HONRANDO UMA TRADIÇÃO…

Quando de pé, mão ao peito e olhar fixo e repeitoso à sua bandeira alçada no ponto mais alto, balbuciando travado pela emoção as poucas estrofes de seu hino pátrio permitidas pelas limitações administrativas nas competições internacionais, o atleta, aquecido por sua camiseta pátria, transcende sua humanidade ao incorporar os anseios e os sonhos de um povo transbordante de orgulho para com seu filho vencedor.

Mas para que ele lá chegasse, para que tivesse a honra de vestir a camisa de seu país, todo um processo de formação, trabalho e treinamento intenso, atuação irrepreensível nas mais diversas competições, onde o comportamento técnico teve de ser levado aos mais altos padrões e exigências técnico táticas, aos mais altos padrões comportamentais e éticos.

E lá chegando, após ultrapassar obstáculos e exigências cada vez mais restritivas e contundentes, num cenário onde muito poucos ousam alcançar, lhes é dada a oportunidade única e sagrada de representar seu país, seu povo, sua família, ao vestir a camisa nacional.

E por se tratar de algo tão especial, tão restrito a uns poucos merecedores por mérito, suor e insano trabalho, é que a camisa de uma nação se torna o premio maior e mais honrado para aqueles que a envergam, e que exatamente por esta razão de exclusividade se torna merecedora do mais absoluto respeito e unilateral destinação, fator que retira daqueles que a desrespeitam toda e qualquer possibilidade de voltar a vesti-la, para que a tradição da mesma, nascida e vivenciada por todos aqueles campeões que a honraram seja mantida desde sempre.

Assim como ontem, hoje e amanhã, a camisa nacional tem de se manter como o premio maior, para todos aqueles jovens que lutam e se sacrificam pela honra de merecer fazer parte da elite desportiva do país, principal e basicamente quando a sabem intocada em sua pureza e respeitabilidade, que são fatores inalienáveis e indiscutíveis para sua sobrevivência como símbolo maior, digno e inatingível pela traição.

E se ela porventura ocorrer, não importando quaisquer motivos que tentem explicá-la, a punição de não mais vesti-la é o mínimo que se exige àqueles que tiveram a restrita oportunidade de defendê-la e não o fizeram quando solicitados, traindo um principio e uma indelével tradição, que tem de ser mantida pela maior das exigências, sua sobrevivência como um símbolo nacional.

Assim tem de ser, assim todos nós esperamos que seja.

Amém.

O PRIMEIRO DIA…

“Retiro minha candidatura não por medo de perder. Há um candidato que vai ganhar, então temos de apoiar.(…) Não vou me emocionar porque aqui não se trata de ganhar ou perder. Nosso grupo trabalha junto há 15 anos. Se nos últimos 30 dias houve uma dissidência, agora eu quero uma mensagem de união”. Afirmou o presidente da ABASU ao se retirar da eleição na CBB.

Exatamente, não se trata de ganhar ou perder, que seriam detalhes importantíssimos se na disputa houvessem infiltrações de chapas não pertencentes ao grupo de 15 anos, onze dos quais usufruídos em grande pelo candidato remanescente quando das bem orquestradas saídas de seus dois compadr… desculpem, oponentes na disputa.

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É HOJE QUE…

SEXTA FEIRA…

Foi uma sexta basquetebolística, na acepção do termo. Dois jogos semifinais da Euroleague, dois do NBB e um da NBA que só consegui assistir um quarto.

E ao final do dia, cansado e com a vista ardendo pela luminescência intermitente da TV, pude com a calma dos veteranos constatar pela enésima vez o quanto ainda temos de evoluir para alcançar o nível europeu e americano.

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