A QUE PONTO CHEGAMOS…
Nessa tabela acima, são apontadas as possibilidades de classificação da seleção nacional às quartas de final. Observem com atenção, leiam e releiam, e com isenção avaliem a que ponto chegamos numa Olimpíada, e se realmente merecemos continuar numa competição de tal nível…
E porquê tal contestação? Bem, vejamos inicialmente o que ocorreu na partida contra a Alemanha, comparando seus números com a anterior contra a França, quando poderemos visualizar objetivamente o cataclisma técnico tático que se abateu, e vem se abatendo sobre uma seleção, vítima contumaz de repetidos e estabelecidos equívocos, que vão das convocações mais esdrúxulas e inexplicáveis, aos primários erros técnicos, táticos e estratégicos cometidos a granel no preparo e condução de uma errática, desgovernada e desequilibrada equipe, aspectos dispostos nos dois artigos antecedentes ao de agora, vítima e refém dos longevos erros técnico administrativos, que tanto exponho e discuto neste humilde blog…
Vamos aos números:
Brasil 66 x 78 França Brasil 73 x 86 Alemanha
(44,0%) 16/36 2 18/27 (57,7%) (42,1%) 16/38 2 21/30 (70,0%)
(33,0%) 7/21 3 8/25 (32,0%) (28,5%) 10/26 3 10/32 (31,3%)
(68,0%) 13/19 LL 18/22 (82,0%) (68,8%) 11/16 LL 14/17(82,4%)
32 R 32 35 R 32
20 E 19 20 E 14
São dados que mostram França e Alemanha, mesmo convergindo seus arremessos, muito mais que a seleção brasileira, que mesmo sem convergir nos arremessos, num passo bem positivo, apresentou pouca eficiência nos médios e curtos arremessos e nos lances livres, assim como cometeu erros de fundamentos, em número superior àquelas duas seleções, fator que explica as derrotas, além, é claro, o fato inconteste das famigeradas bolinhas não caírem, para o pranto escancarado dos ardentes defensores das mesmas…
Creio que não se faz mais oportuno insistirmos nos porquês da debacle do grande jogo entre nós, cujos fatos raiam ao inconcebível, largamente expostos e discutidos, particularmente neste insuspeito blog…
Logo mais disputaremos com um improvável Japão quem irá para as quartas de final, sob a égide de inúmeras possibilidades, refletindo com rigor o quanto decrescemos no cenário internacional, produto direto da antecedente falência técnica, tática e administrativa interna, indiscutível e absolutamente trágica, conquistada com a incompetência, a omissão, a injustiça, o protecionismo e o profundo desamor ao grande jogo, neste imenso, desumano e injusto país.
Amém.
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