DE CONVERGÊNCIAS, FUNDAMENTOS E ESTRATÉGIAS…

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Se dermos uma boa analisada na rodada inicial deste NBB7, poderemos constatar algo de revelador, e bastante positivo, frente à sempre ameaça continuísta da mesmice técnica e tática, que comprime para baixo do razoável uma forma padronizada e formatada de jogar o grande jogo, principalmente pelo desvario dos arremessos de três pontos, marca que já estava para lá de solidificada na maioria quase absoluta das equipes intervenientes desde sempre…

 

Pois bem, neste início, claro, onde só pudemos vislumbrar uma “tendência”, nos dois jogos em que uma das equipes convergiu em seus arremessos, perderam para seus adversários que jogaram fortemente dentro do perímetro, o que de certo modo, não deixa de ser um grande avanço tático, que apesar de algo tardio, acena com novas possibilidades de jogarmos mais seria, e diferenciadamente…

 

Bauru (13/32 nos dois pontos e 11/34 nos três) e Uberlândia (14/32 de dois e 13/36 de três) perderam para Brasília (28/45 e 5/16) e Mogi (28/55 e 7/15) respectivamente, onde a prevalência do jogo interno, mais seguro e eficiente, levou nítida vantagem ao jogo exterior e arriscado, exercido por equipes que perderam contumazes atiradeiras, mas não o vício arraigado em sucessivas temporadas. Vermos equipes arremessarem não mais do que 16 bolinhas, optando pelos arremessos de média e curta distâncias, otimizando seus esforços ofensivos, não deixa de ser uma grata conquista, que se mantida, em tudo aprimorará a forma carcomida e capenga em que nos encontramos, sinalizando às novas gerações o correto caminho das cestas efetivas, eficientes e vencedoras…

 

No entanto, um outro fantasma teima permanecer em evidência, e que evidência, mantendo uma média de 30 falhas por jogo, e da elite, dando aos mais jovens um exemplo às avessas de como praticar o grande jogo, os enormes erros de fundamentos, mancha que ainda custa a se diluir pela falacia de que em se tratando de jogadores adultos e consagrados, pouco ou nada pode ser utilizado na reparação de tal deficiência, numa omissão imperdoável, injustificável e mentirosa, pois o ato da aprendizagem jamais é limitado pela idade e pela experiência, mas sim pela ineficiência e ignorância daqueles que são os responsáveis pela mesma, em todos os níveis, da formação a elite, sem exceções, sem desculpas, sem subterfúgios, mesmo que se intitulem estrategistas, mas que me desculpem, de que?…

 

Amém.

Fotos – Divulgação LNB. Clique nas mesmas para ampliá-las.

 

 

 



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