí sim, estaremos promovendo o desenvolvimento daqueles que aspiram lá chegar, e não utilizando os já graduados na liga superior, para auferirem títulos que perdem em valor se comparados com a verdadeira finalidade de uma liga de desenvolvimento, a de propiciar o amadurecimento de novos valores, que é o fator técnico que realmente importa para o soerguimento do grande jogo…

Mas algo tem de mudar, tem de ser redimensionado no cenário da técnica formativa da base, e das equipes ranqueadas, onde declarações equivocadas podem rapidamente desencadear o fator técnico agora exposto, senão avaliemos o testemunho do técnico do Flamengo após a fácil vitória de sua equipe contra a Liga Sorocabana, numa matéria de Fernando H.Lopes para o blog Bala na Cesta de 8/3/13, comentando o fato de sua equipe ter arremessado mais bolas de três pontos do que de dois, numa convergência de arremessos que grassa célere e perigosamente em algumas equipes da liga maior:

(…) O técnico José Neto, por sua vez, disse que não se preocupa muito com a quantidade excessiva de chutes de fora da equipe (para se ter uma ideia, só o ala Duda tentou 10 bolas longas, acertando três). “Tivemos uma quantidade grande de arremessos de três, mas todos foram bem trabalhados. Não me preocupo com a quantidade e sim com a qualidade. O dia que tivermos dois arremessos de três e 500 de dois forçados, aí sim, vou ficar incomodado. Temos ótimos arremessadores de fora e procuramos explorar bem isso”, afirmou o comandante rubro-negro (…).

Convenhamos ser um argumento completamente destituído da mais ínfima lógica, já que todo o trabalho para que os longos arremessos eclodissem se restringiram ao “chegar e chutar”, ou simplesmente trocar dois ou três passes circundantes e arremessarem, ante a mais completa ausência defensiva externa, em vez de aproveitarem a circunstância da maciça presença defensiva no perímetro interno, para desenvolverem um eficiente jogo de pivôs, mesmo como preparação para embates mais fortes no futuro, quando realmente precisarão desse tipo de ação, frente a defesas bem postadas (…) O dia que tivermos dois arremessos de três e 500 de dois forçados, aí sim, vou ficar incomodado (…)

Bem, nesse caso, incomodada e de forma grave deverá ficar sua equipe, que se privada dos longos arremessos ante defesas de verdade, tiver de atuar no âmago do perímetro interno sem o domínio e o conhecimento técnico e tático necessários, como ocorre, não só com a sua, mas na grande maioria das equipes da liga, que absolutamente pouco sabem como jogar “lá dentro”, e que pensam saber jogar “lá de fora”…

O fator técnico é o grande enigma que teremos de solucionar para que nosso basquetebol volte às grandes competições com boas margens de sucesso, tanto as nacionais, como, e principalmente, as internacionais. Até lá, seria prudente e de bom senso que certas declarações ficassem presas ao sábio e inteligente mutismo…

Amém.

Fotos – O Presidente reeleito da CBB e a reunião da Comissão Técnica da LDB discutindo a nova forma de competição .

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