MUDANDO AOS POUCOS…

Sempre é bom falar de algo positivo relacionado ao nosso basquetebol, e nesse final de semana tivemos a oportunidade de atestar que esse algo vem num crescendo alentador. Falo de progressos técnico táticos que emergem do cenário estratificado que nos acostumamos a ver nos últimos anos, mais propriamente relacionados a armadores e pivôs.

No sábado com o jogo Joinville e Assis, e no domingo com Flamengo e Brasília, confirmamos que a realidade da dupla armação vai se consolidando, assim como o transito no perímetro interno já vai sendo bem explorado pelas equipes, ao manterem seus homens altos o mais próximos às cestas e em constante movimentação em trocas, bloqueios e eficientes posicionamentos nos rebotes ofensivos.

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O ALTO PRÊÇO DA…

Ao final do desastre de hoje, o técnico da equipe brasileira se sai com essa: “O nosso banco reagiu muito bem, e marcou como devia, mas naquele ritmo não agüentaria até o final…”. Leu a bola de cristal errada, além de esquecer que aquela seria a única oportunidade de vencer dentro de um panorama técnico eivado de equívocos e intervenções erradas. Naqueles momentos, onde as reservas Natalia, Mamá, Karla, Chuca e Francilene, com seus físicos enxutos, velozes, elásticos, pressionavam as adversárias de forma avassaladora, reequilibrando uma partida que até aquele momento, por força da nossa lentidão defensiva, inadequação física, se comparada às longilíneas e velozes bielorussas, apontava nítida vantagem das mesmas ao levarem de vencida nossas jogadoras nos rebotes e na conquista de espaços vitais aos arremessos, tanto fora, como, e principalmente, dentro do perímetro. Era notória a incapacidade de nossas robustas pivôs nas disputas corpo a corpo pela ausência de velocidade, e pela teimosa insistência de fazerem um jogo interior de passes no ataque partindo de posições fixas, facilitando as rápidas interceptações das defensoras. Leia mais »