AS CONTINHAS…

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Era um jogo em que algumas continhas aritméticas resolveriam a questão, como o lembrete no artigo de ontem, quando mencionei que bastaria ter trocado um terço das bolas perdidas de três pontos, por um numero igual de dois, para vencer a partida com folga, numa avalanche de 4/31 que perpetraram na ante véspera…

 

E me parece que o humilde lembrete foi (sei não…) considerado, pois o que se viu na partida de hoje corroborou com o mesmo, onde um inspirado Laprovittola, quando acompanhado de um outro armador como o Benite, e com o Gegê, que também teve o Benite ao lado em alguns momentos, empurrando o jogo para a cozinha dos israelenses, exatamente trocando 3 por 2, fez luzir um imponente e fundamental Meyinsse, que em hipótese alguma poderia ceder seu espaço a um americano pontual aterrissado a peso de ouro no cerne de uma equipe que possui jogadores altos, fortes e rápidos para acompanhá-lo dentro do perímetro, como o Alexandre, o Felicio, e o Marcos, o que deu origem aos comentários feitos pelo mesmo após o jogo perdido.,,

 

O que realmente marcou esse jogo foi a decisão acertada pela dupla armação (embora tenha começado com somente um, o argentino) e a ida maciça dos grandes lá para dentro, atazanando os também muito grandes da equipe de Israel, onde um Hermann, veterano, veloz e rodado, porém enérgico e batalhador, compôs uma poderosa taboa e uma cobertura defensiva de respeito, tapando os enormes buracos deixados pelos inoperantes Marcos e Marcelo em suas sagas de estranhos na arte de defender com o jogo de pernas, somente o fazendo pela anteposição faltosa dos braços, e olhe lá…

 

Então, com uma dupla armação e três homens altos, rápidos e flexíveis (principalmente o Meyinsse)se movimentando dentro, bem lá dentro do perímetro, ruíram com o sistema defensivo do Maccabi, que inesperadamente optou pela convergência (19/29 de dois pontos e 10/31 de três), invertendo os papeis que fizeram acontecer a debacle rubro negra da sexta feira…

 

Porém, como todo técnico anseia num momento de gloria deixar sua marca na conquista, fomos premiados com algo brand new, a situação “Show”, onde ninguém troca seu homem ( na defesa, é claro…) e a Open/Close, que até agora me esforço inutilmente em descobrir, quando na realidade venceu um torneio importante da FIBA fazendo as continhas descritas lá em cima, atuando na dupla armação e remetendo com vontade seus homens altos para dentro do perímetro, e meritoriamente exigindo uma postura defensiva forte e eficiente (onde o Benite parou o brilhante Pargo), mesmo com a presença esporádica de jogadores falhos na mesma…

 

De toda forma, é preciso parabenizar a equipe em seu todo pela brilhante conquista, importante no momento de transição e retomada do basquetebol, torcendo para que permaneça firme na disposição de marcar seu tempo no soerguimento do grande jogo  em nosso imenso e desigual país.

 

Amém.

Fotos – Reproduções da TV. Clique nas mesmas para ampliá-las e acessar as legendas.

 

 

 

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