BENVINDA AREJADA.

E Rio Claro levou a classificação para o hexagonal.Merecida e inovadora.Não que tenha inventado algo de especial,mas sim,que tenha trazido à tona uma forma de jogar que parecia ter sido esquecida pelos nossos luminares técnicos.Corajosamente se utilizou de dois armadores puros, não tão altos, dois alas muito velozes e razoavelmente hábeis,e um pivô forte,sem ser lento.Com um time veloz,e muito bem armado por dois excelentes jogadores,pode pressionar o adversário com uma defesa agressiva e sempre próxima ao homem da bola, e efetuar ataques incisivos na zona dos 2 pontos, sem esquecer os de 3 quando podiam ser efetuados com equilibrio e tempo hábil.Se tivessem marcado permanentemente o pivô adversário, muito bom aliás, pela frente, já que a marcação do homem da bola em muito prejudicava seus passes, teriam vencido com mais folga. Com mais treino poderá vencer essa etapa defensiva, o que tornará a equipe verdadeiramente competitiva.E a melhor das conquistas,seu técnico somente utilizou a prancheta em dois pedidos de tempo, mais por hábito do que necessidade,provando ser possivel e desejável o diálogo olho no olho, e não através rabiscos desconexos e initeligíveis. Um decisivo comportamento poderia ser agregado para uma melhoria geral, a obrigatoriedade de que em qualquer reposição de bola a mesma teria de ser feita exclusivamente pelos armadores, propiciando dessa maneira duas atitudes altamente produtivas:Nos fundo-bolas após uma cesta os armadores poderiam evoluir juntos para a zona ofensiva, combinando entre si as melhores jogadas a serem desenvolvidas,enterrando de vez os sinais e polegares, punhos,e chifres,pois temos jogadas agora de”duplo chifre”,se não bastasse um.Segundo,liberaria os homens altos dessa tarefa,fazendo com que os mesmos fossem para o ataque num ritmo normal,e não em sprints nas tentativas de ultrapassarem seus armadores.Economizariam energia para quando fosse necessária.E o mais importante,nas reposições ofensivas a qualidade dos passes estaria garantida,assim como estratégicos posicionamentos dos homens altos ficariam preservados. Pequenos ajustamentos, porém de enorme e efetivo alcance. Finalmente um reparo da mais absoluta importância. Seus armadores, habilíssimos dribladores, passadores e finalizadores de curta distância,em momento algum se utilizaram da parada da bola no drible para efeito de finta,ao contrário do armador adversário que se utiliza permanentemente dessa má conduta técnica,com a permissão das arbitragens, fato que só vem a prejudicá-lo em sua evolução como jogador. Interromper a trajetória da bola durante o drible é infração às regras do jogo,e se por um lado beneficia o executante em fintas ilegais,por outro reduz drásticamnte sua performance técnica. Vamos aguardar o hexagonal,para testemunharmos se realmente essa equipe dará continuidade ao bom trabalho executado por seu técnico,pois se assim for,teremos a oportunidade de mudarmos um pouco a mediocridade que se instalou em nosso basquete,por obra e graça da turma dos estrategistas.Que as pranchetas lhes sejam pesadas.Amén.



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