ESTRATÉGIA DE MACACO VELHO.
Primeira regra-Jamais meter mão em combuca.
Segunda regra-Se meter,saber retirá-la.
Terceira regra-Aprender a lição.
Reeleito o presidente recobrou a fala,malandramente ausente de um processo eleitoral de marcadíssimas cartas.Nunca foi tão fácil manter a chave do cofre,para gáudio de 18 abnegados em cargos de sacrifício.Mas como todos eles pertencem à elite do basquetebol brasileiro,dos estados de onde saem nossos maiores craques que formam as seleções nacionais,onde despontam o Acre,o Amapá,Roraima,Rondônia,Tocantins,os dois Mato Grossos,Paraíba,com a pequena,mas significativa participação de Minas Gerais,Goiás,e por que não São Paulo,sem dúvida nenhuma respaldarão More four Years de sucessos e conquistas do grego melhor que um presente.Mencionei anteriormente que se cada povo tem o govêrno que merece,por que não o nosso basquetebol? Só pode ser brilhante a reeleição de um dirigente que nomeia o presidente da mais poderosa federação do país para um importante e estratégico cargo na confederação,conquistando de uma só tacada o melhor de dois mundos,através a inegável influência que representaria,como representou São Paulo em todo o processo eleitoral.Eleito para a presidência da
Federação Paulista pelos mesmos clubes,menos um,o COC,que fundaram a Liga Nacional,
apoiou,por estar agregado,o candidato da situação desde cêdo contrário à mesma.Caso
clássico de apropriação indébita de um voto que pertence àqueles que o elegeram.Seria
o caso de destituição imediata de uma função não exercida dignamente.Foi magistral a
ação do reeleito presidente,macaco velhissimo da política desportiva.Mas como toda ação,velhaca ou não, pode,e deve ser espelhada,sugiro que a direção eleita da Liga
Nacional,com os votos dos mesmos clubes que elegeram o presidente traíra,que adiem
estratégicamente,para não provocar mais desgastantes atritos,o inicio de uma luta
para impor torneios e campeonatos,e aproveitem,em engenharia reversa,as lições do
macaco velho.Apostem,com o apôio dos clubes paulistas a eleição do Oscar para a Federação do estado,e lá estando desenvolvam,a exemplo do Paraná,a grande Liga que
poderá a convite ter a participação de equipes de outros estados,numa ação que confederação nenhuma poderá obstar,para aí sim,estabelecer a grande estratégia de
tomada da CBB,pois rapidamente os atuais nove estados se verão somados a outros tantos,nem todos motivados pelos grandes princípios éticos que deveriam existir por imposição da lógica desportiva,pois ainda tentariam se locupletar politicamente,
hábito de dificil renuncia,mas que pouco a pouco poderia ser enterrado como algo de ruim herdado de um passado colonial.E ao lá chegarem que instituam duas ações redentoras:1- Lutar pela implantação do voto qualitativo,ou a ampliação do colégio eleitoral se a primeira opção tiver uma demorada tramitação pelos órgãos superiores.2- Que seja abolida a patética figura da reeleição,pois renovação é a palavra chave do desenvolvimento desportivo. Tudo o mais poderá ser resolvido com
paciência e sábias atitudes,sendo a principal e mais importante,aguardar o momento
certo de agir e principalmente falar.Todo macaco velho sabe disso.Mãos à obra e boa
sorte,que só se manifesta para quem age com inteligência,de preferencia não dando a
cara para tapa nenhum.