FREIO DE ARRUMAÇÃO…

 

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Houve um jogo do Brasil contra o Irã nessa Copa Mundial, e foi como se não tivesse ocorrido, haja vista a fragilidade, ingenuidade até, da equipe oriental, que ao inicio do terceiro quarto praticamente se arrastava em quadra, mais passando a bola para as mãos brasileiras do que entre seus jogadores.

Então, num gesto de magistral sentido político esportivo, o hermano escala uma equipe NBB, com todos aqueles que na mais objetiva das realidades, não ousa escalar de saída contra as “feras” do torneio, naqueles momentos mais difíceis e pontuais, não mesmo, e mais, duvido que ainda o fará, a não ser ante o espectro das limitações por faltas pessoais, seja obrigado a fazê-lo, já que os convocou…

Logo, não cabe aqui qualquer análise tática, a não ser a comprovação de que o modelo crônico de jogar o grande jogo, da forma como aqui se joga, lá estava muito bem representada nos quartos finais, ante um moribundo fantasma de equipe, deixando no ar uma questão – Jogaríamos com aquela escalação da forma como jogamos contra… Ora, escolham o adversário, até mesmo o Senegal…

Um pouco depois alguns jogadores americanos resolveram treinar contra os turcos, levando seu grande técnico a tomar uma resolução inédita com sua equipe, mantendo uma equipe básica, sem mexidas a partir do terceiro quarto, quando reencontrou o sentido da competição, sem concessões de treino ou rachão, e colocou a contagem bem lá para cima, como deveria ser numa Copa dessa dimensão, mostrando a seus jogadores quem realmente decide e define estratégias naquele poleiro…

Logo mais jogaremos contra a Espanha, torcendo para que não se repita o triste encontro em Londres, pois em se tratando de uma competição mundial, mesmo desportiva, resultados outros que não a vitoria suada e enérgica dentro da quadra, deveriam sequer serem cogitados, em nome da ética e da lisura entre verdadeiro desportistas.

Amém.

Foto – Reprodução da Tv. Clique na mesma para ampliá-la e ter acesso a legenda.



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