A CONVENIENTE INCOERÊNCIA…

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O técnico Magnano perdeu dois jogadores na véspera do torneio preparatório para o Pré Olímpico, o armador Larry e o Hettsheimeir, seu pivô de três, que marca bem e pega rebote defensivo, e que poderia ser mais importante nos ofensivos se não fosse sua fixação nos arremessos de fora…

Muito bem, ficou a seleção desfalcada de dois bons defensores, principalmente no esquema sufocante implantado pelo hermano, e que deu bons resultados no Pan récem findo. E quem ele convoca para o lugar do grandão? O Giovanoni, que não marca, salta pouco mas arremessa bem quando solto, qualidade esta que parece o ter convencido, acima das outras duas, bem mais importantes para a equipe no aspecto defensivo…

Fica bem clara então sua disposição de fixar o Rafael na posição híbrida de pivô de três para futuras convocações, repetindo o erro clássico cometido contra o Olivia, irmão do Olivinha, duas décadas atrás, quando transformaram um promissor pivô de 2,11m em arremessador de fora, deixando-o a meio caminho das duas funções, fator que o relegou a um segundo plano na sua geração…

Mas, porque o Giovanoni, e não um outro pivô de marcação e rebote, brigador e participativo, como o Cipolini, o Murilo, ou mesmo o Gruber, que inclusive arremessa bem de fora, ou mesmo o Alex, que marca duro, porque o Giovanoni?…

Bem, prestigiar o presidente da associação dos jogadores, aquela mesma que aprova sem discussões as soturnas contas da CBB, parece ser uma oportuna política junto aos próceres cebebianos, que tem no cardeal um ótimo aliado, além, é claro, de sua propalada liderança junto aos jogadores…

No fim das contas, foi uma enorme incoerência do argentino frente a um sistema de jogo que penou para incutir nos jogadores, basicamente na defesa, e que se vê agora frente a um rombo previsível e palpável, mas que pode  e deve auferir dividendos, principalmente se não se der bem no Pré, não fosse tal decisão uma conveniente Incoerência, e das boas, mesmo…

Amém.

Foto – Divulgação CBB.

 



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