Houve uma época, 40 ou mais anos atrás, que a Escola Municipal República Argentina era um dos orgulhos da minha querida Vila Izabel, onde nasci, e que tinha como diretora minha tia, Professora Alba Iracema.
Hoje, ao ler a inacreditável reportagem sobre a falência do ensino publico do país, e a imagem do mesmo no município do Rio de Janeiro, publicado no O Globo, vi na última colocação do ranking a Escola República Argentina, com uma média total de 36,48 pontos. Com a exceção de poucas escolas federais e Colégios de Aplicação de universidades públicas, a esmagadora maioria das escolas particulares lideram o exame do ENEM.
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Quando você se vê ensaiando respostas, seja por que motivo for, é porque não as tem de verdade. A sinceridade e a honestidade respondem por si mesmas quando arguidas, pois se fundamentam em certezas e profunda veracidade. Expor verdades extrapolam ensaios, já que vivenciadas e experimentadas na prática. Ensaiar respostas revelam dúvidas e incertezas, mascaram mentiras e falsas premissas.
E eis que nossas autoridades ensaiam as 300 respostas que darão aos membros do COI, que aqui estão para julgar competências visando os Jogos Olímpicos de 2016 na cidade maravilhosa(?).
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Vença quem vencer no próximo dia 4 de maio, como num conluio secreto, as supervisões e comissões técnicas das seleções de base continuarão as mesmas, intocadas e atuantes desde sempre, assim como o projeto de clinicas pelo país, cujos responsáveis são os mesmos que atuam nas mesmas, nome por nome.
Constituem uma unidade de pensamento, onde a palavra de ordem é a padronização, do preparo físico até os conceitos técnico táticos, da base ao adulto, pétreo, granítico, e por isso mesmo, absurdo e de uma pobreza de pensamento desoladora.
Numa entrevista no Databasket, assim se manifesta um dos preparadores físicos integrante das comissões técnicas da CBB :
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Mais alguns dias e teremos empossado um dos dois remanescentes da trinca genial para mais quatro anos da Mesmice Inc. Ltda., pois como afirmam, “muitas coisas ainda tem de ser feitas”, cujo prazo vencido de 12 anos foram insuficientes para atingir as metas traçadas, pelos três, em conjunto, que de tão harmônico tapeou a massa ignara convicta de que, pelas “desavenças e desencontros” teatrais estavam estabelecidas as fronteiras que delimitam situação e oposição, desenhando um quadro onde outra e qualquer oposição, por mais inovativa e representativa dos verdadeiros basqueteiros, não encontrasse guarida no obscuro mundo federativo, poço insondável onde situação e oposição se fundem numa almágama indefinida e coloidal, e por que não, fétida.
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Enfim, o candidato falou, e como falou na reportagem do Adriano Albuquerque no BasketBrasil. Se o relato captado pelo excelente jornalista estiver rigorosamente transcrito, o que depreendo que esteja, numa atitude inteligentíssima, jamais na história deste país (está na moda…) um candidato tenha atentado contra o idioma pátrio como este cidadão atentou. Desde já, no caso de sair vencedor no próximo 4 de maio, me preocupa o teor de ofícios, memorandos, relatórios, discursos, apresentações, ou mesmo singelos bilhetes grafados da forma como se apresenta ao público basqueteiro, bem próximo à indigência linguística.
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Notícia bombástica, o Chak abriu mão da candidatura à CBB, apregoam sites e blogs, mas em nenhum momento o vi abrir mão, claro, por motivos imperiosos de saúde, da presidência da FPB, o que realmente se constituiria numa notícia bombástica, e por que não, preocupante sobre seu real estado de saúde. Aguardemos os acontecimentos, que não estabeleceu absolutamente nada do que já se esperava dessa imensa farsa em que se transformou, ou melhor, foi transformada a eleição, onde uma prosaica dança de cadeiras foi encenada e brilhantemente interpretada pelo trio, performance esta que já tem garantidas suas posições na Comissão Sul americana de basquete, na FPB e na FGB que teve sua eleição marcada para março deste ano transferida para junho, com uma votação onde dez árbitros empunhavam procurações de clubes na assembléia que determinou o adiamento, garantindo uma posição que teria sido derrotada se a eleição tivesse sido realizada na data regimental. Afinal, o Carl teria que se garantir, não fosse o mesmo, como se auto define, um “político profissional”, fato que por si só explica seu status econômico social.
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Glauco Nascimento Today ·
Padronizar os conceitos de jogo coletivo?! As seleções de base tem que levar para os jogadores informações das mais diversas em relação ao esporte praticado, nesse caso sobre o basquete. Na minha visão o basquete tem que fluir dos jogadores e para isso os técnicos tem que mostrar aos jogadores opções, e não denominar um padrão de jogo.
Pois é prezado Glauco, enfim chegamos ao primado absoluto das pranchetas, ao conceito centralizador de jogo, único, inamovível, pétreo, e acima de tudo de uma burrice exemplar. Não é à toa que a maioria dos jogadores estão se vingando aderindo em massa ao reinado dos três, onde pranchetas, conceitos e uniformização são lançados ao ar em cada tentativa que executam, a maioria errada e em hora e momentos errados, mas alheios e distantes de coreografias e “conceitos” ininteligíveis de um jogo onde os movimentos básicos não são treinados nem exigidos por aqueles que deveriam fazê-lo, num movimento de autêntico e preocupante motim contra imposições de baixo nível a que são instados a obedecer.Nesse moto continuo de insensatez e desforra, afunda o nosso basquete irremediavelmente. Infelizmente essa é a verdade. Um abraço,
Paulo Murilo.
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“Conseguimos padronizar os conceitos de jogo coletivo em todas as seleções masculinas, que era um dos principais objetivos. A partir daí, trabalhamos os fundamentos necessários para fazer as movimentações. A primeira etapa foi importante também para avaliarmos a técnica dos atletas. Na segunda fase, vamos priorizar a parte tática. A comissão técnica se reúne antes da preparação para traçar o planejamento. Fazemos reuniões diárias antes e depois dos treinos para avaliarmos o desempenho dos jogadores e para planejarmos o treinamento seguinte- comentou Neto, que levou o Brasil ao quarto lugar no Mundial Sub-19 da Sérvia, em 2007, e é o assistente técnico da seleção adulta masculina”.
De acordo com o bestialógico acima, fica agora oficial e definitivamente estabelecido que somente aqueles fundamentos necessários à movimentação dos conceitos de jogo de todas as seleções masculinas, serão trabalhados ( assunto que desenvolvi no artigo Conceitos x Fundamentos). Se bem entendo, quando estes conceitos são totalmente baseados no passing game, que é a essência do famigerado “basquete internacional”, adotado cega e submissamente pelos técnicos cebebianos, sob a égide coercitiva dos intitulados supervisores, fundamentos a serem treinados só serão aqueles que forem necessários à movimentação dos famigerados conceitos de jogo adotados à priori. Em outras palavras, conceitos de jogo se antepõem ao conhecimento, ensinamento e treinamento dos movimentos básicos do basquetebol, que é a estrutura dorsal de todos os sistemas e conceitos de jogo conhecidos, aqui no caso levado à mais ínfima estrutura dos princípios didático pedagógicos necessários a quaisquer das modalidades desportivas conhecidas.
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