COMEÇAR DE NOVO (OS TRÊS PRIMEIROS DIAS)…

Estou em Cabo Frio, e até hoje cedo afastado da internet pela incompatibilidade de meu laptop com a rede do hotel, sem a mais remota possibilidade de se darem bem.

Por isso, não tenho tido acesso ao blog nos últimos cinco dias, defasando-o lamentavelmente, no que peço sinceras desculpas.

E foi um dos jogadores que me propiciou a retomada do blog, ao me emprestar um Vivo 3G, que devidamente espetado me devolveu  o controle do mesmo.

E que formidável grupo de jogadores, que fazem de tudo para exequibilizar  sua equipe, desde a minha reserva no hotel, a alimentação de todos num restaurante conveniado, da reserva dos horários no ginásio municipal, até a manutenção de uma unidade de pensamento que une e fortalece a todos por um objetivo comum, o de disputar com orgulho e dedicação a Copa Brasil da região sudeste.

São onze ao todo, completando a equipe comigo na direção técnica, sem assistente, sem equipe de apoio, e contando com mais um abnegado na função de diretor plenipotenciário.

Realmente são um grupo carente de quase tudo, mas que retiram dessa situação anômala toda uma força contagiante e promissora, na qual creio estar inserido neste exato momento, e se me perguntarem seriamente- Como, e porque?-  só teria uma resposta convincente a dar – Por que me contagiei pela bela promessa que todos eles representam.

Treinamos duro a três dias, como sempre gostei de treinar, partindo dos fundamentos, os velhos, tradicionais, básicos e sempre esquecidos fundamentos, sim senhores mestres do grande jogo, fundamentos com jogadores adultos, alguns para lá de veteranos, alguns que nunca treinaram dessa forma, mas todos, respeitosamente imbuídos da dura e sacrificada proposta que propus, sem falsas promessas, sem pseudos enganos, mas plena de sinceras e bem vindas esperanças.

Pela premência de tempo, já que na próxima terça feira enfrentaremos o Macaé em seus domínios, e na quinta, o Tijuca em casa, fomos obrigados a saltar algumas etapas do plano inicial de treinamento, etapas estas que pretendemos retomar na semana do carnaval.

E como já tinha feito quando dirigi a equipe do Saldanha da Gama no NBB2, passo a partir de agora a relatar dia a dia todo o trabalho de formação, organização e treinamento dessa corajosa equipe de Cabo Frio, bela cidade litorânea de meu amado estado do Rio de Janeiro, como um preito de respeito aos jovens técnicos do país, tão sequiosos de aprendizagem, não aquela de 4 dias assistindo palestras e relatórios estéries, e sim acompanhando uma real e impactante experiência, da qual podem e devem participar sempre que desejarem, mesmo cercada de carências materiais e orçamentárias, mais plena de força e coragem de enfrentar o novo, o inusitado, com responsabilidade e conhecimento.

E fico a pensar seriamente ao me debruçar por sobre a bela Praia do Forte, do quanto de potencial existente nessas belas e ricas cidades da costa fluminense, poderia influenciar, desenvolver e soerguer o grande jogo em nosso país, tão carente de novos rumos, de novos e determinantes desafios.

Então, vamos à luta, e quem sabe…

Amém.

OBS-Foto do circuito inicial de fundamentos, e o treino em si.

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EDSON…

O Edson, mais um dos grandes se foi, depois de uma vida plena de trabalho e dedicação ao ensino, à educação, ao basquetebol.

Conheci-o jogando em 1957 pela equipe de aspirantes do CR Vasco da Gama, numa época de grandes campeonatos no Rio de Janeiro, e particularmente neste, por um fator pouco conhecido, e hoje esquecido, varrido para baixo do tapete da história, o mortal e estratégico arremesso de gancho.

Edson Bispo pelo Vasco da Gama, e Arnaldo Matta pelo Grajaú TC foram protagonistas de uma das mais belas rivalidades dentro de uma quadra, ao disputarem palmo a palmo o título de cestinhas e de campeões, num empolgante campeonato que ainda contava com o Flamengo e o Tijuca na ponta da tabela.

O Edson era destro, e seu gancho era frontal a cesta, e o Arnaldo, canhoto, o executava sempre com o auxilio da tabela pelas laterais. Marcavam-se arduamente, e pontuavam freneticamente através um estilo de arremesso que somente anos depois foi consagrado pelo grande Lew Alcindor, depois Karin Al-Jabbar.

Foram jogos empolgantes e inesquecíveis, num duelo inimaginável nos dias de hoje, onde as enterradas premiam aqueles que simplesmente não sabem arremessar, ainda mais de gancho.

Neste ano o Edson saiu vencedor, mas no seguinte foi a vez do Arnaldo que levou o pequeno e bravo Grajaú TC ao tri-campeonato da categoria.

Logo a seguir o grande Edson se transferiu para São Paulo, onde iniciou uma carreira brilhante e irretocável. Ambos, alcançaram a seleção brasileira, assinando um estilo de arremesso até hoje insuperado em nosso país, a arte do gancho, privilégio de quem realmente sabe arremessar.

Em 1962, com a Escola Carioca de Basquete, pretendi levar a equipe para jogar em São Paulo, e foi através do Edson que conseguiu o aval do Palmeiras, onde trabalhava na base, na garantia de nossa estadia no complexo desportivo da Água Branca. Fizemos jogar nossos Infanto-Juvenis (fotos), que mais adiante revelaram jogadores de alto nível, como o Peixoto e o Paulo Cesar na Escola,  o Jairo e o hoje grande técnico Claudio Mortari, pelo Pameiras.

Daí em diante mantivemos uma sólida camaradagem, regada a ótimos papos quando nos encontrávamos pelas quadras cariocas e paulistas, principalmente se o seu grande e inesquecível amigo, o Chocolate, estivesse presente.

O Edson foi um exemplo de professor, técnico e jogador, sempre ao seu tempo, sem correrias e ultrapassagens  que ferissem a ética, a justiça, o bom senso. Foi, e sempre será lembrado pela correção e pelo espírito amigo e agregador.

Sentirei saudades de sua presença, que mesmo esporádica, marcava a quem privasse da mesma. O Edson era o Cara.

Amém.

OBS – Primeira foto- Equipe Infanto da ECB

Segunda foto- Equipe Infanto da SE Palmeiras

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OS DIFERENCIADOS…

‘Aqui não queremos mais um, mas o diferenciado’, diz técnico da sub-19

Em Minas, jogadores passam por rotina puxada com Neto e Magnano para saber se estão aptos a jogar e suportar a pressão de defender o time principal

Por Danielle Rocha Direto de São Sebastião do Paraíso, MG


Há menos de uma semana, as famílias foram deixadas para trás, e a rotina mudou. O endereço passou a ser um hotel em São Sebastião do Paraíso, de onde 16 meninos partem duas vezes por dia em busca do sonho de vestir a camisa da seleção brasileira adulta. A caminhada até a Arena Olímpica dura cinco minutos e é feita rigorosamente sem atrasos. Lá, José Neto, Rubén Magnano e uma comissão técnica completa aguardam pelos jogadores, entre 15 e 18 anos, para ajudá-los a desenvolver suas potencialidades. Além de todos os testes e treinamento puxado, é preciso também seguir uma cartilha nos próximos seis meses. No vestibular do basquete, só passa quem tiver maior capacidade de suportar a pressão.

– Aqui não queremos mais um jogador, queremos o diferenciado. Esses meninos foram observados por mim e pelo Rubén, e foi muito importante ter o aval, o feeling dele durante o processo de escolha porque ajudou a formar uma geração vitoriosa na Argentina. O objetivo é desenvolvê-los, adaptá-los às posições que se enquadram melhor, para que possam chegar à seleção principal mais para frente. Todos têm potencial para estourar e já entenderam o que queremos deles. O basquete internacional exige cada vez mais versatilidade. O mundo procura isso para tornar o jogo imprevisível – disse Neto, técnico da seleção permanente sub-19.


É preciso também mostrar atitude e responsabilidade, apesar da pouca idade. Como Magnano gosta de dizer, não se trata um quartel e nem de um mosteiro, mas algumas regras precisam ser seguidas. Uma delas é comunicar sempre as saídas.

– Eles não vão ser vigiados e não vamos privá-los de fazer coisas. Mas é preciso seguir horários e só podem sair na folga para alguma cidade vizinha se tiverem a autorização dos pais. Também iremos cobrar e acompanhar os estudos porque estamos formando pessoas. Aqui seremos técnicos, pais e irmãos. Eles vão aprender a dividir as coisas, e o grupo vai crescer com as diferenças de histórias de cada um. Há gente aqui que veio de família com vida muito difícil e está pegando esse desafio com fome, como uma oportunidade de mudar.

Para que não haja excesso no empenho, os jogadores estão sendo acompanhados pelo fisiologista Rafael Fachina, que montou um programa inspirado no que é feito nos laboratórios olímpicos da Austrália e da Inglaterra. Todos serão foram mapeados e serão reavaliados a cada dois meses com testes que indicam o índice de fadiga, a potência, capacidade de reação a estímulos, velocidade e agilidade.


– Costumo dizer que sou para eles como a telemetria na Fórmula 1 e a bússola para o marinheiro. Os testes dão o caminho para o preparador físico e o treinador. Nós podemos saber o que está limitando a evolução deles, que modelos táticos podem ser aplicados para aquele momento e fazer treinamentos individualizados. Os aparelhos de musculação que estão para chegar foram escolhidos especialmente para o tamanho deles e todos estão sendo filmados diariamente para que os movimentos sejam mais bem avaliados e corrigidos. Há meninos com faixas etárias diferentes e será um desafio muito grande.

A partir da próxima segunda-feira uma nutricionista e um psicológo se juntarão ao grupo. Os treinos ficarão mais fortes e sobrará pouco tempo para pensar em outra coisa que não seja basquete. Se alguém reclama? A resposta vem em forma de sorriso e um “tem que ser assim mesmo!”

Todo professor bem formado e informado sabe muitíssimo bem que pré e pós adolescentes, dificilmente podem ser classificados esportivamente como diferenciados nas modalidades coletivas, e quando muito se encaixariam na definição de talentosos, onde muito poucos darão seguimento às suas potencialidades, e em muitos casos, nenhum.

Durante os sombrios anos da guerra fria, os países do leste europeu e a China continental saíram em busca dos jovens desportistas diferenciados, e em nome dessas pesquisas muitas barbaridades foram cometidas pelos cientistas da performance e da medalha a qualquer custo. Muitos ainda sofrem os efeitos colaterais advindos daquela política que tinha como objetivo a propaganda do regime vigente.

Muitos destes países, após a derrocada comunista se voltaram para a educação de alta qualidade de seus jovens, e já começam a garimpar resultados em todas as áreas, das ciências exatas às humanas, nas artes e no desporto.

Em terras tupiniquins, ainda se propaga o lema – “Aqui não queremos mais um, mas o diferenciado”, numa tosco review do fracasso totalitário, quando deveríamos nos lançar de encontro às soluções educacionais que sucederam aquela malograda experiência da guerra fria, e com uma vantagem incomensurável, a de não ter sofrido as agruras por que passaram aqueles povos e seus jovens.

Mas não, a sede de resultados e possíveis medalhas em 2016, empurram jovens nos braços de uma aventura cientifica falida no passado, centrando em 16 jovens objetivos que deveriam ser formulados à massificação da modalidade, nas escolas, nos clubes, nos parques, e não numa cidadezinha mineira à sombra de uma elitização desproporcional e absurda.

-“O objetivo é desenvolvê-los, adaptá-los às posições que se enquadram melhor, para que possam chegar à seleção principal mais para frente. Todos têm potencial para estourar e já entenderam o que queremos deles. O basquete internacional exige cada vez mais versatilidade. O mundo procura isso para tornar o jogo imprevisível”.

Leram bem essas afirmações, vislumbraram o foco da questão, o objetivo básico dessa aventura que está sendo perpetrada junto a jovens de 15 a 19 anos?

Primeiro, desenvolver e adaptar a turminha de diferenciados nas posições de 1 a 5 como determina e exige o basquete internacional que busca (equivoco deslavado…) a versatilidade e a imprevisibilidade do jogo?

Mas como ser isso possível num universo técnico tático em que todos jogam e atuam iguais dentro de suas mini capitanias hereditárias de 1 a 5?

Exatamente por esse fator igualitário é que se insurge matreiramente o diferencial físico,com suas valências “cientificamente” impostas através testes que visam acentuar e referendar tal diferencial.

Logo, o raciocínio mais simplista confere ao estado atlético a supremacia nas posições especializadas de 1 a 5, numa apologia definitiva dos embates 1 x 1 que encontram na NBA seu ícone incontestável.

Jogar e atuar diferentemente da matriz internacional sequer passa nas extraordinárias e inteligentes mentes que dirigem e formam nossos jovens nas seleções, pois para que isso fosse factível muita coisa teria de ser mudada, estudada e pesquisada de verdade, trabalhos estes incompatíveis com a mesmice endêmica que professam. Por que mudar o que corporativistamente é aceito por todos? Para que complicar o que tem e vem garantindo polpudos empregos a uma elite que domina nosso basquete nos últimos 20 anos? ( E como um profissional altamente qualificado como o Rubén Magnano se submete a ceder seu aval, “seu feeling” a escolhas pessoais do técnico da equipe?)

-“Também iremos cobrar e acompanhar os estudos porque estamos formando pessoas”.

Mas como ser isto possível se –“A partir da próxima segunda feira uma nutricionista  e um psicólogo se juntarão ao grupo. Os treinos ficarão mais fortes e sobrará pouco tempo para pensar em outra coisa que não seja basquete. Se alguém reclama? A resposta vem em forma de sorriso e um “tem que ser assim mesmo!”.

Se eu fosse um dos pais desses jovens reclamaria veementemente, aliás, sequer permitiria que um filho meu servisse de cobaia a experimentos inspirados em laboratórios olímpicos da Austrália e da Inglaterra, ainda mais aos 15-19 anos.

E pensar que já dominamos a arte de formar excepcionais jogadores de basquete, contando com o conhecimento e o domínio do grande jogo por parte de grandes mestres, vendo-o praticado em todo território nacional, e agora entregue a cientistas e…

Definam vocês…

Amém.

MORIR O VIVIR CON LOS TRES PUNTOS…

EIS UMA DEFESA CONSISTENTE DE SUA OPINIÃO SOBRE OS 3 PONTOS.

Pedro Rodrigues

Morir o vivir con los tres puntos:

De: Víctor (Vitito)  Ojeda

El  Tiro  de Tres Puntos: (Análisis)

De: Víctor (Vitito)  Ojeda

El  tiro  de tres puntos  ha revolucionado  el  baloncesto  de tal  manera  que ha creado  situaciones de análisis  profundo  entre los entrenadores buscando los puntos que afectan o  de beneficios en  la posición ofensiva y  defensiva a tomar.

La regla de  tres punto  fue introducida en  la liga ABA en  el 1967-68, Luego  en  el  1975-76  fue utilizada  en  el  NBA.

Esta regla de tres puntos versus dos punto  ha  transformado   a los entrenadores  en  matemáticos.

Los entrenadores inteligentes han analisados  y  establecidos  que tirando un 33% de la línea  de tres puntos  pueden  anotar hasta un  50%  mas que los tirados de 2 puntos.

La regla de tres puntos en NCAA fue establecida  después  que se utilizo  en  el  NBA.

Esta regla  revoluciono  el  baloncesto  dándole  una nueva dimensión  al  juego  ofensivo  y defensivo.

La regla cambio todos los sistemas de entrenamiento  al  igual  que los jugadores tuvieron  que mentalizarle para poder ejecutar  al  tener que utilizar mayor  esfuerzo  en  la ejecución .

Cuando  el  NBA se decidió  extender  el  arcos  de los 3 puntos, 21”  hacia atrás después  un análisis previo, se establecieron   3 teorías o  argumentos  para establecer la linea de 3 puntos estos los siguientes:

1.      Argumento  1- (Bueno) -Los jugadores  buscaran  un mejor  tiro.

Con la extensión  se tomaran  menos tiros  de 3 puntos   y los equipos comenzaran  a tomar más tiros adentro, cerca del  canasto para  lograr un mayor por ciento  de tiros. Solo  los tres puntita  utilizaran  el  área de 3 puntos.

2. Argumento  2-  (Mejor) -Los jugadores  tendrán mas  espacio  disponible  en  la cancha  para sus tiros.

Por lógica  hay  mas  alternativas, espacio  y  recursos  para el  jugador tomar sus tiros.

3.     pos. Argumento  3-(Muchos mejor)- Las  estadísticas  demuestran l   los pocos  tiros adentro tomados históricamente por los equipos.

Estas estadísticas les  indico  y le dio  la razón   para mover la línea.

En  el  1997 por ejemplo el  equipo de la NCAA  tuvo  el  mejor  por cientos de tiros  tomados  del  área  de 2 puntos y el por ciento mayor  de anotaciones en  su  liga .

También  el  estudio  nos indica que  el  equipo  tomo  muy  pocos tiros de  3 puntos  tomado  solamente  10 tiros  de 3 puntos por juego y fue el líder   ofensivo entre los mejores de  liga.

Luego  de un  estudio  prolongado  sobre el  uso  del  tiro  de tres punto  para abrir más  el  área ofensiva. Los técnicos de baloncesto   se han  tenido   que convertir  en  matemáticos descifrando  que factor es el  mas conveniente  para su  equipo , tirar del  área de 2 puntos  para obtener  un 44% o  tirar  de 3 puntos  para conseguir   un 34%.

La disyuntiva estriba  y se entiende  que un  que un 33%  anotado   desde la línea de 3 puntos  se puede anotar mas puntos  que un 50 %  desde el  área  de 2 puntos.

Pregúntate ¿Qué prefieres  tu  un 34 % desde la línea  de 3 puntos  o un  50%  del  área  de 2 puntos.

Lógicamente hay  que tener  en  consideración   muchos factores  sobre  los quilates  de los tiradores , pero  en  términos del  valor  del  tiro, hay que examinar  el  producto.

La formula  es simple: Si  Larry  Ayuso  anota  34 tiros de 3 puntos  de un total  100 tiros.

¿Cuantos puntos anoto?

La repuesta  102 puntos (34 x 3)  Si  Carlos Arroyo  toma  100 tiros  y anota 44 puntos ¿cuantos puntos anoto?

88 puntos (44 x 2). ¿Gano  Carlos   Arroyo?

Siendo realista  en  la evaluación  del  producto .¿ Prefieres tirar  de un 33% del área de 3 puntos  o un 44 de 2 puntos?.Les presento  este pequeños análisis   ya que  se ha desarrollado  un  abuso de forma desmedida  la utilización  del  tiro de 3 puntos… máxime que el  tiro  es tomado por jugadores que no son  especialista  en  este tiro.

Debemos preguntarnos  si  un equipo con 15 puntos  de ventaja  debe  desarrollar o mantener  su  juego  en  el  perímetro de los tres puntos o debe trabajar en otras areas del  juego   para ir debilitando  al  oponente como  es ir a los rebotes , lograr faltas personales e ir  la linea  y trabaja mas en  equipo.

Veamos:

Queda establecido  que el  juego  de 3 puntos  limita  el  juego  ofensivo de los hombres grandes en  el  área de la pintura.

Por tal  razón  la oportunidad  de poner  la defensa en  dificultades   por faltas personales, disminuye,  la oportunidad  de ir a la línea de tiro libre que tan importante es merma y los hombres en  la defensa juegan  mas sueltos  ya que la bola no  llega adentro  de la pintura con la frecuencia deseada.

Ante  esta situación  los hombres altos  se mantiene mucho  mas tiempo  en  el  juego  ya que no  cometen  faltas personales.

Sea usted  el  juez.

Si la línea  se movió  hacia atrás con  el  propósito  de conseguir   un mayor espacio  y  lograr  un mayor por ciento  de tiros de 2 puntos en  ese perímetro. Eso  no  ha ocurrido , básicamente  son  muy  pocos los jugadores que   desarrollan  un    tiros de  2 puntos,  se tira de 3 puntos o  se penetra esa es la mayor acción que se vine desarrollando  en  el  baloncesto  actual. Eso  contradice  lo  el  propósito del  cambio  de la regla de 3 puntos.  Esto  contradice  lo  anterior establecido.

¿Se debe utilizar   los 3 puntos  para vivir  o  morir  en  el  juego o  solamente  como  táctica de juego?

Veamos  varias situaciones que ocurren  en  el  juego, con  9: 54 por jugar  del  primer parcial  y  de inmediato  un jugador utiliza un tiro  de 3 puntos .

Nos preguntamos.

¿Que razón  lógica  para tirar de 3 puntos hay  en  ese  momento para benéfico  del  equipo   y del  jugador?

Todavía  el  jugador  y el  equipo no  se han  mentalizado  y no  han  identificado  el  tipo  de defensa que utilizara el  equipo B.

En  esa misma  línea de acción   falta 23  segundo  por jugar   con la anotación  empatada  a 85 puntos.

Usted cree que  la decisión  correcta  a tomar  es tirar de la línea de 3 puntos para ganar por 3 puntos o   para jugar un tiempo  extra o  el  jugador debe buscar penetración  para lograr un tiro  de 2 puntos y  conseguir  una falta personal.

Otra situación  para analizar es beneficioso  tirar de 3 puntos ganado  por 1 punto faltando  10 segundos  para finalizar el  partido.

¿La jugada  o tiro  de 3 puntos  limita  al  jugador  a emularse  en  el  juego  de conjunto?

El  tiro de 3 puntos levanta pasiones es  el equivalente   al  cuadrangular en  el  béisbol  y  el  gol  en  el  balompié.

Por tal razón  es un gran  atractivo para el  jugador  como  para el  fanático.

Cuando  el  tres puntista manifiesta su   pensamiento   solamente en  su  tiro   se olvida de otras responsabilidades de mucha importancia  en  el  juego , como  es la defensa , tirar cortinas , velar el  balance defensivo  , ayudar  en  la defensa las  penetraciones , lo  cierto  es que nada se ve  en  este tipo  de jugador, no  cumple con sus roles.

Limita la creación  de nuevas situaciones de juego y  no  juega  para el equipo ya que no tiene otras responsabilidades en  el  juego.

No  demuestra mucho  interés el  la defensa.

Debemos tener en  cuenta que esto   tipo  de juego   se refleja  en  los niños, creando  un individualismo  muy  marcado  en las categorías menores.

¿Cuál  es tu  opinión?

Artigo enviado pelo Prof. Pedro Rodrigues de Brasilia, corroborando com a luta que

travo pela utilização responsável dos arremessos de três por nossos jogadores e técnicos.

DANDO AS CARTAS…

SELEÇÃO MASCULINA INICIA TESTES FÍSICOS
07/02/2011 22:38 h

Os 16 atletas da seleção brasileira de desenvolvimento realizaram testes físicos específicos para a prática do basquete. O fisiologista Rafael Fachina e o preparador físico Diego Falcão utilizaram fotocélulas para marcar o tempo dos atletas no teste de velocidade. Os jogadores ainda serão avaliados na plataforma twin plates da Globus, que tem como objetivo analisar os saltos.

“Estamos finalizando a primeira fase de avaliações. Os testes servem para verificarmos a resistência e a velocidade dos jogadores. Com os resultados, teremos informações de cunho científico para direcionamento do treino e também fazer um mapa do atleta, para que o preparador saiba o que esperar fisicamente de cada um. Alguns atletas já possuem um ritmo muito bom e outros estão começando a parte do treinamento de alto nível. Após esta primeira etapa, que tem objetivo diagnóstico, faremos mais duas baterias para controle e evolução da performance”, comentou Rafael Fachina.

“Cerca de dois anos atrás o nível de um jogador era bem inferior, mas isso já evoluiu bastante. Nosso dever é continuar e aperfeiçoar essa mudança. Outro objetivo será o de transformá-los em grandes atletas, não só na estatura que já possuem, mas em jogadores rápidos, ágeis e funcionais para o exercício da modalidade. Com isso, teremos um time com velocidade e forte defensivamente.

Além disso, deixar cada um com o melhor nível possível de condicionamento, claro que de acordo com a resposta biológica individual”, disse o preparador físico da seleção de desenvolvimento, Diego Falcao.

18 de Janeiro de 2011 Comente Adicionar aos favoritos Enviar a um amigo Imprimir

NBB

Que tal minha gente, formidável, não?

Sou do tempo em que preparávamos jogadores através doses maciças de fundamentos, com seus posicionamentos exagerados, tanto nas flexões, como nas extensões dos membros inferiores, dos alongamentos nos passes, do controle sutil e básico do centro de gravidade nas paradas, partidas, dribles e fintas com e sem a bola, do posicionamento nos rebotes, onde o saltar mais alto na maioria das vezes cedia o domínio da bola ao mais bem colocado, no controle e domínio do binômio tempo/espaço, da exigência posicional a fundo nos deslocamentos e acompanhamentos defensivos, das longas sessões de arremessos que acompanhavam uma estrita e bem detalhada progressão pedagógica, dos duelos 1 x 1, onde o drible, a finta e a defesa eram exigidos ao máximo em seus fundamentais detalhes, onde as praticas em duplas, trincas e quadras aprimoravam resistências físicas e mentais, onde os técnicos exerciam seus conhecimentos do grande jogo, de seus fundamentos, de seus reais e decisivos objetivos, e quando uma ou outra deficiência de ordem física se manifestava pelas diferenças naturais aos jovens, em obediência e concordância a seus ritmos biológicos, atividades de reforço e de cunho aeróbico, e mesmo anaeróbico, eram utilizados complementarmente aos exigentes fundamentos. E grandes gerações assim foram formadas, vencedoras em mundiais e olimpíadas, plenas de saúde e força, jogadores de altíssima qualidade em que se transformaram, e não somente atletas como o são fabricados nos dias de hoje.

Preparadores físicos definem quem salta, quem corre mais, quem resiste aos trancos, quem arremessa de maiores distancias, quem pode se transformar “em jogadores rápidos, ágeis e funcionais para o exercício da modalidade”, orientando e fornecendo ao “preparador”(?) “informações de cunho científico para direcionamento do treino”, como se fosse a peça mestra e maestra da equipe em seu todo, como cientistas que julgam ser, acima de qualquer liderança, mais propriamente, acima do Técnico Principal, que pelo seu lado abdica servilmente de seu comando e total responsabilidade, permitindo que sua equipe seja transformada num bando experimental de atletas, e não, de jogadores de basquetebol.

“Discurso de velho, de ultrapassado, etc, etc, mas esquecendo que, mais do que eles todos sou um Doutor em Ciencias do Esporte, cuja tese versa coerentemente sobre…Basquetebol, e não “Twin plates da Globus”, seja lá que  nome for, mas que bem sei serem absolutamente incapazes de ensinar, vejam bem, ensinar convincente e decisivamente um jovem a driblar, passar, arremessar, defender, rebotear e jogar em equipe, o grande jogo.

Mais uma geração de jovens promissores estará se transformando cientifica e laboratorialmente em atletas de “alta performance”, mas que continuarão a tropeçar nos dribles e nas fintas, a arremessarem orgiasticamente dos três pontos, a passarem fora do tempo, a disfarçarem que defendem, a praticarem o sistema único de suas vidas, “especializando-se” nas posições de 1 a 5, e sendo hipnotizados e manipulados pelas indefectíveis pranchetas, que definem e ordenam o que fazer e como se comportarem como grandes, eficientes e científicos atletas que o instaram a pensar que são, mas que sequer desconfiam do que poderiam vir a ser se jogadores fossem, se como eficientes, inteligentes, criativos e autônomos jogadores fossem ensinados e preparados a se comportarem, a se independerem, tornando-se dessa forma, plenos no conhecimento de si mesmos e na aceitação do espírito comunitário e de uma verdadeira concepção do que venha a ser uma equipe de basquetebol. E ainda fico imaginando se toda essa bateria de testes científicos tivessem sido aplicados num Shaquille, num Jordan, num Bodiroga, num Duncan, num Bogues, com suas dilexias, estaturas e obesidades juvenis, nenhum teria sido aprovado.

Mais uma vez incorreremos no erro, no supremo e suicida erro de substituir o preparo fundamental de jovens jogadores, a plena continuidade de seus estudos, pela premissa cientifica de quem absolutamente nada entende do grande jogo, absolutamente, nada, mas que praticamente, dão as cartas, em nome da ciência.  Mas que ciência, a do jogo? Creio que não…

Amém.

LUCAS…

Quando cheguei em Vitória para assumir o Saldanha da Gama a equipe estava desfalcada de um jovem jogador, que aos 21 anos se encontrava em forte tratamento para dores nas costas, cuja origem, provavelmente seria uma hérnia de disco, daí as longas sessões de fisioterapia, no sentido de habilitá-lo aos treinos.

Por isso, só fui conhecê-lo duas semanas após o início de meu trabalho, e de uma forma inusitada, pois ao chegar cedo ao ginásio o encontrei praticando arremessos. Perguntei quem era, e há quanto tempo já estava na quadra. Sou o Lucas, respondeu solícito, e já estou aqui a mais de uma hora, pois como moro muito longe, tenho de pegar uma das três conduções muito cedo. Perguntei se estava bem, e tive como resposta um belo arremesso à cesta, parecia estar.

Fui ao excelente fisioterapeuta Marcos que o orientava e pedi sua opinião. Pediu-me para ir devagar com ele, a fim de que a lesão não retornasse. E assim foi feito, e aos poucos o Lucas foi se entrosando a equipe

O Lucas era muito forte e apesar de seus 2 metros saltava e disputava a bola com jogadores mais altos, mas tinha um senão que o prejudicava defensivamente, não falava, não se comunicava para as trocas e os bloqueios, o que o deixava muitas vezes sem as coberturas necessárias.

Mas aos poucos foi se soltando, dentro de um ritmo mais contido, a fim de que se recuperasse totalmente da insistente lesão.

Viajamos para Bauru e logo a seguir para Assis, para jogos extremamente difíceis, nos quais seria pouco provável que atuasse, servindo a viagem como uma necessária aprendizagem no mundo do basquete de alto nível. Mas aproveitei a oportunidade para conhecê-lo melhor, e conversamos muito, sobre família, estudo, esporte e objetivos futuros. Disse-me que voltaria aos estudos, e que se dedicaria mais intensamente aos treinamentos, pois  estava interessado em se desenvolver como um ala pivô de grande mobilidade, que era uma das exigências técnicas originada pela utilização do sistema de 2 armadores e 3 pivôs móveis que introduzi na equipe.

E o Lucas começou a falar, a se comunicar, irradiando uma ainda muito contida alegria de um jovem com todo um futuro pela frente.

Na última noite em Assis, no restaurante que jantávamos, resolveram todos pescar carpas em um pequeno lago do local, e a estrela da noite, para a alegria geral foi o Lucas, com seus dois troféus habilmente pescados, os únicos da noite.

A temporada foi chegando ao fim, e emergindo daquela excelente equipe três jovens se anunciavam para a próxima jornada, e o Lucas era um deles.

Hoje pela manhã recebo um telefonema do secretário do Vitoria/CECRE, que a  pedido do Dr.Alarico Lima, seu presidente, me comunicou o falecimento do Lucas, vitima de um câncer no fígado, aos 22 anos de idade.

Foi um choque. E chorei a perda de um jovem com quem conversava sobre planos e sonhos de vida, e que me privilegiou a oportunidade de ensinar um pouco do que sei do grande jogo, que ficou um pouco menor com a sua prematura partida.

Que os deuses, em sua imensa sabedoria o acolham com carinho e desvelo.

Amém.

PS- Foto 1- Equipe do Saldanha, o Lucas é o numero 9

Foto 2 – A pescaria do Lucas em Assis.

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MEDIANDO…

Foi como uma queda de braço entre o Super Homem e o coelho Pernalonga, ou seja, sem chance nenhuma para o coelho, ou melhor, a LNB. A Globo impôs o jogo unilateral, acenando com um audiência milionária, e levou a decisão do NBB4 em 2012 para um jogo único, e estamos coversados.
Acho que não, basqueteiros do meu país, a não ser que até a formula da competição em seu todo também passe pelo crivo da emissora. Se não, basta que a LNB entregue à faraônica produção global um autêntico e decisivo jogo final a ser veiculado em TV aberta, mas privilegiando seu direito de formular as regras da disputa, até o clímax entre os dois finalistas.
Nesse caso, o tão criticado quadrangular semi final, poderia perfeitamente ser transformado em dois playoffs (como eram…) de 3 ou 5 jogos, que definiriam as duas e inegáveis melhores equipes, que por seu lado disputariam um terceiro playoff de 3 jogos que definiria o mando de campo da grande final (que é uma variável importantíssima para ambas as equipes), atendendo as duas torcidas, e privilegiando uma delas com a grande e globalizada decisão.
No caso de uma exigência de quadra neutra, o argumento superior a ser defendido seria o do apoio maciço de uma torcida que se fez merecedora por sua fidelidade, de assistir e torcer pela sua equipe, em sua cidade, em seu ginásio, cabendo à TV Globo transmitir um grande jogo prestigiado por aqueles que justificam a existência das grandes equipes, seus adeptos, seus fieis torcedores.
Não é uma solução ideal, mas mantêm a tradição vencedora dos playoffs, filtro inconteste para a definição dos melhores, mesmo aquele sugerido para a definição do mando de quadra, que no futuro, quando o bom senso imperar, será aquele que definirá o campeão, tendo seus jogos, todos, televisionados, como deveria ser desde agora.
Creio que tal estratagema atenderia a todos os interessados, à Globo que manteria incólume sua decisão de jogo único, e à LNB, que manteria seus playoffs intocados, menos o último.
Esta seria a minha proposta junto a reunião do  comitê de técnicos da LNB, caso tivesse sido convidado para participar da mesma em Franca, conforme a estipulada e aceita resolução de seus membros quanto aos técnicos que dirigiram equipes no NBB, para que os mesmos fizessem parte do comitê.
Agora, se a Globo também tem poderes de interferir na formulação dos campeonatos da LNB, ai minha gente… respondam vocês.
Amém.