A ARTE MAIOR DA IMPROVISAÇÃO…

 

A algum tempo atrás publiquei o artigo que mais adiante coloco para todos aqueles leitores (ou não…) que daqui a uma hora assistirão o inicio de mais um NBB, onde situações táticas e técnicas oscilarão em torno de um compendio de mesmices, que de tão batidas e repetidas nos NBB’s antecedentes já se tornaram moveis e utensílios do que qualificam de “basquete moderno, ou internacional”, numa pasteurização, não só de termos, mas de ações, ilógicas e equivocadas em sua maioria, em torno de chifres (pra cima, pros lados, abaixo…), cabeças, camisas, calções, high/low, 2 pra baixo (e claro, pra cima…), pick’s de varias matizes (que só funcionam nas pranchetas…), e outras mais denominações de jogadas “exaustivamente” treinadas, mas de tanta “complexidade” que necessitam ser constantemente revisadas e rabiscadas nas benditas….Isso, luminosas e midiáticas pranchetas…

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Então, vamos ao artigo, esperando que agora, com a proximidade intervencionista da poderosa NBA, possam nossos estrategistas pensarem um pouco sobre uma realidade para a qual a maioria esmagadora deles sequer desconfia, quanto mais, preparados, de verdade, para enfrentá-la…

 

 

IMPROVISANDO…

 

sexta-feira, 29 de maio de 2009 por Paulo Murilo

 

Em 3 de outubro de 2004 publiquei o artigo SÓ IMPROVISA QUEM SABE , onde traçava um paralelo entre o estilo musical do jazz e o comportamento de jogadores de basquetebol no ato de improvisar em torno de um tema central definido no caso musical, e nas ações decorrentes de um sistema básico de jogo e suas infinitas possibilidades de jogadas fundamentadas no conhecimento comportamental dos adversários e no perfeito domínio dos fundamentos.

 

Leia com atenção, e depois acesse o site a seguir para deleite de uma brilhante exposição do músico Winton Marsalis, o mesmo que estabeleceu a pesquisa de opiniões contidas e discutidas no artigo acima indicado.

 

Video: Rhythms of Basketball and Music

 

E agora, você que é técnico, professor, jogador, jornalista, ou mesmo um simples entusiasta do grande jogo, reflita com isenção e espírito desarmado, o quanto de belo e complexo define um jogo que em hipótese alguma pode ficar limitado e acorrentado a esquemas coreográficos e de rigidez técnico comportamental, exercidos por técnicos que se definem através de equivocados comandos, explicitados confusamente em prosaicas pranchetas e seus hieróglifos rabiscados.

 

E que de uma vez por todas deixem fluir a criatividade alcançada através exaustivos treinamentos, conhecimento real do processo técnico tático, e do mais profundo domínio dos fundamentos básicos do jogo, que são os autênticos e indiscutíveis fatores para a constituição séria e confiável de uma verdadeira equipe.

 

Claro que não é para qualquer um ter de assumir tal responsabilidade, pois como afirmei no inicio, só improvisa quem sabe.

Amém.

Foto – Reprodução da Tv. Clique na mesma para ampliá-la.

 

 

2 comentários

 

  • Gil Guadron 31.05.2009·

  • Como amante de la musica Jazz ,y Winton uno de sus mejores exponentes, me agrado el planteo. — solo improvisan los grandes, los maestros de los fundamentos –.

  • Abrazos.

  • Gil

  • Basquete Brasil 31.05.2009·

  • Oi Gil, então somos dois os amantes do Jazz, e ainda mais, amantes e defensores do pleno dominio dos fundamentos, que é o argumento definitivo dos grandes improvisadores. Um abração, Paulo.



2 comentários

  1. Gil Guadron 01.11.2014

    — SOBRE EL APRENDIZAJE —

    John Wooden.

    ” En todas las cosas que usted como entrenador hace, existen pequeños detalles , que si usted no los ve , o deja pasar esos pequeños detalles, usted no esta enseñando el todo de la situacion. Pues son las pequeñas cosas las que juntas , constituyen el todo. y esto desde mi punto de vista es extremadamente importante ”

    Robert Gagne , Psicologo del aprendizaje.

    ” Las capacidades superiores seran mas facilmente aprendidas, si las capacidades subordinadas han sido previamente adquiridas y pueden ser recordadas y aplicadas , si por el contrario, las capacidades subordinadas no han sido previamente aprendidas , no existira la facilitacion del aprendizaje / dominio hacia las destrezas de alto nivel ”

    Gil

  2. Gil Guadron 01.11.2014

    Coaching Association of Canada.

    ” Las destrezas deportivas se desarrollan lentamente de lo primitive a lo menos primitivo. Los jugadores muy raramente aprenden correctamente una destrezas desde el inicio . Los entrenadores a menudo cometen el error de tratar que los jugadores ejecuten algo que todavia no dominan. ”

    Conversacion con Doug Bruno, Entrenador en jefe de DePaul University en Chicago , y asistente del equipo femenino USA , Campeon olimpico y mundial.

    ” Debemos de facilitar el proceso de aprendizaje de la jugadora ayudandole a que descubra una solucion propia , basandose en sus percepciones de la situacion de juego , aplicando la solucion tactica que considera adecuada , las que estaran basadas en sus previas experiencias; lo aprendido anteriormente… los fundamentos .”

    Gil

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