IMBATÍVEL…

 

Começam as semi finais, e o Flamengo sai na frente na casa do adversário, vencendo um jogo na quadra e não perdendo na prancheta, como seu oponente, que a cada tempo pedido, anula em parte as excelentes condições de uma equipe bem planejada, sem exceder verbas, porém equilibrada, e que apresenta um basquete diferenciado e corajoso, a começar pela enorme mobilidade de seus integrantes, armadores e pivôs, todos muito velozes e hábeis nos arremessos, apesar de em muitas ocasiões exagerarem no jogo externo, deixando de aproveitar os bons pivôs que possuem…

E porque perdem na prancheta? Porque seu jovem técnico esquece um principio, que também é esquecido pelo técnico rubro negro, o de que a visão é o mais lento de nossos sentidos, cuja acuidade sofre sérias restrições na captação de informações cumulativas, velozes, exercendo uma seletividade oposta, lenta e detalhista. Expor uma prancheta invertida (oposta ao sentido da quadra), apondo à mesma situações  nervosamente grafadas, perante jogadores cansados, nervosos e instáveis, necessitando muito mais de ajustes personalizados, incentivos e correções pontuais, do que repetições táticas que pecam pela objetividade, se perdendo em obviedades e caprichos de um comando equivocado em sua real função durante um jogo, bem diferente de seu verdadeiro papel na preparação da equipe, onde realmente se faz visceralmente necessário e importante, tanto na fundamentação técnica, como na formulação tática e estratégica…

Chega a ser constrangedora essa fixação midiática em torno de uma negação obtusa do que venha a ser orientar um grupo de jogadores ansiosos por soluções, e não ilações repetidas de forma hermética a um sentido que anseia o olho no olho, e não uma fuga emaranhada em rabiscos ininteligíveis…

Nos dois exemplos abaixo, tentem entender as “mensagens”, mas antes se coloquem no lugar de jogadores em final de jogo, atrás no placar, pressionados e nervosos, buscando algo realmente objetivo, compreensível, simples, porque não, porém nada comparado ao que ai está, gráfica e literalmente, nessa imbatível prancheta.

 

Amém.

Videos – Reproduzidos da TV.

 



2 comentários

  1. Gil Guadron 10.05.2015

    ” Usted no a enseñado , hasta que sus jugadores han aprendido ” John Wooden.

    Paulo :

    Como siempre usted hace un punto importante en su articulo, esta hablando del — aprendizaje –.. y es en el entreno en donde el aprendizaje de las diferentes situaciones que pueden suceder en un partido se entrenan,.. hasta que son aprendidas –.

    Los tiempos muertos son para hacer algun modificacion frente a una situacion concreta en el partido… que los jugadores ya conocen, porque la entrenaron hasta ser aprendida.

    El conocimiento ya esta almacenado en la — memoria de largo alcanze — , dirian los seguidores de la teorias congnoscitivistas del aprendizaje ( procesamiento de la informacion ), o reforzada adecuadamente, de acuerdo a la teoria conductista ( condicionamiento operante ).

    Los Time -out no son el momento adecuado para aprender … es para recordarles algo que ya aprendieron en el entreno.

    Un minuto es un tiempo demasiado corto para aprender algo, pues para aprender se hace necesario la practica, la retroalimentacion, la repeticion.

    En un time out , usted como entrenador debe ser breve, conciso y preciso.

    No sobrecarge a sus jugadores con mas informacion de la que pueden manejar, pues de lo contrario puede causar confusion en sus jugadores.

    Si usted a practicado en sus entrenos situaciones reales del partido como :
    1 – Estamos perdiendo por tres puntos y faltan 8 segundos,
    2 – Estamos ganando por un punto , faltan cinco segundos y ellos tirarn tiros libres… etc.. etc.
    la posibilidad que sus jugadores recordaran ” lo que Deben intentar hacer ” aumentaran considerablemente.

    Nuestro trabajo lo hacemos en el entreno…pues es nuestra aula de clases ; pues en el partido el entrenador muy poco puede hacer.., pues el tiempo del examen.

    Sea positivo , der animo, y haga recordatorios breves de lo aprendido en los entrenos , estableciendo un contacto visual con los jugadores.

    Ser entrenador, es una tarea mas que compleja.

    Gil

  2. Basquete Brasil 11.05.2015

    Sim Gil, ser técnico é uma tarefa complexa, mas num pais do tamanho como o meu, a complexidade se amplia, face aos enormes desequilíbrios e oportunismos na formação dos mesmos. Somos um pais sem uma cultura e um projeto educacional estabelecidos, onde o aspecto político dita as normas a serem seguidas, sem objetivos claros, a não ser os dos seus interesses, sempre voltados às trocas e favorecimentos, ao escambo enfim.
    No entanto, mantenho vivo dentro de mim a esperança em dias melhores, e por isso continuo neste humilde trabalho de difusão e elevação do grande jogo entre nós, tendo a ajuda de grandes e amigos professores, como você desde sempre. Um abração, Paulo.

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