“INDO ALÉM DA BOLA LARANJA”…

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Nossa mídia basquetebolistica é muito pequena, mas influencia através seus principais blogs, como o Bala na Cesta, o Vinte Um, o Databasket, boa parte dos leitores da modalidade, colocando opiniões e conceitos desencadeadores de muita discussão e debates, porém, passíveis de algumas e boas possibilidades de ampliarmos os mesmos sob uma ótica diferenciada, já que leitor dos mesmos e editor desse humilde blog, torcendo para que novas discussões e debates sejam estabelecidos.

(…) Há um conceito muito claro por trás do jogo, e ele (o conceito) é tão importante quanto as cestas de LeBron James ou Dwyane Wade, creiam nisso.(…)

 

Sem dúvida há um conceito muito claro por trás do jogo, o lucro empresarial e grupal acima de qualquer fator esportivo, e quando a economia lá de cima pende para baixo, tais interesses rapidamente migram para mercados emergentes sensíveis ao consumismo e modas pontuais, tornando-os reféns do “inantingível(porém acalentado) nirvana”, como desde sempre se colocam perante a vassalagem internacional, alimentada pela crença absoluta no simbólico e profético significado do mesmo…

 

loja (…) As lições mais uma vez estão aí. Basta querer aprender e aplicar no país. Só esporte por esporte não fará nenhuma modalidade do Brasil cruzar o cabo da boa esperança em termos financeiros/administrativos.(…)

 

Mas, com certeza, cruzaria em termos de educação, formação de caráter, cidadania, saúde e acima de tudo, amor ao país, ajudando-o a encontrar seu verdadeiro destino, através a escola e suas universidades, e por que não, clubes formadores também, onde o maior e mais rentável lucro seria o maior dos legados, um povo educado e culturalmente independente, sim, com a mais absoluta certeza…

 

(…) Entender que o basquete pode, sim, ser um espetáculo incrivelmente atrativo (indo além da bola laranja, portanto), sim. É a chave para vermos a modalidade enfim dar um salto de qualidade por aqui.(…)

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O voleibol deu esse salto (lá e aqui) sem tais espetáculos e atrações de quem sempre investiu no aspecto comercial e industrial do esporte profissional, bem distante de sua tradição escolar e universitária, que tanto lá, como aqui, investiu em bons técnicos e melhores formadores (acabaram de se tornar campeões mundiais femininos, e que tem todas as suas integrantes atuando fora de seu país, depois da formação universitária), fortalecendo de forma incontestável o maior dos princípios, infelizmente omitido no âmbito do grande jogo entre nós, a formação e qualificação de nossos  técnicos, para o desenvolvimento harmônico da modalidade, onde os mais antigos, balizadores e experientes foram defenestrados em prol de um corporativismo autofágico e irresponsável, no qual o compadrio e a ação entre amigos determinam as lideranças e capitanias hereditárias vigentes e inabaláveis. Com tal prospecto, claro, é fácil saber quem realmente se prepara para dar as cartas por aqui, sob o aplauso feliz e condescendente  daqueles que ainda não alcançaram o singelo significado do conceito do esporte pelo esporte, como um extraordinário fator educacional e cultural para a juventude deste imenso e injusto país, substituindo-o pelo aspecto mercadológico e de indisfarçável ranço sócio político que envolve esse imenso e poderoso cavalo de Troia, tão grego quanto o outro melhor que um presente e de tristíssima memória, mas infeliz e tragicamente continuada em sua sucessão…

Quanto ao grande espetáculo de técnica e tática, não aconteceu, mas premiou a extasiada audiência com exemplos da mais pura eficiência e logística empresarial, apesar de cometer um simplório engano, o de anunciar o gênio LeBron, que, infelizmente não compareceu (?) por sobre o transladado piso para o país que possuí as melhores madeiras do mundo, que não duvido nada tenha sido lá fabricado com uma delas, já que são os que mais as importam (legalmente, ou não…), mas que não atenuou o magoamento de tantos joelhos milionários nesse primeiro jogo, e fico imaginando como estarão depois de 50, atuando sobre tanta tecnologia…

 

Amém.

Fotos – Reproduções da TV, e divulgação LNB. Clique nas mesmas para ampliá-las e acessar as legendas.

 

 



2 comentários

  1. PEDRO RODORIGUES DE SOUZA 15.10.2014

    15 DE OUTUBRO— DIA DO PROFESSOR
    NOSSO DIA, VAMOS COMEMORAR, ORGULHANDO DAQUILO QUE SOMOS E QUE PRODUZIMOS.
    PEDRO RODRIGUES

    PARABÉNS PROFESSOR SENHOR ENSINA-ME
    Senhor ensina-me:
    A orar, sem esquecer o trabalho;
    A ajudar, sem olhar a quem;
    A servir, sem perguntar até quando,
    A sofrer, sem magoar seja quem for;
    A progredir sem perder a simplicidade;
    A semear o bem, sem pensar nos resultados;
    A desculpar sem condições;
    A marchar para frente; sem contar obstáculos;
    A ver, sem malicia;
    A escutar sem corromper o assunto;
    A falar sem ferir;
    A compreender o próximo, sem exigir entendimento;
    A respeitar os semelhantes, sem reclamar consideração;
    A dar o melhor de mim, além da execução do meu próprio dever.
    Senhor fortalece em mim a paciência para as dificuldades dos outros, assim como preciso da paciência dos outros; para com minhas dificuldades.
    Ajuda-me, sobretudo para reconhecer que a minha felicidade mais alta será, invariavelmente, aquela de cumprir desígnios onde e como queiras, hoje, agora e sempre.
    Amém

  2. Basquete Brasil 17.10.2014

    Pedro, é uma bela oração, sem dúvida, mas que pedregoso caminho a percorrer, não amigo? E o mais emblemático, sem sequer ser reconhecido, amparado e valorizado pelos (des)governos que o esmagam seguida e metodicamente, como se não houvesse um amanhã para gerações que tanto precisam e anseiam por ele, que bem ao longe do poder vislumbra a densa neblina que anula a visão de dias melhores e mais justos para esse imenso e desigual país. Orar é preciso, lutar é imperioso ao preço que for, desde sempre.
    Um abraço e parabéns. Paulo.

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