OS DETALHES…

Fato é que decididamente nos negamos a aprender.

Fato é que lamentavelmente continuamos a errar.

Fato é que soberbamente insistiremos no erro.

Fato é que arrogantemente culparemos os…detalhes.

 

Detalhe é que os fatos condenam o que implantaram.

Detalhe é que corporativamente não abandonarão o nicho.

Detalhe é que jamais se reconhecerão errados.

Detalhe é que negarão o novo, o ousado, o instigante.

 

Pois, entre fatos e detalhes naufragam gerações de talentos.

Pois, dentre fatos e detalhes, sequer permitem  uma réstia de luz.

Pois, acima dos fatos permeiam detalhes que os pensam absolver.

Pois, ante consumados fatos, quem sabe, o verdadeiro detalhe ressurgirá.

 

O fato maior de que o grande jogo merece, por história e tradição, ser

redimido através o maior dos detalhes, a meritória competência.

 

Amém.



12 comentários

  1. João Vitor 06.07.2011

    Bom, o que se dizer de “jogadores” que mau honram sua propria pátria, jogadores que por sorte de encontrarem profissionais competentes na base e se deslumbram com os limites da nossa nação, e esquecem de respeita-la.São por essas e outras que talvez perderemos uma das grandes promessas do basquetebel como Raulzinho, E Lucas “Bebê”, por conta dos “rabisqueiros do basquete internacional” que vem a tática à frente do fundamento.

    João Vitor
    P.S.:agradeço ao senhor por este blog que na minha opinião mudou o meu modo de ver, ainda precoce, sobre o basquetebol, por ter apenas 15 anos, e 2 anos de basquete, falando insistentemente sobre os fundamentos

  2. Basquete Brasil 07.07.2011

    E de tão insistente já começam a gerar ecos, com testemunhos como o seu, prezado João Vitor. E por força dos mesmos é que renovo minha inesgotável crença em dias melhores para o grande jogo entre nós.
    Um abraço emocionado,Paulo Murilo.

  3. Marcos Nunes 07.07.2011

    Aproveitando a conversa, li uma matéria no site Basketbrasil (http://www.basketbrasil.com.br/2011/07/06/diretor-do-bauru-diz-em-carta-que-larry-taylor-e-mais-brasileiro-que-nene-e-leandrinho-juntos/) a matéria onde o diretor de Bauru faz duras críticas ao Leandrinho e ao Nenê, dizendo que o Larry Taylor é muito mais brasileiro do que eles. Na verdade acho até que ele está dizendo o que muita gente gostaria de dizer. Qual sua opinião sobre o assunto professor?

  4. PEDRO RODRIGUES DE SOUZA 07.07.2011

    PAULO MURILO, O SÁBIO…

    O FATO…

    O HOMEM É UM ANIMAL SOCIAL
    Lendas e mitos relatam histórias de heróis que, mesmo crescendo no isolamento, tornam-se humanos – Rômulo e Remo, Tarzan, Mogli -, apresentando comportamentos compatíveis com os demais seres humanos. Entretanto, para se tornar humano, o homem tem de aprender com seus semelhantes uma série de atitudes que jamais poderia desenvolver no isolamento.
    Já entre as outras espécies de animais, uma cria, mesmo separada do seu grupo de origem, apresentará, com o tempo, as mesmas atitudes de seus semelhantes, na medida em que estas decorrem, sobretudo, de sua bagagem genética e se desenvolvem de forma espontânea.
    O cienasta alemão Werner Herzog trata justamente desse tema em seu filme O enigma de Kaspar Hauser, de 1974. Baseado no livro do austríaco Jacob Wassermann, ele mostra como um homem criado longe de outros seres de sua espécie é incapaz de se humanizar, não conseguindo desenvolver aptidões e reações que lhe deem identidade e possibilidade de interagir satisfatoriamente com seus semelhantes.
    Portanto, para que um bebê humano se transforme em um homem propriamente dito, viver e se reproduzir como tal, é necessário um longo aprendizado, em que as gerações mais velhas transmitem às mais novas suas experiências e conhecimentos.
    Essa característica da humanidade dependeu, entretanto, da nossa capacidade de criar símbolos que constituem as linguagens, por meio das quais somos capazes de nos comunicar, transmitindo aos outros o legado de nossa experiência de vida, compartilhando os sentidos que a ela atribuímos.
    Dessa forma, o homem, transmite suas experiências e visões de mundo utilizando a comunicação, estabelecendo-se uma íntima identidadet entre linguagem, experiência e realidade, que é a base do imaginário e do conhecimento humano.
    OS ATUAIS GESTORES DO NOSSO BASKETB ALL, SALVO RARAS EXCEÇÕES NÃO TEM CONHECIMENTO.
    EMBORA SENDO PERDEDORES NÃO APRENDEM…

    OS DETALHES:
    Motivação e estímulo – os detalhes que fazem a diferença
    As organizações precisam compreender o conceito da instituição em si, a natureza dos negócios, a sua razão de existir e as pessoas que elas atingem.
    As empresas desenvolvem declarações de missão que devem ser compartilhadas com seus funcionários, colaboradores, clientes e acionistas.
    Um discurso de missão bem formulado traz aos funcionários um senso compartilhado de propósitos, direção e oportunidade.
    No ambiente corporativo, é necessário alinhar os pensamentos, direcionar os esforços para realização das metas pré-determinadas, promover integração dos funcionários, a fim de atingir o sucesso dentro e fora do ambiente de trabalho e alcançar a imagem de credibilidade da sociedade.
    Portanto, o segredo é combinar Motivação e Estímulo.
    Descobrir os sonhos de uma pessoa pode parecer tarefa impossível, mas não é.
    Manter esforços para estabelecer vínculos entre a vida profissional e pessoal resulta em um colaborador mais realizado, produtivo e comprometido em valorizar a cultura da busca de excelência.
    Neste processo de integração ganham os indivíduos, as famílias, a sociedade e as organizações.
    UMA EQUIPE DE BASKETBALL É UMA ORGANIZAÇÃO E COMO TAL ESTÁ SUJEITA AS NORMAS DE MOTIVAÇÃO E ESTÍMULO.
    PEDRO RODRIGUES

  5. Basquete Brasil 07.07.2011

    Imaginemos a seguinte situação, prezado Marcos – Um renomado técnico brasileiro, convidado para dirigir a seleção argentina, convoca um jogador americano que se interessa em sua naturalização para participar de uma olimpíada,seu grande sonho. Não tenha dúvida de que seria depositado em Eizeza com sua maletinha e um bilhete one way nas mãos.Kate Lyra a mais de 20 anos atrás já dizia na Tv- “Brasilerro ser muito bonzinho…”
    Antecipar um “Bem que tentei de tudo, até um americano, para classificar o país…”, como um pré álibi pela já prevista renuncia da turma da NBA, no caso de uma desclassificação, somente encorpa a certeza de que, além de técnico competente que é, está sabendo administrar com maestria a nossa já proverbial carência olímpica, com um posicionamento simplesmente inimaginável em sua pátria de origem.
    Sabe tudo esse inteligente argentino. Nós é que não aprendemos, nunca…
    Um abraço. Paulo Murilo.

  6. Basquete Brasil 07.07.2011

    Pedro, o FATO inconteste – Nossas melhores cabeças, nossos melhores professores e técnicos, nossos melhores administradores estão irremediavelmente fora do processo.
    O DETALHE constrangedor e criminoso – Continuarão fora…
    Um abraço, Paulo.

  7. João Vitor 07.07.2011

    Grato pelas incentivadoras palavras do sábio, e um dos poucos verdadeiros entendedores do basquetebol que tive o privilégio de ler, a um mero iniciante brigando ferosmente como em um rebote por uma oportunidade no basquete, sempre tentando melhor, mais agora venho lhe indagar, de que forma o senhor ve que possamos nos equiparar e ainda inestimavel superar o basquetebol internacional, sem precisar ficar contando com a sorte que apareça outro Oscar Schimidt?
    P.S.: verdadeiramente emocionado pela sua resposta ao meu comentário, se possivel por que não esta pergunta poderá virar um Post?

  8. Basquete Brasil 08.07.2011

    É uma boa sugestão a sua, João Vitor, mas creio que já venha respondendo essa pergunta nos últimos 6 anos de existência do blog, onde dentre os 830 artigos publicados, mais da metade, com certeza, abordam essa temática. Em sintese, somente retornaremos vencedores no cenário internacional, quando trabalharmos a base em profundidade, e adotarmos sistemas de jogo que beneficiem nossas maiores qualidades, livrando-nos de uma vez por todas, das amarras de um sistema único imposto por uma comunidade que pouco, ou nada entende do grande jogo, ao tentar emular uma realidade que não se coaduna com a nossa, nem técnica, nem mental, nem culturalmente falando.
    Obrigado por sua audiência. Um abraço, Paulo Murilo.

  9. João Vitor 08.07.2011

    Grato pela resposta senhor Paulo Murilo mais talves não tenha me feito claro. Em questão do jogo em sí, sabemos que já caimos na mesmice a muito tempo caindo no jogo 1×1, principalmente dos estanudenses e não jogando um esporte coletivo, mais a minha pergunta mal formulada por sinal, seria em relação, a parte de incentivo do governo, criação de alguma instituição que fosse favorecer o esporte ao invés da ENTB que como o senhor mesmo diz ser falha, e algumas mudanças na CBB que poderiam nos ajudar a progredir no esporte que tanto amamos.

  10. Basquete Brasil 08.07.2011

    Prometo escrever a respeito, João Vitor, dando prosseguimento a teimosa luta que venho travando daqui desse humilde blog desde sua fundação. Obrigado pela lembrança.
    Um abraço, Paulo Murilo.

  11. João Vitor 13.07.2011

    Sr Paulo Murilo os fãs do blog estão ansiosos por novos posts, e saber porque parou de postar para nós!
    Grato!

  12. Basquete Brasil 14.07.2011

    Estive doente prezado João Vitor, mas não de corpo, mas sim de mente, cansada de tanta estupidez em nome do basquete que tanto amamos. Mas, aos poucos vou retomando o ritmo, e agora a pouco postei um comentário sobre nossa seleção para o pré olímpico.
    Desculpem-me se às vezes dou uma meia trava, mas o faço para não perder o bom senso e a energia jamais esquecida da indignação. Vamos em frente João, o tempo não para.
    Um abraço, Paulo Murilo.

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