SE EFETIVAMENTE MUDARMOS, TALVEZ…

Vitória e estatística elucidativa…

Talvez (ê) Adv. Indica possibilidade ou dúvida, acaso. (Dicionário Aurélio)

No artigo de ontem, assim o concluí – (…) Venceremos? Se não mudarmos, certamente não. Mudando? Talvez…(…)

Neste mesmo artigo comentei em dois parágrafos:

(…) Uma delas, e talvez a mais importante é a de substituir o excesso de arremessos de três por outros de dois, mais trabalhados perto da cesta, não só pela maior efetividade dos mesmos, otimizando os ataques, e que mesmo de 2 em 2 pontos poderá alcançar placares bem mais eficientes do que a enorme perda de tentativas nos de longa distância…(…)

Chutação indiscriminada tem de ser contida, não prioritária, preterindo arremessos curtos e médios num poderoso e seguro jogo interno…

(…) Enfim, a seleção pode obter sua classificação diversificando sua atuação ofensiva e dedicando-se mais nas situações defensivas, principalmente no domínio dos rebotes, defensivos e  ofensivos, definido no palavrório popular como “indo em todas”…Não se trata de uma fórmula vencedora, e sim uma tentativa de inovar um carcomido sistema de jogo, imutável, repetitivo, cuja mesmice endêmica, lamentável e terrivelmente se cristalizou no âmago de nosso basquetebol…(…)

Jogo aberto e direcionado ao arremesso de três tem de ser repensado, em função de um sistema mais voltado ao jogo interior, estatisticamente mais seguro e objetivo…
Jogo iterior potente e invasivo, necessidade vital para nossas pretenções…

O dever de casa foi quase bem feito, e o seria melhor se tivesse toda a equipe substituído,  ao menos pela metade os arremessos desperdiçados de três pontos (6/27), por tentativas incisivas de 2 pontos, muito mais precisas e eficientes,  que neste jogo foram inferiores em número às de 2 pontos (20/36}, acrescidas pela enérgica e brigada superioridade nos rebotes (43 contra 37 dos canadenses), e a diminuição nos erros de fundamentos (9), mesmo número da turma do norte, ou seja, de 2 em 2 e de 1 em 1 (14/16 nos lances livres) venceram um duríssimo jogo, se contrapondo aos erros de bolinhas severamente contestadas, nas quais o Yago, Gui, Leo, e George, zeraram suas 17 tentativas, com somente o Benite, Tim, Caboclo e Lucas acertando 5, ou seja, mesmo diminuindo a artilharia de fora que atingiu somente 18.8% de efetividade, acertamos mais nas de 2 pontos, corroborando em números absolutos o que tanto defendo para o bem do nosso maltratado basquetebol, radicais mudanças técnico táticas, que se fazem tardias depois de três décadas de histérica e descontrolada chutação, jogo periférico e desleixo nos fundamentos defensivos e ofensivos básicos do grande jogo, minorados hoje com uma bem postada e lutadora defesa, e um ataque mais pensado, contido e objetivo. Enfim, uma boa vitória, numa bem vinda mudança conceitual, que espero seja avaliada com o rigor do bom senso…

Bom senso e coragem em mudar, precisamos muito…

Que o talvez do início, se transforme em certeza, bastando somente sedimentar as mudanças efetuadas e valorizadas na vitória contra o favorito Canadá.

Que os deuses de plantão nos conceda uma ajudinha…

Amém.

Fotos – Reproduções da TV. Clique duplamente nas mesmas para ampliá-las.



1 comentário

  1. i want love 10.11.2023

    i want love

    Basquete Brasil

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