E LÁ SE FORAM OS CADETES.

Ou irão nesse fim de semana,para um sul-americano fundamental para o nosso futuro internacional.Vão com onze jogadores,o que não entendo em se tratando de uma equipe de jovens e futuros candidatos às seleções principais,e que deveriam preencher toda e qualquer vaga possível.A não ser que o regulamento da competição,que não conheço em detalhes,só permita onze jogadores.Ou para dar vaga a um dirigente de fora de quadra, o que seria lamentável.Mas o que me preocupou sobremaneira foi saber de somente três armadores selecionados,e duas quadras de alas e pivôs.E de saber da participação da quadra que comanda a seleção principal nos treinamentos da garotada,e como bem disse o técnico da equipe,bem -vindos para a continuidade do projeto técnico-tático daqueles futuros jogadores.Trocando em miúdos,cinco técnicos participaram da preparação da equipe,unidos e uníssonos na perpetuação de um sistema de jogo,absolutamente inadequado ás nossas características e que teimosamente se nega a qualquer tipo de mudança.Como será um campeonato que não veremos pela midia,poderemos somente imaginar,com pequena margem de erro,o continuismo do Passing Game,a escravatura à prancheta,e o pior,armadores que se desligam da armação,dando lugar a pivôs que sobem à linha de três,para longe da cesta trocarem passes lateralizados e bloqueios ineficazes,e até tentativas de arremessos para os quais não estão habilitados.A continuidade desse malgrado projeto,teve do técnico total aprovação e
agradecimento pela”ajuda” recebida da comissão principal,que claro,quer reforçar e garantir de todas as formas possíveis a manutenção de sua fantástica “filosofia de jogo coreografado”.Quando penso que os maiores técnicos que conheci no mundo eram exatamente aqueles responsáveis pelas equipes de formação, nas quais desenvolviam “in extremis” as bases e os fundamentos do jogo,tanto os ofensivos,como os defensivos,fora de qualquer padrão”filosófico”,e sim dentro dos parâmetros mais
contundentes na arte de bem jogar basquetebol,tremo nas bases ao constatar,pelas próprias palavras do técnico da equipe,o quanto foi decisiva a padronização do treinamento de sua equipe,nos moldes da equipe principal.E basta darmos uma recapitulada nos erros de fundamentos de muitos dos integrantes da mesma,alguns que
determinaram sérias derrotas,para lamentarmos a grande perda de oportunidade na melhoria ,e até aprendizado dos fundamentos,que esses jovens tiveram em seu treinamento.Mas como o que importa é a continuidade e cristalização do que vem sendo adotado,resta-nos torcer para que os adversários estejam menos preparados,o que duvido quando pensarmos em argentinos,uruguaios e até venezuelanos.E por Deus,não nos
venham dizer depois,que os arremessos não cairam,e que não pegamos os rebotes necessários,pois segundo as palavras do técnico,trata-se de uma geração talentosa,e
que surpreendeu nos treinamentos,dando a ele possibilidades de utilização de várias estratégias e mudanças de jogo.Espero que tenha razão e instrumental para utilizá-las



Deixe seu comentário